sábado, 21 de novembro de 2009

Da informação ao conhecimento


Há muito tempo temos comentado na blogosfera sobre o descaso com a Educação e lendo o blog do Diguinidade fico triste porque as coisas começaram um caos e estão terminando piores.
A escola deve ser um espaço de tratamento,organização e mapeamento de informações relevantes à construção de significados.
O principal objetivo da escola não é transmitir informações,mas conectar conhecimentos.
A escola é um espaço social em que a construção do conhecimento pode ser ampliada pela troca de saberes e de experiÊncias entre professores,demais funcionários e alunos.Em síntese,a escola é um espaço em que o conviver relaciona-se diretamente ao processo de transformação da informação em conhecimento e à construção de conexões entre os diversos saberes.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Ensino e educação de qualidade (!?)


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José Manuel Moran

Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância

Texto publicado no livro Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica, 12ª ed. Campinas: Papirus, p.12


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Há uma preocupação com ensino de qualidade mais do que com a educação de qualidade. Ensino e educação são conceitos diferentes. No ensino se organizam uma série de atividades didáticas para ajudar os alunos a que compreendam áreas específicas do conhecimento (ciências, história, matemáticas).



Na educação o foco, além de ensinar, é ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter uma visão de totalidade. Fala-se muito de ensino de qualidade. Muitas escolas e universidades são colocadas no pedestal, como modelos de qualidade. Na verdade, em geral, não temos ensino de qualidade. Temos alguns cursos, faculdades, universidades com áreas de relativa excelência. Mas o conjunto das instituições de ensino está muito distante do conceito de qualidade.



O ensino de qualidade envolve muitas variáveis:

Organização inovadora, aberta, dinâmica. Projeto pedagógico participativo.

Docentes bem preparados intelectual, emocional, comunicacional e eticamente. Bem remunerados, motivados e com boas condições profissionais.

Relação efetiva entre professores e alunos que permita conhecê-los, acompanhá-los, orientá-los.

Infra-estrutura adequada, atualizada, confortável. Tecnologias acessíveis, rápidas e renovadas.

Alunos motivados, preparados intelectual e emocionalmente, com capacidade de gerenciamento pessoal e grupal.

O ensino de qualidade é muito caro, por isso pode ser pago por poucos ou tem que ser amplamente subsidiado e patrocinado.
Poderemos criar algumas instituições de excelência. Mas a grande maioria demorará décadas para evoluir até um padrão aceitável de excelência.
Temos, no geral, um ensino muito mais problemático do que é divulgado. Mesmo as melhores universidades são bastante desiguais nos seus cursos, metodologias, forma de avaliar, projetos pedagógicos, infra-estrutura. Quando há uma área mais avançada em alguns pontos é colocada como modelo, divulgada externamente como se fosse o padrão de excelência de toda a universidade. Vende-se o todo pela parte e o que é fruto as vezes de alguns grupos, lideranças de pesquisa, como se fosse generalizado em todos os setores da escola, o que não é verdade. As instituições vendem externamente os seus sucessos - muitas vezes de forma exagerada - e escondem os insucessos, os problemas, as dificuldades.


Temos um ensino em que predomina a fala massiva e massificante, um número excessivo de alunos por sala, professores mal preparados, mal pagos, pouco motivados e evoluídos como pessoas.
Temos bastantes alunos que ainda valorizam mais o diploma do que o aprender, que fazem o mínimo (em geral) para ser aprovados, que esperam ser conduzidos passivamente e não exploram todas as possibilidades que existem dentro e fora da instituição escolar.
A infra-estrutura costuma ser inadequada. Salas barulhentas, pouco material escolar avançado, tecnologias pouco acessíveis à maioria.


O ensino está voltado, em boa parte, para o lucro fácil, aproveitando a grande demanda existe, com um discurso teórico (documentos) que não se confirma na prática.. Há um predomínio de metodologias pouco criativas; mais marketing do que real processo de mudança.
É importante procurar o ensino de qualidade, mas conscientes de que é um processo longo, caro e menos lucrativo do que as instituições estão acostumadas.


Nosso desafio maior é caminhar para uma educação de qualidade, que integre todas as dimensões do ser humano. Para isso precisamos de pessoas que façam essa integração em si mesmas do sensorial, intelectual, emocional, ético e tecnológico, que transitem de forma fácil entre o pessoal e o social. E até agora encontramos poucas pessoas que estejam prontas para a educação com qualidade.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Educação na Coréia do Sul

Essa eu amei, da professora Monica do blog ensianar projeto de Vida:


Os melhores alunos do mundo. Não são superdotados. Deram a sorte de estar na melhor escola do país que tem o melhor ensino básico do planeta.
Veja o que faz diferença:Na sala de aula, tudo o que é preciso para educar com motivação.
São oito horas por dia na escola. Estressante? Não, é divertido, dizem eles.
Todos têm notas acima de oito. O segredo é nunca permitir que o aluno passe um dia sem entender a lição, diz a professora, que ganha o equivalente a R$ 10,5 mil por mês.
É a média na Coréia, onde os professores precisam ter curso superior e são atualizados e avaliados a cada dois anos. Se o aluno não aprende, o professor é reprovado.
Tudo isso num país que nos anos 50 estava destruído por uma guerra civil que dividiu a Coréia ao meio, deixou um milhão de mortos e a maior parte da população na miséria. Um em cada três coreanos era analfabeto. Hoje, oito em cada dez chegam à universidade.
A virada começou com uma lei que tornou o ensino básico prioridade. Os recursos foram concentrados nos primeiros oito anos de estudo, tornados obrigatórios e gratuitos, como são até hoje. O ensino médio tem 50% de escolas privadas e as faculdades são todas pagas, mesmo as públicas.
Bons alunos têm bolsa de estudos e o governo incentiva pesquisas estratégicas.
O fato é que logo depois da reforma da Educação, a Economia da Coréia começou a crescer rápido, em média 9% ao ano durante mais de três décadas. E hoje, graças à multidão de cientistas que o país forma todos os anos, a Coréia está pronta para entrar no primeiro mundo, tendo como cartão de visitas uma incrível capacidade de inovação tecnológica. Desde a área de computação até na genética.
(Fonte: jornalnacional.globo.com)

Paralização na Rede Estadual

Aviso da guerreira Gracieteem Palavras acesas:

Dia 21 de outubro a categoria da educação vai fazer uma paralisação de 24 horas. Neste dia 21 haverá uma nova rodada de negociação com a SEPLAG, às 11 horas. Antes, dia 14, haverá uma reunião com a Secretaria de Educação.

O secretário Sérgio Ruy, SEPLAG, vai apresentar na próxima audiência um estudo para a adoção do salário mínimo nacional como piso salarial para os funcionários administrativos.

Quanto aos profissionais de 40 horas, a SEPLAG informou que foram feitas várias simulações para o enquadramento desse setor no plano de carreira e ficou de apresentar uma proposta oficial no dia 21.

É DE EXTREMA IMPORTÂNCIA A PARALISAÇÃO DO DIA 21 DE OUTUBRO. ESTAS QUESTÕES ESTÃO PENDENTES HÁ PELO MENOS 15 ANOS. SÓ COM MOBILIZAÇÃO E LUTA POR PARTE DA CATEGORIA É POSSÍVEL A VITÓRIA NA CONQUISTA DE DIREITOS.

É PRECISO OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!!!

Refletindo sobre o meio de transporte coletivo

Pensar sobre o meio de transporte utilizado na planície nos leva a refletir sobre o problema que tem afetado a quem o utiliza.
Passagem a R$1,00 é tudo de bom,mas não podemos ignorar os problemas relativo ao uso do mesmo.,pois esse tem deixado de ser eficiente,seguro e confortável e é necessário pensar em estratégias para diminuirmos deslocamentos dentro das cidades,reorganizando as moradias e as funções do bairro..
Moro em Santa Maria e o valor da passagem é R$11,45,embora a maioria pague R$1,00,o transtorno é grande pois o ônibus tem levado 4 horas de Campos à Santa Maria e tem apresentado o problema da super lotação,o ônibus tem quebrado com bastante frequencia e não faz nenhuma parada para os usuários ao menos ir ao banheiro.O ônibus tem lotado diariamente,pois moradores de diversos distritos embarcam no ônibus,como os de Guandú,Conselheiro,Morro do Coco...
A demora no deslocamento de um lugar a outro,a falta de segurança e o desconforto tem sido demais.
O que poderia ser feito?
De repente aumentar o número de Ônibus ou colocar ônibus direto para estes distritos mais distantes...
A falta de respeito tem sido demais......

domingo, 20 de setembro de 2009

Relacionamento entre governo e cidadãos


As relações entre governo e cidadãos necessita passsar por mudanças.Os cidadãos são os que elegem seus representantese nós somos vistos por eles como "clientes" das administrações publicas.

Já passou da hora de nós cidadãos termos um novo papel neste cenário e de sermos convidados a participar da formulação de políticas públicas,da tomada de decisões para o bem-estar coletivo.

É necessário representantes e representados encontrarem benefícios nessa tendência.O cidadão precisalargar de se comportar apenas como receptor de serviços públicos,e sim participar ativamente da formulação de políticas poúblicas em prol da comunidade.
Cidadania é participação.

Quando elegemos nossos representantes pensamos em sermos representados,mas esse mesmo governo age com independência,tornando impossível estabelecer conexões com as relações públicas.

Fico aqui imaginando como eu que trabalho para o governo,pois sou professora,fazer valer uma nova concepção de cidadão.

Fica complicado isso acontecer pois profissionais das relações públicas governamentais não informam a populaçãoe muito menos vciabilizam uma novaaneira depensar a política,novos momentos e oportunidades para o envolvimento em buscsa do bem-estar coletivo.

É necessário começar a trilhar um caminho para o reconhecimento de que a participação popular é positiva para ambas as partes e ninguem melhor que o profissional de relações públicas para construí-lo.

Muito há para dizer sobre as relações entre Estado,governo e cidadãos.História,evoluções,direitos e deveres,expectativas.No entanto,uma determinadaótica parece óbvia:O Estado existe em função do cidadão,governos somente são eleitos pelas mãos de cidadãose,finalmente,cidadãos dependem dos primeiros para garantir-lhes acesso a serviços essenciais para sua vida.Trata-se de uma relação de co-dependências e, por que não dizer,de uma possível e desejável cooperação.

Fazer com que governos se aproximnem dos cidadãos é fazer que haja entendimento mútuo.Representantes precisam conhecer as demandas da população.Para isso as relações públicas disponibilizam pesquisas e diagnósticos,das mais diversas formas e tecnicas.Para isso,basta uma decisão política.Para começar a trilhar o caminho até o cidadão,governos têm poder para chegar até eles.Prpofissionais de relações públicas podem trabalhar para isso.Comunicação dirigida,eventos,reuniões,canais de comunicação ouvidorias.Estratégias e instrumentos estão disponíveis.

POr outro lado,representados precisam de mais.Primeiramente,precisam reconhecer seu próprio papel neste contexto,conseguir responder a perguntas como "o que eu tenho a ver com o governo?", "o que o governo tem a ver comigo e com minha comunidade?".Compreeender que o governo está ali para representálo,para defender seus interesses,para servi-lo é o primeiro passo.

Sendo capaz de visualizar-se dentro do processo,o cidadão precisa ser convidado,envolvido na construção das políticas públicas.Dar oportunidades significa criar momentos,mas também criar disposição.O grande desafio do profissional de relaçoes públicas que trabalha na área gorvenamental não é oferecer momentos e espaços para a participaçãopopular,mas sim envolver cada indivíduo nesse processo>os resultados ,com certeza,serão compensadores.
Depois de participar de uma decisão para o bem da coletividade,o cidadão ganhará nova visão de mundo.Dará outro valor a si mesmo,as coisas públicas,a seus representantes.Sentirá verdadeiramente que o governo trabalha para seu bem-estar.Se fez parte do que foi construído,terá condições de compreender,apoiar,defender.Ao governo ,legitimidade.Ao cidadão,participação e cidadania.

domingo, 13 de setembro de 2009

Para pensar...


Guimarães Rosa:

O senhor...mire e veja:o mais importante e bonito do mundo é isto:que as pessoas não estão sempre iguais,não foram terminadas-mas que elas vão sempre mudando.È o que a vida me ensinou.Isso me alegra.Montão.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A qualidade da educação brasileira

Tendo trabalhado alguns meses com Recursos Humanos, lidei um pouco com a contratação de pessoal e com a qualidade da mão de obra das pessoas que se formavam em nossas escolas de ensino médio e universidades.

A qualidade do ensino afeta o conhecimento das pessoas que entram no mercado de trabalho.É cada vez mais difícil se encontrar profissionais qualificados, apesar das escolas e universidades estarem formando cada vez mais alunos.

Um dos problemas está nos professores e nos investimentos que deveriam ser feitos para equipar as escolas, tanto de material como as próprias instalações físicas.

Com os salários reduzidos os professores têm que ter uma carga dobrada de trabalho para que possam dar condições mínimas de sobrevivência a sua família.
No entanto a carga horária do professor não se resume ao tempo que está em sala de aula. A maior parte de seu tempo é consumida com a preparação das aulas, correção de exercícios e atenção individual aos alunos com maiores dificuldades de aprendizado.

Com o fato de terem de dar aulas em dois ou até três escolas diferentes, o preparo das aulas fica prejudicado. O professor não tem tempo para dar atenção aos alunos que necessitam, muito menos de se reciclar e de se atualizar.

Resultado, a qualidade da mão de obra que nos é fornecida pelo sistema de ensino é cada vez mais deficiente.

Nossos impostos que deveriam ser aplicados em educação são gastos na manutenção de nossos políticos em Brasília e nos estados, no pagamento de cartões corporativos, nas viagens do Força Aérea 51, nos convescotes de prefeitos para lançamento de candidatura a presidência da república, em operações plásticas e aplicações de botox e na corrupção desenfreada do governo Lula.

Os leitores por favor me corrijam se falei alguma bobagem.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Independência do Sistema Educacional





Ao analisar as estruturas educacionais encontramos a falta de infra-estrutura deixada pelo colonialismo e também presente no "novo" sistema educacional .

Se formos analisar por meio da avaliação do desempenho de sucessivos governos que fizeram parte da história educacional da planície, destacamos, em primeiro momento, a ausência de instituições escolares , não que isto significasse a inexistência de ensinoaprendizagem, pois se tratava de urna cultura oral que veio a ser sobreposta pela cultura escrita européia.

Nesse sentido, no ensino colonial, a Igreja Católica desempenhou o papel fundamental na docilização dos goitacazes. A Igreja não só ajudou na implantação da política educacional, como também participou na legitimação do colonialismo português, sancionando e santificando a missão civilizadora e função histórica de Portugal.

Paralelamente a essa educação, o movimento de libertação nacional instaurou a educação em alguns pontos da planície, esta educação era mais aberta e mais dinâmica em relação ao mundo exterior. Ela não tinha mais como objetivo principal produzir uma situação de equilíbrio e de estagnação e sim procurava apoiar-se e favorecer o processo geral da luta de libertação em que se inseria.

Logo após a independência da planície, a educação tinha sido vista como um dos meios de realização de mudanças sociais implementando o novo sistema educacional, cujo projeto consistia em deslocar temporariamente os estudantes ao campo, para que pudessem trabalhar com os camponeses, os quais ensinavam as noções básicas de cultivo.

A periodização de mais de 187 anos obedeceu ao recorte das gestões governamentais. Se analizarmos os governos: do prefeito Zezé Barbosa ,Garotinho seguido do Sérgio Mendes e Garotinho seguido de Arnaldo Viana e o atual governo da Rosinha .

Não saberíamos determinar objetivos e direcionar ou procurarmos determinar os objetivos e diretrizes da politica organizacional, os principais programas, a organização institucional montada, os recursos financeiros alocados, a política de recursos humanos e uma avaliação do desempenho quantitativo sob o ponto de vista do desempenho do governo.

Identificar em que contexto essas diretrizes e ações foram formuladas, que alternativas estavam colocadas, a estratégia de implementação e uma avaliação dos resultados é complicado mas refletindo sobre a ação do governo, passamos a avaliar o desempenho da organização educacional como um todo, isto é, quais foram os resultados da organização com relação ao nível de escolarização da população e seu grau de eqüidade.

Se fizermos um aprofundamento na avaliação do desempenho da rede regional;poderíamos enfatizar aqueles aspectos da ação governamental que, a nosso ver, poderiam contribuir para o debate sobre o projeto de formação dos professores do ensino básico da escola pública na planície.

O estudo de perspectivas histórica da organização do sistema educacional da planície poderia contribuir para uma análise do sistema educacional , procurando mostrar uma perspectiva critica no que se refere aos fatores que condicionam a educação quanto às medidas por eles geradas na estrutura da sociedade campistas.

A organização educacional implementada em nosso município nas últimas duas décadas
foi direcionada pelo Estado para o cumprimento de pelo menos três funções básicas, a saber:

1°) transformação da então estrutura implantada pelo colonialismo português através da dualidade educacional existente em todo o país: uma colonial e outra adquirida nas zonas libertadas;

2°) unidade da educação com o trabalho produtivo, por meio de contato direto dos estudantes com a realidade do país e

3°) combater o analfabetismo que era de 90%, considerado uma das seqüelas do descaso com a educação durante a dominação colonial. Essas duas funções (transformação e educação voltada para a realidade do país) foram atribuídas à nova organização educacional e não poderiam ser concretizadas sem que a mesma fosse direcionada para o cumprimento da terceira (combate ao analfabetismo) e realizada simultaneamente com as demais (unir a educação ao trabalho produtivo e a transformação da educação herdada do colonialismo português).

Não obstante, a transmissão da ideologia subjacente ao próprio sistema que se queria implantar o Socialismo.

Por conseguinte, anos depois, quando houve a liberalização econômica, iniciou-se o descaso com a educação. Essa decadência parecia invadir todos os setores na planície e o sistema educacional foi atingido em todas as suas condições.

Destarte, as condições escolares começaram a piorar, as instalações tornaram-se precaríssimas juntamente com os profissionais mal preparados que ofereciam um ensino compatível com os seus próprios salários.

Hoje a planície e o Estado estão em processo de lutas pela sua consolidação institucional. A configuração da organização política é instável e, além disso, está permanentemente submetida aos impactos das mudanças políticas e econômicas mundiais.

O sistema educacional campistas e sua evolução refletem o estado de evolução histórica do país. A perspectiva da organização eficaz do sistema educacional depende das consolidações política e institucional no país,

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O Blog aderiu a campanha "Fica Xacal!!!!

Contamos com sua permanência na trincheira,
lutando por dias melhores,
em nossa Planície Goytacá...


FICA XACAL !!!
Talvez essa personagem se vá mas com certeza os treze leitores estarão de olhos bem abertos pois acredito que essa personagem tem poder de resssugir com outro nome,outro jeito,mas com vontade de fazer dessa planície uma cidade bem melhor.
Volto a postar e nada melhor do que o nosso amado Xacal para iniciar essa nova jornada.
E agora aos comentários,pois estava com saudades...
Amado Xacal:A categoria tem que unir e também a nova ditetoria do SEpe resgatar essa para a luta.
Como sabe o tempo meu que é curto,me impediu de assumir cargo na direção colegiada....
Mas estou aguardando as promessas pois meu desejo é uma educação de qualidade e esta parece ter sumido até nas metas da atual gestão..
Nessa altura do campeonato imagina o clima que foi a conferência,uma secretaria cala a voz de todos no evento e outra continua não sei como....
Não sei se devemos acreditar que algo vai mudar pois o governo da mudança até agora só sinalizou contra.
Eu só sei que nas escolas particulares as aulas estão rufando e as avaliações acontecendo e na rede pública nem a direção sabe se vai ficar.E nos corredores das escolas ouve-se umas vozes querendo as diretas...
Mas a categoria não compareceu no Debate Público,esperou sair os nomes dos vereadores que votaram contra.
Estou aguardando o SEPE Xacal....
Agora as negociações são com outra ,mas com mesmo "chefe"..
Com Auxiliadora fomos ouvidos...mas nada foi feito...
E agora?
Se você não leu está aqui:Absurdo,absurdo(Xacal)


Os nossos treze leitores ficarão atentos...Esperamos que as autoridades também...É claro que o ato administrativo é recoberto pela conveniência e oportunidade, o que os jurisconsultos chamam de discricionariedade, em português raso, em certas ocasiões, o administrador escolhe o que quer fazer, e quando quer, desde que a lei permita, e o objeto(o seu querer) do seu ato seja lícito, e que todos saibam...


É o caso das indicações para diretores das escolas da rede pública municipal...todos sabem que em Campos dos G., o critério é só um: diretores e vice estão na coleira da administração, e ou dos "donos dos feudos" locais que a apóiam(vereadores, "líderes comunitários, e toda a sorte de asseclas)...


Bom, mas deveria haver um limite para tanta "liberdade", já que eleição para diretores nem passa pela cabeça da prefeita-marionete...


Vejam que com a degola da tia telettubies freitas, deverão ser degolados, ato contínuo, todos os diretores e vice-diretores que "batiam cabeça" para ela(ou pelo menos, boa parte deles, que "pilotavam" as escolas mais, digamos assim, "representativas")...O Diário Oficial deve começar a "cantar" essas exonerações em breve....


Como ficará a continuidade "administrativa" nessas unidades, em pleno segundo semestre, e com tantos problemas a resolver...???


Bom, dirão os mais pessimistas(como eu)que não pode sofrer interrupção aquilo que nunca começou...ahh, bom, que "alívio..."


Mesmo assim, imagine o ambiente em uma escola, agora em setembro, recebendo novos diretores, e toda a carga de conseqüências que esse tipo de tansição já causa em situações normais...


Desistam pais de alunos, esse ano já foi para o "espaço..."

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A privatização da merenda escolar


Deu na Folha de S. Paulo - 21/02/2009

TENDÊNCIAS/DEBATES

A terceirização da merenda escolar é a melhor alternativa para adoção pelas escolas públicas?

NÃO
Um direito constitucional dos escolares

O PROGRAMA Nacional de Alimentação Escolar, criado na década de 1950 com a assessoria de Josué de Castro, é o mais antigo programa de alimentação do Brasil. O objetivo desse programa é atender parte das necessidades nutricionais dos alunos, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes. Colabora também para a formação de hábitos alimentares saudáveis, além de valorizar a diversidade e a cultura alimentares.

No decorrer de sua existência, ocorreram modificações na gestão desse programa. Em seus primórdios, a própria administração pública o gerenciava (autogestão). Posteriormente, passou a admitir-se a terceirização do fornecimento das merendas. Partidários do "Estado mínimo", os defensores da terceirização sustentam que essa modalidade de gestão seria mais vantajosa para o poder público.

Primeiramente porque diminuiria as despesas com pessoal, incluindo os gastos com a remuneração de servidores enfermos ou com proventos de inativos. Em segundo, porque o poder público não mais seria obrigado a equipar adequadamente as escolas para a preparação das refeições (por exemplo, construindo cozinhas e adquirindo fogões, refrigeradores e outros eletrodomésticos).

Haveria supostamente uma racionalização dos gastos públicos. Em alguns locais onde ocorreu a terceirização (como no Espírito Santo e no município de São Paulo), os profissionais da educação detectaram graves problemas no programa de alimentação escolar, entre os quais: baixa qualidade nutricional dos alimentos; excesso de alimentos industrializados, ricos em açúcares e gorduras (em geral, mais baratos); fraude nas licitações; aumento considerável do custo unitário da refeição; falhas na prestação de serviços; falta de vínculo com a comunidade assistida; transporte inadequado das refeições para as escolas, quando há produção centralizada delas; descaso com a opinião dos alunos; exploração do trabalho das merendeiras ou oferta de condições de trabalho precárias; sucateamento das áreas de produção; e desestruturação da economia local, principalmente da produção de alimentos em pequenos municípios.

Outro agravante é que algumas empresas que são contratadas pelo poder público, ao elaborarem o cardápio, não inserem alimentos regionais. Elas alegam que contrataram nutricionistas para adequar os cardápios à cultura local. Porém, o que se observa, na maioria das vezes, é que o parecer técnico dos nutricionistas não é seguido pelas organizações terceirizadas que os contrataram. Na prática, verificou-se que a autogestão apresenta inúmeras vantagens em comparação com o outro sistema.

Com a autogestão, os gêneros alimentícios são, em regra, comprados de produtores locais -o que contribui para o aquecimento da economia da região, bem como propicia a inclusão, nas refeições, de alimentos naturais e comprovadamente mais saudáveis. Com frequência, os pais dos alunos participam mais efetivamente da execução do programa, por meio dos conselhos. Os órgãos governamentais de controle -como o Tribunal de Contas- têm acesso a mais informações sobre essa execução e, consequentemente, a fiscalizam mais efetivamente. O gestor tem de contar com a assessoria de um nutricionista (o qual assume a responsabilidade técnica do cardápio) e, com o dever de zelar pela educação e saúde dos escolares, acaba se comprometendo mais com o sucesso do programa.

Por fim, é preciso ter em mente que a alimentação escolar é um direito humano e constitucional dos escolares e um dever do poder público. A terceirização revela omissão do Estado em cumprir seu dever, já que a alimentação dos estudantes passa a ser encarada como mera mercadoria que pode ser negociada com a iniciativa privada. Diante dos sérios problemas que a terceirização vem apresentando, conclui-se que a presença do Estado, por meio de autogestão, é necessária para garantir o sucesso do programa e sua universalização.

SONIA LUCENA DE ANDRADE, nutricionista, é professora do curso de nutrição da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). É conselheira titular do Consea Nacional (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional) e membro da diretoria da Asbran (Associação Brasileira de Nutrição).

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Considerações sobre a Conferência Municipal em Campos dos Goytacazes

Tivemos a primeira Conferência Municipal em Campos dos Goytacazes...
Grandes expectativas,já que ali novas metas estavam em jogo e o que de interessante com a participação dos diversos segmentos da sociedade civil organizada.

Participei como representante da EJA,já que sou professora da rede do 1º segmento e luto para que a Prefeitura assuma o compromisso com os analfabetos que chegam à rede e só encontram a opção da 1ª fase,e caem numa repetência que dura anos e não os atendem da forma como merecem,já que desejam aprender a ler a escrever,pois este é um direito de todo cidadão brasileiro,e não se sentem confortáveis em participarem dos Projetos oferecidos em parceria com o Governo Federal,pois estes não lhe garantem transportes,alimentação e ainda aquela vontade nada escondida de se sentirem participantes da Escola .

Participei da 1ª palestra com o professor Hélio Coelho que nos fez entender que a Conferência nos daria oportunidade de contribuirmos ,como participantes da História de Campos dos Goytacazes,pois vivemos um momento em que a Democracia na planície está passando da forma representativa para participativa,já que ali tínhamos pais,alunos,professores,profissionais da Educação ,Sindicato dos Profissionais de Educação (SEPE), Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais (SIPROSEP), Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (SINEPE) e o Fórum Interinstitucional dos Dirigentes do Ensino Superior de Campos (FIDESC), PROCON/Campos, a Coordenadoria Regional Norte Fluminense I, representantes de escolas municipais(Aí eu estava) e a Câmara Municipal de Vereadores.

Se não tivemos uma melhor representatividade por parte tanto da sociedade civil,como da de pais e alunos foi talvez porque tenha faltado em algumas Unidades Escolares o Debate antes da Conferência,talvez alguns diretores não organizaram o debate para os eixos temáticos não despertando nos pais, alunos ,professores de participarem destas novas metas que culminará na CONAE 2010.

Percebi que vários representantes da sociedade civil compareceram e se eu não estou enganada as ausências de professores ,funcionários e alunos na minha opinião ficaram por conta de determinações de alguns diretores que consideraram a discussão irrelevante e não permitiu uma maior participação.

A Conferência é uma conquista e demorada,digo de passagem, não só dos campista mas de toda sociedade brasileira que se julga no direito de opinar sobre seu presente e seu futuro. Para isso, convoca os atores que considera fundamentais: professores, funcionários, estudantes, pais e gestores.

A Conferência é deliberativa, isto é, o poder público deve acatar as sínteses produzidas e transformá-las em políticas...


A Conferência é uma oportunidade de, finalmente, dar alguma concretude ao conceito de “sistema nacional de educação” que permeou o Manifesto dos Pioneiros da Educação, em 1932, mas esteve, muito antes, nas preocupações de pensadores brasileiros.
A Conferência é um espaço coletivo que visa elevar o protagonismo dos que se sentem responsáveis pelos rumos da educação.

Finalmente, a Conferência é um espaço para a crítica, para a polêmica, para a discordância que, pelo método de construção coletiva, pode converter-se em alguns consensos. Ou não. Mas, o direito à crítica supõe estar lá para fazê-la. É o que garante sua pertinência e sua legitimidade.


Se nem todas as etapas da Conferência, o debate primou "pela qualidade, pela garantia do processo democrático, pelo respeito à autonomia na relação federativa,a pluralidade, a representatividade dos segmentos sociais, dentro de uma visão ampla e sistêmica da educação"...não posso negar que houve representatividade,e que delegados foram escolhidos ,sendo que os representantes foram metade da Sociedade Civil e outra da Pública(Tentando atender na medida do possível todos ali representantados) ,foi remarcada outra data para a realização da plenária final desta Conferência, para a construção do documento que servirá de base para as discussões da Conferência Intermunicipal de Educação, em Agosto, também em Campos.
Na ocasião serão eleitos os 184 delegados que levarão as propostas da sociedade campista para o evento.
Em seguida, as propostas também serão levadas para a fase estadual e para a Conae, em Brasília, em abril de 2010.

Foi o segundo dia,onde o sociólogo João Antônio de Monlevade encaminhou as discussões em torno da eficácia da educação do município onde respondia a perguntas e sugestões do público, em tribuna aberta, junto à secretária...um "Reino foi dividido"...,confira o relato da Professora Monica Ensinar - Projeto de vida: "UM REINO DIVIDIDO, NÃO SUBSISTE"

Realmente no momento que ouvi pelo microfone o nome da Escola que trabalho,e a distorção a respeito justamente de um dos pontos positivos da Audiência postado aqui no meu blog,fui impulsionada a entrar no auditório para melhor entender a colocação da professora,...mas aí já era tarde demais para defender ou pelo menos relatar as verdades ditas e que com certeza foram encaminhadas a Secretária ,...

Mas é imaturidade como esta que nos fez ouvir da Secretária que teríamos que encerrar as perguntas e sugestões e que não estávamos acostumados a ter voz e vez por isso não sabíamos fazer uso das mesmas quando oportunidades nos eram oferecidas...

Como categoria digo,não havia necessidades de aumentar ou mentir sobre nada,temos muitas lutas reais que merecem mais atenção por parte de nossas autoridades...

domingo, 12 de julho de 2009

Debatendo os saldos da audiência na Câmara dos Vereadores para as eleições de diretores das escolas da rede municipal.



Antes de falar sobre o assunto,gostaria de chamar atenção dos leitores para os blogs que deram atenção ao assunto,e os mesmos postaram em parte I e parte II o assunto em pauta.

Primeiro vamos conferir as postagens POR UMA CAMPOS MORALIZADA, DIGNA E JUSTA!: SOBRE A AUDIÊNCIA PÚBLICA: GESTÃO DEMOCRÁTICA

Profª Luciana: Audiência pública

Logo depois de relatarem a audiência, os mesmos refletiram sobre a mesma:


POR UMA CAMPOS MORALIZADA, DIGNA E JUSTA!: AUDIÊNCIA PÚBLICA: GESTÃO DEMOCRÁTICA. PARTE II

Profª Luciana: Reflexões sobre a Audiência Pública, vejam que interessante!!!.

Informo em tempo que usei o artigo do Dignidade no Blog do Saulo Pessanha pois ninguém poderia ter relado melhor a audiência.Confira:Painel » A coluna desta sexta-feira

Tudo que foi dito na audiência foi muito importante mas fica aqui o meu parecer:
Depois dos relatos e reflexões acho que debate mesmo... aconteceu aqui na blogosfera, através dos muitos blogueiros que chamaram a atenção dos leitores para o assunto das eleições para diretores de escola .

O não comparecimento da Secretária de Educação não permtiu o confrontro de idéias.E fica aqui a minha sugestão para que o SEPE marque outro debate ,mas se possível com a presença da Secretária e que haja também uma mobilização do mesmo para atingir a categoria para eventos como estes ,pois a presença maciça da categoria é fundamental para as conquistas e que também o Sindicato convoque e apareça para debater os saldos positivos e negativos em assembleia ,pois a ausência da secretária não permitiu concluir alguns pareceres que levantaram algumas controvérsias...

Novamente ouvi da representante da Secretária que não poderíamos esplanar o assunto por este ferir a lei,e por isto ao meu ver parece que eles querem ganhar tempo para estabelecerem um projeto de Lei não como a Sociedade Campista merece mas de acordo com as intenções políticas .Pois foi dito sobre a possibilidade de existir um Processo Seletivo e não as Diretas Já para Diretores de Escola.Pois o próprio nome "seletivo" já me parece bem diferente de eleição direta...

O advogado Cléber Tinoco já postou sobre o assunto da eleição para diretor de escola municipal e já nos esclareceu que esta Lei já foi analisada algumas vezes pelo Supremo Tribunal Federal e que em suas manifestações a Corte Suprema destacou que o cargo de diretor é do tipo em comissão, ou seja, de livre nomeação e exoneração. Além disso, esclareceu que o STF deixou assentado que o cargo em comissão deve ser criado por lei de iniciativa do Chefe do Executivo, sendo inconstitucionais as leis originadas de projetos dos parlamentares (inconstitucionalidade formal), por ofensa aos arts. 2º, 37, II, 61, § 1º, II, "c", e 84, II e XXV, todos da Constituição Federal.Também nos informou que houve quem divergisse da tese prevalecente, como o ex-ministro Sepúlveda Pertence e o ministro Marco Aurélio, com fundamento no princípio federativo e na regra contida no artigo 206, IV da Constituição, que prevê a gestão democrática do ensino público, na forma da lei. Disse também que o Tribunal de Justiça do Estado do Rio, por sua vez, vem seguindo o entendimento dominante do Supremo Tribunal Federal.E deu sabiamente seu parecer:" Parece-me que a eleição de diretor seja viável, desde que a lei de iniciativa do Prefeito estabeleça esta forma de escolha, afastando, assim, a inconstitucionalidade por vício de iniciativa (inconstitucionalidade formal), conquanto reconheça que a matéria suscitará controvérsias exatamente pela necessidade de harmonizar o mecanismo da eleição com a natureza do cargo (cargo de livre nomeação e exoneração). É bem de ver que a maioria dos julgados do STF consultados enfrentaram apenas o aspecto formal das leis (a iniciativa para sua criação), deixando de fora o conteúdo material delas (a compatibilidade da eleição com o cargo em comissão). Considerando, entretanto, que as decisões não foram unânimes e houve ampla renovação entre os ministros nos últimos anos, a questão continua aberta e, portanto, não se descarta a possibilidade de eleição para diretores de escola."

Sabíamos que isto geraria controvérsias e que cabe a Prefeita estabelecer esta forma de escolha, afastando, assim, a inconstitucionalidade da Lei.

Não vejo um interesse por parte do Governo em melhorar a qualidade da educação
pois centenas de escolas e creches sem o devido planejamento e sem condições adequadas para receber as nossas crianças estão funcionando e imaginem discussões a respeito de projeto pedagógico e eleições diretas...

Mas como já disse o Erik Schunk "Infelizmente a constante em nosso município foi a tendência ao uso eleitoral da Secretaria de Educação trazendo a resposta que seria esperada, ou seja, uma qualidade péssima de ensino, constatada na pesquisa IDEB de 2005 e confirmada em 2007com um resultado até acima do esperado.

É óbvio que em relação ao “novo” Governo que se iniciou não se pode cobrar por todos os erros do passado, a possibilidade de escolha democrática por parte de comunidade dos diretores das escolas municipais com certeza seria positiva pelo menos para evitar os excessos praticados em nome da politicagem, ou seja, a nomeação de pessoas que não tenham qualquer envolvimento com a comunidade e também que não tenham preparação para trabalhar na área. Mas, essa eleição direta é importante se houver o respeito a decisão da comunidade, já que na época de Governadora Rosinha desrespeitava em torno de 20% das escolhas da comunidade. Enquanto em Campos a eleição direta não ocorre está em andamento no Congresso Nacional o texto substitutivo ao projeto de lei (PLS 344/07) que institui a eleição direta para as funções de direção das escolas públicas de educação básica, exceto nos entes federativos em que o cargo já esteja organizado em carreira e provido por intermédio de concurso público e de provas e títulos. De acordo com o substitutivo, o acesso às funções de direção das escolas públicas por eleição direta, dentre profissionais de educação, para mandato de no máximo dois anos, com direito a uma reeleição. A eleição contará com a participação da comunidade escolar, constituída por professores, funcionários, estudantes e seus responsáveis. Antes da eleição, os candidatos deverão ser aprovados em curso de capacitação em gestão educacional e terão sua administração avaliada para fins de direito à reeleição para qualquer das funções de direção.
Apenas quando a educação for de fato uma prioridade em nosso município será possível reverter esse quadro de séculos de atraso e acima de tudo de violência contra a população carente que continua aguardando a tal cidadania... Mas porque acreditar em Rosinha para liderar esse processo? Afinal, ela recentemente teve a oportunidade de provar que não apóia a educação pública de qualidade, pois como governadora do Estado do Rio de Janeiro fez todo o possível para atrapalhar a vida das professoras e das escolas públicas, culminando até em extrema violência policial contra as manifestações pacíficas dos professores..."

E para completar a enrolação à respeito do tema,a SMEC resolveu dar um jeitinho de garantir que os nomeados pudessem continuar na gestão,oferecendo a estes um curso de Gestão .Uma pergunta fica no ar :Essa oportunidade não deveria ser dada aos profissionais da rede que são formados em Pedagogia para melhor qualificá-los para que assim pudessem se candidatarem ao cargo de diretor?

Se temos 247 unidades escolares,com certeza o governo não tem nomes suficientes para ocuparem os cargos,já que a maioria das Unidades Escolares puxam vice e até mais de um diretor.Forma sábia de capacitar os seus para disputarem a seleção.Com certeza eles darão 3 nomes e colocará a comunidade para escolher entre os deles e assim a ditadura continua de forma mascarada.

Considerações sobre a audiência pública:Professora Monica


É para lá de bom falar sobre os saldos positivos,isto nos revigora para a luta!


Em meio ao debate,um dos assuntos que surgiu foi o abuso de poder por parte de alguns diretores e também a questão da qualificação profissional dos diretores escolares da Rede Municipal,e com uma inquietação da platéia, o presidente da câmara, quebrou o protocolo e concedeu a palavra a um Professor presente para falar em nome da categoria .

A professora Mônica que aqui na Blogosfera iniciou a campanha da Direja já para Diretor de Escola,nos representou ,ressaltando a importância da mesma,dizendo que esta não feria a lei e nem tiraria o mérito da Prefeita em dar posse àqueles que as comunidades elegeriam para representá-las ,mas sim teria a oportunidade de fazer da Escola a porta para a Democracia,já que é nela que pensamos quando queremos formar cidadãos;bem como deixou claro que ainda hoje na rede existem pessoas que foram indicadas e preenchem cargos de direção de escola sem a formação mínima exigida.

Enfatizou também a questão ,onde alunos de uma escola estudam com as carteiras encostadas no quadro;a situação dos alunos da EJA que estudam em turma multisseriada,onde apenas um professor tem que ministrar aulas para 4 turmas ao mesmo tempo ,dificultando a aprendizagem dos mesmos,pois estes acordam muito cedo para o trabalho ;da realidade de existirem professores sobrando .

Foi um momento realmente ímpar a sua participação...

Vale a pena conferir as suas considerações a respeito da Audiência Pública realizada na planície:
Ensinar - Projeto de vida: Considerações sobre a Audiência Pública no último dia 09.

sábado, 11 de julho de 2009

INFORMES DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CAMPOS

Divulgando a pedido de Graciete Santana...

"No dia 09 de julho tivemos uma audiência pública na Câmara dos Vereadores, com a comissão de educação da Câmara. Participamos, eu e o Fábio, com a apresentação da pauta de reivindicações da categoria. A questão central abordada foi a eleição direta para diretores de escola. O presidente da Câmara, a comisão de educação e demais vereadores presentes assumiram o compromisso de aprovar projeto de lei, com indicação ao executivo a fim de promover as eleições diretas para diretores de escola logo após término do recesso parlamentar.
Se isso se tornar realidade representará um avanço para os profissionais da rede municipal.
Além disso, como já afirmei, tive oportunidade durante a minha fala, de abordar outros assuntos, dentre os quais a necessidade de convocação de concursados de 2008, que a junção de turmas não soluciona a carência de profissionais de educação. A representante da Secretária de Educação informou que, o quadro é de carência em determinados distritos e excedentes em outros, mas que em relação aos remanejamentos ocorridos recentemente o PARECER DA PROCURADORIA DIZ QUE OS PROFISSIONAIS EM ESTÁGIO PROBATÓRIO NÃO PODEM SER REMANEJADOS. Portanto a secretaria terá que rever os remanejamentos feitos.
Solicito aos colegas que divulguem isso na rede municipal, para que os profissionais atingidos por essa ação estejam atentos a sua recondução ao distrito para o qual prestou concurso".

Saudações fraternas e revolucionárias

ATENÇÃO:Funcionários e professores da rede estadual

Achei legal divulgar:SEPE-NA LUTA PELA EDUCAÇÃO -CONTRA A CRISE E A PRIVATIZAÇÃO: Funcionários e professores da rede estadual!

ATENÇÃO

Funcionários e professores da rede estadual!

Concursados de 93, e que tem a matricula "5 milhões".


Dê entrada ao processo para receber os atrasados do triênio 97 a 99 que o governo não pagou até hoje. Os documentos necessários são:

Requerimento padrão ( pode ser pego na escola ou na coordenadoria);

Contracheque de outubro e novembro de 1999;

Cópia do ultimo contracheque;

Cópia do ato de investidura;

Cópia da identidade e do CPF.

Você pode dar entrada ao processo na escola ou na coordenadoria.

Endereço da metropolitana II: Rua José Ramos de Oliveira s/n – Paiva – São Gonçalo.
Telefone: 21 3703-2293

domingo, 5 de julho de 2009

Eleição Direta para Diretores de Escola é Debate em Audiência Pública na Câmara de Vereadores


Não custa lembrar: "Quem não luta por seus direitos,
vive a espera de favores..."


A Comissão de Educação da Câmara, por iniciativa dos vereadores Dona Penha (PPS) - presidente da comissão - e Renato Barbosa (PT), convocou a audiência pública para o DIA 09 DE JULHO ,às 15:00 horas na Câmara dos Vereadores para a discussão das eleições diretas para a direção das escolas da rede municipal, conforme solicitação do SEPE Campos motivada por deliberação em assembleia da categoria.

A Secretaria Maria Auxiliadora Freitas foi convocada para discutir o assunto com o Legislativo e a sociedade...

Tramita naquela Casa de Leis um projeto de Lei de autoria de Renato Barbosa (PT) que determina a gestão democrática nas escolas municipais. Na ultima audiência com o SEPE, a Secretaria Auxiliadora Freitas condicionou a instalação de um grupo de trabalho para implementar o processo à aprovação da prefeita Rosinha.


Todos lá....


domingo, 28 de junho de 2009

O assunto é...SEPE Campos 2...

Como já disse neste espaço, não entendo nada de sindicato,apenas não quero viver à espera de favores,prefiro lutar pelos meus direitos...e meu envolvimento com o SEPE começou logo após a professora Monica do Blog Ensinar - Projeto de vida iniciar a campanha para a Eleição Direta para diretores e vice-diretores de Campos dos Goytacazes ...foi querendo isso que procurei o SEPE e digo que muitos filiados ultimamente buscaram o sindicato pelo mesmo motivo.

Comecei indo às assembleias do Sepe e lá conheci alguns que representam a categoria e neste contato fui convidada para fazer parte de uma das chapas ..não nego que pela expectativa que me envolvia fui impulsionada a aceitar o convite.No início por insegurança e por não saber no que estava me envolvendo,questionei comigo e com alguns sobre inquietações que me afligiam...

Muito bem a eleição passou...minha chapa tem 26 componentes e estes foram subdivididos em 3 grupos...Dois destes terão 3 indicações e um apenas 2 representantes na direção...

A maioria que hoje ocupam cargos na direção,continuarão a acupá-los;fui comunicada por uma das componentes da chapa que ela estaria pleiteando a minha indicação,questionei de início se isso não deveria ser feito entre todos ,mas parece que em conversas informais já foi decidido que um não abria mão,outro teria o direito de indicar alguém e percebi que estava sendo envolvida nesta questão sem muito bem entendê-la...fico a pensar nos outros componentes que também fazem parte da luta e que não tem o direito de pleitear nada...não se sentiriam ofendidos em participarem de um jogo de cartas marcadas?Será que alguns foram usados por outros para atingirem os seus interesses?Você deve estar se perguntando o por quê do meu chororô se eu tenho possibilidades de fazer parte da direção.

Não poderia deixar de usar este espaço para comunicar minhas decisões,já que ele serviu de campanha por esses dias para a chapa da qual fiz parte.Não pretendo participar da direção no momento,pois nem uma licença sindical resolveria o meu problema:"O Tempo";pois sei que este terá que ser empregado para que a categoria seja representada como merece e a "nova direção" terá que se dedicar bastante para reaproximar a categoria do sindicato e confesso que sempre com expectativas vou para as assembleias do SEPE e como a professora Monica convoquei a categoria para a última que foi realizada na quarta-feira(24/04) e a falta de sintonia foi como um balde de água fria.

Eu não desisti da luta! Continuo nos bastidores e a minha preocupação é a mesma que invadiu a professora Monica.Veja o seu relato:

"...
Minha preocupação maior é: Será que todo aquele empenho de luta e ideal ficou depositado nas urnas?
...
De verdade tinha uma expectativa muito boa para essa assembleia, afinal acabamos de sair de uma eleição que, no meu ponto de vista, nos aguça a arregaçar as mangas e botar a mão na massa. Mas a realidade foi bem outra.

A proposta comum de todas as chapas era reaproximar a categoria ao SEPE, mas a categoria só se aproximará se acreditar e vir em sua liderança firmeza, determinação e principalmente compromisso.

(Confira na íntegra aqui.)

No mesmo dia encontrei com a professora Graciete e ela disse que havia feito um comentário em seu blog a respeito de uma postagem que escrevi "Sobre a eleição do SEPE" Palavras Acesas: COMENTÁRIO EM UM BLOG....

A respeito do comentário acima ,quero esclarecer que quando postei aqui no Blog sobre a eleição do SEPE, e afirmei que se a chapa 2, que corresponde a 5 em Campos, não ganhasse no SEPE CENTRAL não seria possível romper com os rumos que caracterizam a direção estadual é justamente por saber que apesar de todo esforço o SEPE não tem conseguido absorver com eficácia as políticas para os funcionários da Educação do Estado.Existe a desmobilizalção,este fato é real e isso prejudica e muito na conquista de nossos direitos.Não tem existido uma organização para este enfretamento,as assembleias não tem quórum,não são realizados encontros semestrais de funcionários e a luta por uma política salarial unificada entre todos os setores da categoria.

Muito bem :A categoria elegeu para o SEPE RJ as chapas 1 e 4 , com 71% dos votos, constituindo desta forma em maioria absoluta, ocupando 34 das 48 cadeiras, restando 14 cadeiras para as chapa 2 e 3, que continuarão sendo parte minoritária do SEPE RJ...mas daí a falar que esta gestão "têm garantido aos Diretores que representam estas duas chapas em Campos mobilizar a categoria para a luta no mandato que está terminando como também neste que se inicia " não é bem a verdade,a verdade é que não há uma aproximação da categoria com o SEPE ;se a culpa é "do grupo majoritário de Campos o NÚCLEO que fica no IMOBILISMO devido as ligações destes com o governo Lula e Cabral"(Como ela afirma)eu não sei ,eu só sei que nossas lutas tem sido um fracasso e nosso sindicato não tem exercido sua autonomia diante dos governos e partidos políticos e não tem defendido melhores condições salariais e de trabalho e por isso mesmo não temos uma Educação de qualidade.

O Sindicato não tem encaminhado nossas lutas de acordo com a vontade da maioria,pois não tem existido a participação maciça de professores e funcionários.

Infelizmente essa Democracia interna não está tão saudável assim ...pois o sectarismo,partidarismo e isolamento da atual direção do sindicato foi desfiliado da CNTE(Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e embora discordemos neste ponto eu acredito que a CNTE e a CUT são entidades que representam no país a luta geral dos profissioanais da educação,protagonizam importantes discussões em nível nacional como o direito do Piso Salarial Profissional Nacional(PSPN),entre outras ações.

A professora afirmou que "diretores do SEPE defendem poupar o governo dessas cobranças", se infelizmente isto acontece...não deveria estar acontecendo pois a prioridade deveria ser os interesses da categoria.

A categoria decidiu num plebiscito a desfiliação do SEPE da CUT e daí o que foi feito?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Assunto é...SEPE CAMPOS...




Palavras Acesas: ELEIÇÕES DO SEPE...



FABIO SIQUEIRA: Sobre o chororô na rede

Já que entrei para a luta ... as antenas ficam ligadas quando o assunto é SEPE..

Acredito que após esta eleição o SEPE tem tudo para reaproximar a categoria da rede municipal ao sindicato ,resgatando assim a capacidade de mobilização que tanto contribui para alcançar conquistas;digo isto pois as 3 vezes que a urna chegou á escola muitos professores queriam participar mas, não eram filiados e alguns já me procuraram para este fim.

Eu penso e quero ver nossas assembleias com centenas de professores da rede e nós que já estamos na luta precisamos saber ouvir quem está chegando...pois os novatos que aparecerem com certeza querem e devem falar.E a diretoria precisa estar unida pois os desafios são reais!

É essa categoria nova nos bastidores que poderá fazer muito e até mais do que muitos que ocupam o assento na direção!...

Nossa categoria anda oprimida,sem ânimo,é preciso animá-la e nosso companheiro e visionário de luta Maicon Bezerra já disse " O sindicato precisa estar com a categoria para que a mesma esteja com o sindicato. A permanente prestação de contas e a constante convocação dos profissionais da educação para viver a dinâmica da mobilização devem ser os princípios básicos da ação do SEPE-Campos. Para isto é preciso atitude e disposição de luta e organização, utilizando recursos que devemos construir e adquirir, como jornal, carro de som, portal na Internet, e etc..."

É importante lembrarmos que a companheira Graciete Santana Nogueira Nunes, líder sindical do SEPE, militante-dirigente do PCB, sempre demonstrou sua capacidade de lutar pelo que acredita, ...Concorde-se ou não com suas crenças políticas, uma coisa é inegável: Ela tem coragem...!

Antes mesmo de saber que faria parte desse processo eleitoral fiquei bem atenta quando li sobre as eleições do SEPE (bem antes das chapas serem formadas)e procurei guardar comigo algumas coisas para na hora certa compartilhar neste espaço.

Em Campos dos G., o SEPE acabou de encerrar um processo de eleições internas para definir seus novos dirigentes...A própria estrutura do SEPE, colegiada e proporcional onde não há um presidente, e os menos votados ocupam assentos na direção, na proporção dos votos obtidos, "exige uma cauterização das cicatrizes deixadas no processo eleitoral..."(XACAL).

A Democracia interna do Sindicato é mais saudável... embora abrigue um número não muito pequeno de tendências e facções,não impedem de alcançarmos importantes conquistas e mantê-las ...lógico que algumas tendências permanecerão,algumas irão quando as incompatibilidades forem irremediáveis, e outras se fundirão...

Acho que agora mais do que nunca não podemos deixar que a disputa por hegemonia do aparato partidário e sindical imobilize o SEPE com lutas fraticidas...Pois não é hora de concentrarmos energias em derrubar o adversário interno e sim de unificarmos em torno do inimigo comum externo...

Nesse contexto, é importante a atual direção sindical não fazer corpo mole frente a necessidade de unificar a luta pelos direitos da categoria e conquistar direitos que são de todos!É preciso conseguirmos enxergar além dos cortes políticos das nossas tendências e facções...

Tomara que essa Assembleia de hoje sirva para romper esses laços que atam a conquista dos direitos dos profissionais de ensino da rede municipal...

"Mas que fique claro: melhor a democracia interna que a obediência cega e "religiosa" aos "senhores feudais partidários"...!"(Xacal)


A Assembleia de hoje, convocada pelo SEPE, às 17 horas no Sindicato dos Bancários, onde estarão profissionais da educação da rede municipal, professores e funcionários, é um evento importante pois estaremos articulando uma maneira de enfrentarmos o descaso,a manipulação e o autoritarismos do governo.

Pode ser que não haja tantas pessoas no encontro mas "política não se faz apenas com quantidade, porém muito mais com simbologia..."

É urgente despertar a categoria para comparecer ás assembleias, arrumar uma maneira das nossas reivindicações se alastrarem por cada Escola municipal, quer seja com a reivindicação por melhores condições materiais e salariais, quer seja com o movimento eleição direta, diretor...!

E aí categoria da Educação?
Quando conseguiremos falar bem alto aos ouvidos anestesiados da sociedade que o governo detesta a Educação pública, gratuita e de qualidade???

Quando diremos que não podem os mais trabalhar sob o jugo de diretores,indicados em esquemas de vereadores e cabos eleitorais???


E já está marcada a audiência pública na Câmara Municipal sobre as Diretas para as escolas municipais. Vai ser no dia 02 de Julho às 15:00.

terça-feira, 23 de junho de 2009

SEPE:Assembleia da Rede Municipal

O SEPE, Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação/Núcleo Campos, realiza amanhã assembleia da rede municipal .
O Sindicato convoca os profissionais a intensificarem a luta pelas eleições para diretores de escolas.

A Direção do Sindicato afirma que O princípio básico da democracia passa pela escolha livre de representantes nas diversas esferas de poder e na escola não pode ser de outra forma. Gestão democrática não é apenas eleição de diretores, mas esta é imprescindível para que uma gestão com participação de pais, professores, funcionários e alunos aconteça de fato.

Negar à comunidade escolar o direito de escolher seus gestores é o primeiro ataque que o governo faz à categoria, tentando impor “apadrinhados” para as direções das escolas municipais.

Abaixo a pauta básica de reivindicações apresentada pelo SEPE ao governo municipal.




· Realização imediata de eleições diretas para a direção das escolas.

· Convocação de concursados aprovados e classificados em 2008.

· Realização de concurso público para funcionários de escolas.

· Enquadramento por tempo de serviço.

· Equiparação salarial entre pedagogos (as) e demais cargos de profissionais da educação.


A assembléia acontece às 17 h na sede do Sindicato dos Bancários.


Ana Paula Motta - ASCOM- SEPE/CAMPOS

domingo, 21 de junho de 2009

Vitória da Chapa 5 em Campos

Boas novas devem ser anunciadas e trago com alegria o resultado sobre a eleição do SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação), núcleo Campos. A Chapa 5 obteve 50% dos votos e vai ter a maioria da gestão colegiada do sindicato.
Os outros 50% vão ser dividos entre as outras chapas de acordo com o princípio da proporcionalidade.
No Rio de Janeiro a apuração do SEPE Central ainda não chegou ao fim, mas ao que parece as notícias não são muito promissoras.

Eu não entendo muito de Sindicato,mas não me falta vontade de aprender...

Agora a luta é luta ...e é para valer!!!

Se a chapa 2 não ganhar mesmo no Rio não teremos como romper com os rumos que caracterizaram a direção do estado mas ...o Núcleo em Campos parece que votou e provou que quer resgatar a parceria com a CUT e a CNTE.Como será que isto irá acontecer?

Seria a hora de fortalecermos o núcleo em Campos e reaproximarmos a categoria e resgatar a capacidade de mobilização para alcançar conquista como as Diretas já para Diretor de Escola e plano de carreiras!
É luta na certa!!!!


Estou feliz mesmo sabendo que a luta é grande!!!

Parcial:apuração dos votos das eleições do SEPE-RJ.


Com a palavra: FABIO SIQUEIRA: Parcial

"Do Rio nos chegam as primeiras notícias da apuração dos votos das eleições do SEPE-RJ.
Em Campos, a Chapa 5 - maioria na atual gestão - deve permanecer à frente do núcleo local, tendo conquistado mais de 50% dos votos e, provavelmente, 9 vagas no colegiado de 17 diretores.
Já para a direção estadual as notícias não são boas. A tendência é a manutenção das Chapas 1 e 4 - responsáveis pela gestão temerária do sindicato ao longo da década, tanto no plano político quanto no plano administrativo - no controle da entidade."

sábado, 20 de junho de 2009

Sobre o resultado da eleição do SEPE ...



A Eleição do SEPE foi tranquila e ficou o pedido de uma das pessoas que trabalhou nestes dias:"A próxima Direção deveria informatizar os dados dos filiados e colocar na frente dos seus nomes a escola que atua para assim facilitar a identificação dos mesmos."

As urnas já foram para o Rio de Janeiro pela manhã de hoje e o resultado geral deve sair no início da próxima semana.Mas o que soube é que as urnas de Campos devem ter a apuração concluída até a a tarde de Domingo.Qualquer novidade divulgaremos aqui neste espaço!

Antes mesmo de saber os resultados e o percentual de votos que a chapa 5 conseguiu... deixo aqui meu agradecimento à todos que confiaram no grupo,a todos os mesários e motoristas que trabalharam nesta eleição,à todos os leitores que tiveram paciência por esses dias em que este espaço foi utilizado para a divulgação da chapa,à todos os colegas componentes da chapa que apesar da correria do fim do bimestre letivo não deixaram a bateria descarregar;independente do resultado ...a luta continua e a Unidade na Luta que ajudará defendermos nossos direitos e a não vivermos a espera de favores...

I Conferência Local de Controle Social

Já vem sendo muito divulgada aqui na Blogosfera Campista a "I Conferência Local de Controle Social" em Campos dos Goytacazes,RJ...

Mas a chamada especial vai para o George Coutinho do Blog "Outros Campos".

"Divulgo com entusiasmo a programação da "I Conferência Local de Controle Social" em Campos dos Goytacazes, RJ, cidade no Norte Fluminense usualmente dotada de somas vultuosas de recursos e baixíssimo nível de "controle social" ou de "controles democráticos" sobre o erário.

Tanto o é que usualmente as ações de maior impacto político na cidade são deflagradas na esteira do que a literatura contemporânea chama de "judicialização da política", o que significa que o aparato judicial do Estado, mediante seu braço repressivo, desbarata e criminaliza práticas nefastas e ilegais contra o bem público. Mas, como venho argumentando, o revés da judicialização é a inércia dos atores atuantes na sociedade civil que tanto depositam sua fé cívica na ação da justiça quanto aguardam, placidamente, que o poder judiciário faça aquilo que deveria sua prerrogativa: a fiscalização do Estado e da classe política.

Por tudo isso a ousada tentativa, mais uma vez capitaneada pelo professor Hamilton Garcia de Lima (Laboratório de Estudos da Sociedade Civil e do Estado - UENF), deve ser acompanhada de perto pelos interessados nas tramas ocorridas no espaço público local. Afinal, fóruns e conferências como as que ele tem promovido são vias de injeçao de reflexividade e crítica em um espaço público carente de intervenções de alto nível (vide os miseráveis debates no legislativo local como um dos nossos exemplos mais patéticos).

Em suma, divulguem e prestigiem. Justamente por se tratar de um projeto de extensão universitária podemos ter aí deflagrados aprendizados políticos e gramáticas morais de grande valia para uma sociedade acostumada com dois móveis rastaquera da ação política: a ação carismática de um lado ou o poder sistêmico e instrumental do "dinheiro fácil" no outro."
Veja a postagem na íntegra

terça-feira, 16 de junho de 2009

Ainda sobre as eleições no SEPE



Ao iniciar aqui em novembro na blogosfera uma campanha pela Professora Monica do blog Ensinar - Projeto de vida: ELEIÇÕES PARA DIRETOR E VICE DIRETOR NAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES eu me envolvi automaticamente com esta questão e desde então percebi que o SEPE em nome de todos os funcionários da Educação já levantava essa bandeira há anos e foi aí que resolvi me filiar e desta filiação e do contato com o grupo fui convidada para então compor uma das chapas que concorrem as eleições do SEPE.

Desde que desencadeou aqui neste espaço o Debate sobre as Diretas já para Diretor de escola este blog assumiu a responsabilidade de tentar atacar de frente as principais questões da crise educacional contemporânea. Como professora, apaixonada pela causa educacional, que sou,me esbarrei aqui na blogosfera com a militância do Professor Fábio Siqueira e pelo que sei muitas lutas reais travadas nos gabinetes entre o SEPE e o Governo,ele muito bem nos representou e gostei de saber que ele apoia a Chapa 5-Campos-Unidade na Luta e Chapa 2 no Rio.

Confira aqui por quê do seu apoio !

domingo, 14 de junho de 2009

CHAPA 5: UNIDADE NA LUTA(Eleição SEPE Campos)

Como blogueira envolvida com as lutas reais que existem na Educação,não poderia deixar de divulgar na blogosfera a Chapa 5 ,da qual faço parte.

A chapa 5 concorre nas próximas eleições à direção do núcleo Campos do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, a se realizar entre os dias 16 e 19 de junho.

A Chapa 5 “Unidade na Luta”, maioria da direção do SEPE- Núcleo Campos, é formada por profissionais da educação que ajudaram a construir a história do nosso sindicato, sempre pelos interesses da categoria e discordam radicalmente da postura adotada pelos dirigentes do SEPE- RJ.

Quem não se lembra das assembleias realizadas em Campos com a presença de mais de mil pessoas? E no Rio de Janeiro, quando muitas vezes conseguíamos reunir cerca de 5 mil profissionais da educação?

E hoje, como está o SEPE?

A maioria da direção do sindicato é formada por representantes do PSOL e do PSTU que há mais de uma década não conseguem atingir os verdadeiros anseios dos profissionais da educação. Estão mais preocupados em fazer oposição aos governos do que negociar e obter conquistas para a categoria. A partidarização das duas ações sindicais faz com que os profissionais da educação se afastem cada vez mais do sindicato.
Incapaz de conquistar vitórias, a maioria da direção levou a categoria a mais uma derrota em 2007 na rede estadual, quando recusaram o reajuste de 25% proposto pelo Governo e hoje tivemos apenas 12%. Além disso, insistem em realizar cursos e seminários que não abordam temas ligados ao cotidiano da escola e dos profissionais da educação.

Como se não bastasse, a atual direção do SEPE tem nos empurrado para paralisações esvaziadas, que nos têm levado a descontos em nossos contracheques e a nenhuma conquista. Não devemos nos iludir com propostas sectárias de mudanças, queremos reconstruir um sindicato forte, representativo, democrático, transparente, disposto a negociar e lutar por suas reivindicações.




1 Acima a partir da esquerda: Valdicéia Jacintho(C.E.Julião Nogueira), Adriana Marques(c.E.Julião Nogueira), Paula Torres(CIEP Clóvis Tavares), Ana Lúcia de Souza(C.E.Rotary II), Regina Paula(Aposentada), Eroseléia Marques(ISEPAM), Mª Virgínia Cerqueira(ISEPAM), Tânia Mara Barrozo(Creche Escola João Siqueira dos Santos), Simone Sobral(C.E.Rotary II), Mônica Pâni(E.M.Santa Maria) e Eduardo Peixoto. Abaixo: Renato Gonçalves(CIEP Pedro Álvares Cabral), Norma Dias(Aposentada), Ângela Barbosa(C.E.Nilo Peçanha) , A professora blogueira Hilda Helena(E.M.Santa Maria)e Sandrelene Antunes(Escola M. Bartolomeu Lizandro).

DEMAIS MEMBROS DA CHAPA 5:

Célia Regina Toledo Pessanha(C.E.Nelson Pereira Rebel)
Carlos Ernesto G. Santafé Gomes(E.E.Simões d Rezende)
Claudiana Chagas de Souza(E.M.Olga Linhares)
Josué Rodrigues da Hora (E.M.Lions I)
Sandra Maria R.Ferreira Gomes(C.E.Thiers Cardoso)
Sandra Regina M.Dutra de Almeida(Aposentada)
Ângela Maria de Souza Vieira(C.E.Benta Pereira)
Ilda Ribeiro Manhães((CIEP Wilson Batista)
Olivier Almeida Filho(C.E.Nilo Pessanha)
Ruth Ribeiro do Rosário(C.E.Almirante Barboso)

POR UM SEPE FORTE E VITORIOSO -Chapa 5-Campos
-Chapa 2-Rio- SEPE 2 - CUT

Porque eles votam na CHAPA 5: UNIDADE NA LUTA(Eleição SEPE Campos)



Luciano D’Angelo
Professor, fundador do SEPE

"A Chapa 5 é a chapa da CUT. Tem referência na base. É a
única credenciada a promover o reencontro do SEPE com as
mobilizações de massa que caracterizaram as conquistas históricas
da categoria.
Uma chapa composta por educadores comprometidos sobretudo
com novas conquistas para os profissionais da educação e com a
melhoria da qualidade da educação pública.”


Odisséia Carvalho
Professora

“Votar na Chapa 5 em Campos e na Chapa 2 no Rio,é resgatar
o SEPE de luta,mobilização e conquistas. Não podemos permitir
que nosso sindicato seja usado para fins eleitoreiros e partidários,
precisamos unir forças para vencer!
Os profissionais da educação que fazem parte dessa chapa
ajudaram a fundar o nosso sindicato, portanto estão
comprometidos com a educação pública de qualidade. É preciso
refiliar o SEPE a CNTE e a CUT para fortalecer nossas lutas
nacionais!”




João Antonio Felicio
Secretário Internacional da Cut Nacional

“Apoio a chapa 2 no Rio e a Chapa 5 em Campos, pois
representam a chapa da CUT com profissionais da educação
comprometidos com ensino de qualidade.
Portanto, a hora é de romper definitivamente com o passado de
mordaças e algemas que hoje se encontra o SEPE, descortinando
um novo tempo de desenvolvimento, garantindo direitos e
fortalecendo conquistas.”

A IMPORTÂNCIA DOS DEPARTAMENTOS NO SINDICATO



BOletim -Unidade na Luta- Chapa 5

Entendemos ser fundamental fortalecer nas
redes estadual e municipal, o contato do
sindicato com a categoria e escolher em cada
escola um representante de base, resgatar
a formação de departamentos, tais como :
aposentados, funcionários, professores de 40
horas e animadores culturais.

A estruturação dos departamentos tem por
finalidade tratar de forma mais específica esses
setores da categoria.

Nós aposentados da educação, boa parte
dos quais contribuímos na construção deste
sindicato, nos dispomos a arregaçar as mangas
e trabalhar!

Queremos um sindicato organizado, que
possa dar mais assistência aos aposentados,
com propostas específicas para este setor
da categoria, encontros bimestrais e ações
concretas no sentido de contribuir para a
consolidação dessas propostas num sindicato
coeso e democrático.

Chega de promessas! Queremos nossa
paridade já, a incorporação do Programa Nova
Escola, prometido em outubro de 2007 depois
do manifesto apresentado no Encontro de
Aposentados em Cabo Frio.

Chega
de promessas
vãs, chega de
autoritarismo.


Somos
educadores
sempre!


Aposentados
sim, inativos
jamais!


Há vários anos o SEPE vem tentando dar
respostas aos grandes ataques que o conjunto
dos trabalhadores da educação, e em particular
os funcionários, vêm sofrendo. No entanto a
única forma de resistir é continuar lutando.

Apesar de todo o esforço o SEPE não tem
conseguido absorver com eficácia as políticas
específicas para os funcionários da educação.

Hoje os governantes se beneficiam dessa
desmobilização e atacam retirando os direitos
conquistados. É preciso organização para o
enfrentamento.

É importante a realização de encontros
semestrais de funcionários e a luta por uma
política salarial unificada entre todos os setores
da categoria.

Queremos um sindicato mais presente nas
escolas e com propostas que dêem conta
de questões como racismo e ainda política
de valorização do papel de educadores dos
funcionários administrativos.


Por um SEPE forte e independente.Sem partidarismo!


Os animadores culturais têm um papel
importante na construção de uma escola
integrada à comunidade com ações onde as
questões culturais façam parte do dia-a-dia e
ajudem na promoção da cidadania e inclusão
social dos nossos alunos.

Para que nossas ações sejam eficazes temos
que resolver questões específicas deste setor
da categoria.

Para tanto propomos:

» A regularização funcional
» Plano de carreira
» Profissionalização
» Encontros semestrais.

POR UM SEPE FORTE E VITORIOSO

sábado, 13 de junho de 2009

A Professoora Ana Maria pediu para divulgar...


MEC - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
ESR - INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL



Projeto de Extensão: “Segundas Debates: Estudos Acadêmicos Complementares à Graduação.”



CONVITE

O Projeto de Extensão Segundas Debates, convida você a participar da Mesa-redonda Os Assentamentos Rurais e a Inclusão Produtiva: um caminho possível, no 15 dia de Junho - segunda-feira, no horário de 16:00 às 18:00 h no ESR/UFF-Campos – sala 01. Convidados:

David Barbosa – Coordenador Geral da COOPERPROCIC( Cooperativa de Produção e Comercialização dos Assentados de Ilha Grande e Che Guevara - Marrecas);

Fábio Cunha Coelho – Professor e pesquisador da UENF-CCTA/LFIT .

Mineiro – ( Assentamento Antônio de Faria – Lagoa de Cima).


Profª Ana Maria Almeida da Costa

Coordenadora do Projeto

Informações: Rua José do Patrocínio, 71 – Centro – Tel. 27220622 e 27330319, Ramal 4104 e 4112 no horário de 14:30 às 17:30h. Os certificados poderão ser solicitados na Secretaria da Coordenação de Extensão.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Ecos sobre as Conferência Municipal de Educação



Hoje lendo o Diário Oficial da planície campista o DECRETO Nº 193/2009 que Institui a Conferência Municipal de Educação e dá outras providências;um trecho me chamou a atenção e abaixo o reproduzi,para enfim tocar num ponto primordial.

A PREFEITA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, Estadodo Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, nos termos dosartigos 73, incisos IX, da Lei Orgânica do Município de Campos dosGoytacazes;
CONSIDERANDO a necessidade de inserir no conjunto das ações do Município, políticas educacionais que garantam a democratização da gestão e a qualidade social da educação entre os municípios fluminenses; DECRETA:

Art. 1º - Fica instituída a Conferência Municipal de Educação.

Art. 2º - O Município de Campos dos Goytacazes sediará, conforme estabelecido pelo Conselho Estadual de Educação/RJ, a Conferência Intermunicipal de Educação, a ser promovida no prazo máximo de 60 (sessenta) dias contados da publicação deste Decreto;

Art. 3º - O tema central da Conferência Municipal de Educação será “Construindo o Sistema Municipal Articulado de Educação: Plano Municipal de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação”.

Art. 4º - Fica delegado à Secretária Municipal de Educação, no uso de suas atribuições:

§ 1° - Estabelecer a estrutura organizacional da Conferência Municipal;

§ 2°- Constituir a Comissão Municipal composta por representantes:

a) da Secretaria Municipal de Governo
b) da Superintendência Escolar da Secretaria Municipal de Educação de Campos dos Goytacazes;
c) do Departamento Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação de Campos dos Goytacazes ;
d) do Departamento de Serviço Social da Secretaria Municipal de Educação de Campos dos Goytacazes;
e) do Departamento de Projetos Especiais da Secretaria Municipal de Educação de Campos dos Goytacazes;
f) da Comissão de Sindicância da Coordenadoria Regional Norte FluminenseI;
g) da Gerência de Ensino, Gestão e Integração da Coordenadoria Regional
Norte Fluminense I;
h) do Setor Financeiro da Coordenadoria Regional Norte Fluminense I;
i) da Assessoria de Acompanhamento e Avaliação Coordenadoria Regional
Norte Fluminense I;
j) da Fundação Municipal da Infância e da Juventude;
k) da Fundação Municipal Zumbi dos Palmares;
l) da Secretaria Municipal da Família e Assistência Social;
m) da Secretaria Municipal de Saúde;
n) do Sindicato dos Profissionais de Educação - SEPE;
o) do Sindicato dos Profissionais Servidores Públicos Municipais -SIMPROSEP;
p) do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Campos- SINPRO;
q) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra - (MST);
r) do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino - SINEPE;
s) do Conselho Municipal de Educação de Campos;
t) do Fórum Interinstitucional dos Dirigentes do Ensino Superior de Campos dos Goytacazes - FIDESC;
u) do Centro de Defesa dos Direitos Humanos;
v) da Associação de Pais e Alunos;
w) da Federação de Estudantes de Campos - FEC;
x) da Federação de Estudantes Universitários de Campos - FEUC;
y) da Federação das Associações de Moradores e Amigos de Campos- FAMAC;
z) Centro Norte Fluminense para a Conservação da Natureza -CNFC

§ 3° - Firmar instrumentos de parcerias com entidades públicas e privadas no sentido de apoiar e patrocinar a realização da Conferência Municipal de Educação;

Art. 5º - Os recursos necessários para a realização da Conferência Municipal de Educação correrão a contas da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes.

Parágrafo único - O Município de Campos dos Goytacazes participará,juntamente com os demais municípios integrantes da Conferência Intermunicipal de Educação, com recursos financeiros necessários a sua realização, além dos provenientes do Ministério de Educação.

Art. 6º - Este Decreto entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrário.
Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, 26 de maio de 2009.Rosinha Garotinho
Prefeita


Já estava com vontade de comentar sobre esta Conferência desde antes de ontem quando fiquei sabendo de sua realização na Unidade Escolar que trabalho.

Chegando à casa após o trabalho, recebi um telefonema de um colega de trabalho perguntando se já sabia deste evento e, demonstrou muita expectativa no mesmo e disse que eu precisava estar ligada.

Hoje,após algumas navegações na Internet constatei que a Conferência da Segurança Pública já havia sido realizada e a postagem do Xacal e a sua impressão sobre a mesma ecoou e atingiu a blogueira.

Sei que não será o número de participantes que garantirá que a história da política e da gestão pública do Estado em nosso país sofra uma transformação.

Fico pensando neste governo atual e na falta de vontade de implantar políticas educacionais que garantam a democratização da gestão e a qualidade social da educação no Município pois esta foi a sinalização diante da Mobilização:Eu quero votar para diretor de escola!

Todos queremos uma Educação Pública de qualidade mas, só isso não basta ...é preciso estarmos atentos pois o governo em questão parece já ter demonstrado que quer "tomar para si a primazia da direção dos rumos de movimentos que deveriam ser autônomos, porém não impermeáveis, a ação dos governos...

Já está na hora de não aceitarmos discursos prontos e exercermos nossa cidadania definindo políticas que serão incorporadas e praticadas não só na planície,mas no Estado,e na União.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Gestão Educacional: Algumas Considerações




Quando se fala em gestão escolar ou educacional, em geral nos vem à lembrança os modelos administrativos. Quase que de imediato nos lembramos de expressões ou conceitos como: gestão participativa, autonomia escolar, flexibilização da gestão. E tudo isso nos leva à algumas indagações como: Por que nosso sistema escolar ainda enfrenta problemas tanto gestionários como didático-pedagógicos? A causa do baixo rendimento escolar de nossos alunos se explica a partir dos modelos administrativos? Planejando, avaliando e recebendo apoio financeiro as escolas conseguirão resolver seus problemas? Ou direcionar dinheiro às escolas é só mais uma forma de mascarar o verdadeiro problema? Qual seria, então esse problema?

Olhando para a história constatamos que, principalmente a partir da década de 1970, começou-se a refletir sobre a administração escolar e sobre o papel do diretor. "Ao observar que não é possível para o diretor solucionar sozinho todos os problemas e questões relativos à sua escola, adotaram a abordagem participativa fundada no princípio de que, para a organização ter sucesso, é necessário que os diretores busquem o conhecimento específico e a experiência dos seus companheiros de trabalho". (LÜCK, 2000, p.19). E a autora afirma em seguida que as teorias da gestão escolar podem ser divididas a partir de duas bases: uma psicológica e outra social. As de base psicológica podem ser consideradas como de "modelo cognitivo" e "modelo afetivo"; as teorias de base social partem do "modelo de democracia" e do "modelo da consciência política".

Também é verdade que já houve tempo em que as escolas podiam ser consideradas reflexos do sistema autoritário de governo. Isso mudou, principalmente a partir da atual legislação, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) que menciona a preferência pelo modelo democrático e participativo da administração escolar. O artigo terceiro, inciso VIII da LDB, sobre os princípios do ensino no Brasil fala na: "gestão democrática do ensino público". Essa gestão democrática, como prevê o artigo 14, deve ter por base a participação tanto dos profissionais da educação, como da comunidade. E a LDB diz mais. No artigo 15 podemos ler: "Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira"

Do ponto de vista legal, portanto, estão completamente superados eventuais vestígios de autoritarismo.

Nossa questão, portanto é: como se efetivará a gestão democrática? Qual sua relação com o planejamento, o financiamento e a avaliação?

Começamos dizendo que deste ponto de vista a gestão escolar ou educacional pode ser entendida como o caminho, o modelo e as posturas envolvidas e desenvolvidas para gerir o sistema escolar ou as escolas. Para essa gestão é que a lei prevê a necessidade de ser democrática com crescente autonomia. Trata-se portanto de um movimento de alteração das relações de poder, do papel do Estado e dos atores sociais. Embora esteja falando a partir do modelo português, o que diz João Barroso, aplica-se à nossa realidade: "essa alteração vai no sentido de transferir poderes e funções do nível nacional e regional para o nível local, reconhecendo a escola como um lugar central de gestão e a comunidade local (em particular os pais e alunos) como um parceiro essencial na tomada de decisões" (BARROSO, 2003, p. 13)

Isso nos leva a mais uma indagação: em que consiste essa autonomia?

O sistema de ensino público, mesmo concedendo autonomia às instituições escolares, ainda mantém a supremacia legislativa e normativa: é o poder público que contrata e mantém os professores e demais funcionários das escolas; o dinheiro aplicado nas escolas vem do poder público. Mesmo no ensino superior, em instituições que mantêm fundações ou outras instituições para captação de recursos, o poder público mantém a normatização de funcionamento, além do quadro funcional. Na iniciativa privada não é diferente: o poder publico mantém constante e severa vigilância. Portanto a autonomia não é absoluta, pois acima das instituições de ensino permanecem as instituições do Estado. Neste caso para que aconteça a autonomia ela precisa ser construída mediante sintonia de interesses e pela crescente possibilidade de diálogo entre o poder público, a sociedade civil e a comunidade escolar. A gestão democrática e participativa se constrói, portanto, pela sintonia desses três vértices do triângulo dos interessados.

Neste caso nem a gestão democrática é algo pronto, nem a autonomia um ponto de chegada e definitivo. Mas se trata de um processo construído no cotidiano das ações.

Mas existe um outro lado da autonomia que pode soar um pouco mais problemático. Por que o poder público, ou o Estado, alimenta a gestão democrática? Por que quem detém o poder estaria abrindo mão dele?

É o mesmo João Barroso quem nos responde a partir de uma breve análise do conceito de "territorialização" e da autonomia consentida. A territorialização consiste numa diversidade de processos que "vão no sentido de valorizar os poderes periféricos, a mobilização dos actores e a contextualização da acção política". (2003, p. 14). E o autor continua, dizendo que: esse processo "tem por pano de fundo um conflito de legitimidade entre o Estado e a sociedade, entre o público e o privado, entre o interesse comum e os interesses individuais, entre o central e o local" (2003, p. 14).

Dentro desse processo, diz esse autor, podem existir mecanismos promovendo uma espécie de privatização da escola pública; ou uma forma do poder central transferir para as periferias os problemas aos quais não sabe ou não pode resolver; pode manifestar-se, também, como mecanismo de controle indireto. São efetivamente riscos que se corre, e que são previsíveis dentro da ideologia ou do modelo de um Estado que se assente no neoliberalismo. Mas, ao mesmo tempo, pode-se ver nesse processo o resultado de mobilizações de atores sociais locais, apropriando-se de espaços antes controlados exclusivamente pelo poder central. Em outras palavras, o que se percebe é a permanência dos conflitos, mas agora não de forma explosiva e sim dialogada, democratizada... não se pode dizer que as novas tendências de gestão superam os conflitos e contradições da sociedade capitalista, mas que abre espaço para o diálogo, acenando para uma perspectiva democrática do universo educacional. E com isso voltamos à afirmação da democratização do ambiente educacional.

Agora se pode perguntar: esse processo de democratização e de ampliação da autonomia educativa é positivo ou problemático para a sociedade? A reposta vai depender da análise do fenômeno, respondendo a estas indagações: trata-se de uma forma de transferir problemas insolúveis para a comunidade? Ou trata-se de um avanço da mobilização dos atores sociais?

O que podemos observar, concretamente é que, a partir de um processo de gestão democrática, a comunidade escolar – particularmente os gestores – é levada a melhor planejar o cotidiano escolar. Planejamento não só das ações pedagógicas, mas também dos processos financeiros e das relações com os pais e alunos. Dentro desse processo a escola tem condições de ultrapassar seus próprios muros.

Também se pode dizer que a partir dessa perspectiva o Estado, por meio de vários programas, direciona dinheiro para as escolas – e aqui estamos pensando, especificamente,nas escolas públicas estaduais. Esse dinheiro é administrado não somente pelo diretor e demais funcionários das escolas, mas por uma equipe gestora da qual também participam pais e alunos – essa equipe, recebe diferentes denominações: APP, APM, Caixa Escolar.... O processo participativo ocorre, não só pela recepção e distribuição do dinheiro, mas num processo anterior, quando pais, alunos e membros da escola opinam sobre como e onde deve ser aplicado o dinheiro que virá. Portanto, a previsão, o planejamento, é anterior à remessa. O dinheiro chega às escola, sim, mas a partir de planejamento.

Estamos, pois, diante de um novo modelo gestionário da ação escolar. Um modelo que democratiza a participação, que demanda planejamento, que, a partir do planejamento, consegue gerir e aplicar a verba destinada à escola. Podemos, inclusive, admitir que haja menor risco de desvio de verbas, o que seria assunto para outra discussão, evidentemente. Também podemos admitir que esse modelo pode ser um mecanismo que esteja ocultando a incapacidade ou a má vontade do centro do poder; pode ser uma manifestação da manipulação exercida sobre os atores sociais. Mas também pode ser mais uma conquista da mobilização social. E, talvez, havendo mais mobilização, haja mais conquistas...

Prof. Ms Neri P. Carneiro(Filósofo, Teólogo, Historiador
FALAESCRITA