Segundas intenções
Quem não tem?
Os ajuizados que me perdoem.
Meu canto não é minha única voz.
Costumo dar vida ao que não existe;
Pois vivo,me encanto,desejo.
Há tempos perdi minha inocência.
O desconhecido,as flores,as borboletas,
A lábia e o prazer me encantam.
Me cativo por algo que não compreendo,
Mas sinto.
O que me seduz e fascina não é a beleza,
Mas sim as segundas intenções.
Enquanto travam espadas e beijos pelo amor,
Minha intensa fantasia é o predador.