secreto desejo
para o poeta
a beleza da
fantasia
é realidade
utópica do
imaginário
enlouquecido
jura sanidade
no auge
da loucura
no tédio de
existir
é volúpia
do sonho
parte do
real desvanecido
espectro de fantasma
vivo
ferve a carne e
sonho
regado pelas
lágrimas
inveja os que
dependem de
chuva
submetido ao
horror
sem suportar
o silêncio
dos astros
é profeta
das cinzas
amaldiçoadas
a tocar o sono
vê fantasmas
pensando rabiscos
no caderno
sem nada a
dizer
inadaptados para
o demasiado
trabalho
na memória
do tempo
tem esperança
na morte
carrega um
morto vivo
que vive
com ele
neste momento
acende o
cigarro e
olha a
mesma merda
de tentar
manter o equilíbrio
tropeçando no
desconhecido
no tropeço
jogando com o
destino
deseja e
ama o secreto
abismo.
Hilda Helena Dias
Arte: Tulio Pericoli, Virginia Woolf 1987
para o poeta
a beleza da
fantasia
é realidade
utópica do
imaginário
enlouquecido
jura sanidade
no auge
da loucura
no tédio de
existir
é volúpia
do sonho
parte do
real desvanecido
espectro de fantasma
vivo
ferve a carne e
sonho
regado pelas
lágrimas
inveja os que
dependem de
chuva
submetido ao
horror
sem suportar
o silêncio
dos astros
é profeta
das cinzas
amaldiçoadas
a tocar o sono
vê fantasmas
pensando rabiscos
no caderno
sem nada a
dizer
inadaptados para
o demasiado
trabalho
na memória
do tempo
tem esperança
na morte
carrega um
morto vivo
que vive
com ele
neste momento
acende o
cigarro e
olha a
mesma merda
de tentar
manter o equilíbrio
tropeçando no
desconhecido
no tropeço
jogando com o
destino
deseja e
ama o secreto
abismo.
Hilda Helena Dias
Arte: Tulio Pericoli, Virginia Woolf 1987
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