domingo, 30 de novembro de 2008

CAMPOS EM DEBATE: Câmara Municipal do Rio tem projeto de lei para uso dos royalties

CAMPOS EM DEBATE: Câmara Municipal do Rio tem projeto de lei para uso dos royalties
Na Câmara Municipal do Rio tramita Projeto de Lei sobre os royalties, com o qual se pretende destinar 30% da receita na recuperação física e reforma de escolas, aquisição de equipamentos e de material escolar, com o objetivo de implantar o turno integral nas escolas municipais. Um trecho da justificativa que acompanha o projeto reforça a nossa tese sobre a necessidade de criar-se uma lei municipal para disciplinar a utilização dos royalties em Campos:
"A Constituição Federal, em seu artigo 20, §1º assegura aos municípios a participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais existentes no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva. Os royalties surgem como uma das formas de realização desta participação. Sua regulamentação encontra-se disposta nas leis 7990/89, 8001/90, Decreto nº 1 de 1991, lei 9427/96, lei 9478/97 e lei 9984/2000. A destinação dos recursos oriundos de royalties, considerados como receita originária, de natureza não tributária, do ente federativo a que faz jus, dá aos Tribunais de Contas dos Estados, conforme acórdão proferido pelo STF no julgamento do Mandado de Segurança nº 24312/DF, competência para fiscalizar a aplicação dos recursos de royalties dos Municípios. Sendo assim, o Município tem direito de dispor dos royalties, e a legislação municipal deve regulamentar a sua utilização através de Lei".

A TroLhA: Caos na Edcação...

A TroLhA: Caos na Edcação...
Caos municipal...

Ao lado do antigo Matadouro Municipal funciona a Escola Municipal Francisco de Assis, que à noite é uma unidade de ensino de jovens e adultos...Essa unidade é um caso lapidar da situação da pmcg...Creiam vocês que a vice-diretora (ou seja lá o que for), uma das pessoas responsáveis pela administração de escola é uma contratada (ou servidora "pirata")...Fico a chicotear tico e teco, meus dois últimos neurônios, com dúvidas que são incapazes de responder: como podemos esperar qualquer continuidade administrativa, ou compromisso com diretrizes de gestão, ou qualquer outro traço de eficiência, de um servidor que não tem nenhum vínculo com a municipalidade, a não ser o apadrinhamento de uma liderança política...?
Nesse caso, dizem que a vice-diretora está na cota do Dr Dante...
Quem vocês acham que essa "servidora" servirá: o contribuinte ou o esquema político que a indicou...?
Outra dúvida atroz: não houve concurso recente que desse conta dessa demanda...será que não há professores concursados que possam ocupar essa lacuna...Caos estadual...
Essa é do CIEP 417, o CIEP José do Patrocínio, situado no Parque São Jorge, vizinho ao Parque Prazeres...Pasmem...Não há professores de Química na unidade...Assim, a secretaria de educação estadual, de forma "genial", encontrou uma solução para o problema:
Funcionários da secretaria estadual de educação "visitam" a unidade no fim do ano letivo, reúnem os alunos e "aplicam" um "trabalho", e de acordo com o "desempenho" dos alunos, lançam uma nota em seus assentamentos escolares...
Novamente ataco tico e teco, que exaustos se negam a me responder: Para quê professor, então...?A Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro descobriu um método pedagógico revolucionário e barato, e que prescinde desses "chatos" professores que têm a mania de reinvindicar melhores salários e condições de trabalho, e ainda têm a audácia de "ocupar" o tempo da polícia, pois insistem em apanhar e inalar spray de pimenta...

Escola da Ponte:Você matricularia seu filho numa escola assim?

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AEscola da Ponte fica em Vila das Aves, a cerca de 30Km da cidade do Porto, em Portugal. Seu projeto educativo está disponível em (http://www.eb1-ponte-n1.rcts.pt/documen/projecto.pdf)


O educador Rubem Alves escreveu uma série de crônicas sobre a Escola da Ponte entre Maio e Junho de 2000 para o jornal Correio Popular de Campinas.Essas crônicas resultaram no livro "A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir", publicado pela Papirus Editora, e podem ser encontradas entre os textos e artigos do ProgramaESCOLA2000, da ESCOLA CONECTADA,do Instituto Ayrton Senna.

Na última das crônicas, Rubem Alves descreve a Escola da Ponte como "... um único espaço, partilhado por todos, sem separação por turmas, sem campainhas anunciando o fim de uma disciplina e o início da outra। A lição social: todos partilhamos de um mesmo mundo. Pequenos e grandes são companheiros numa mesma aventura. Todos se ajudam. Não há competição. Há cooperação. Ao ritmo da vida: os saberes da vida não seguem programas. É preciso ouvir os "miúdos", para saber o que eles sentem e pensam. É preciso ouvir os "graúdos", para saber o que eles sentem e pensam. São as crianças que estabelecem as regras de convivência: a necessidade do silêncio, do trabalho não perturbado, de se ouvir música enquanto trabalham. São as crianças que estabelecem os mecanismos para lidar com aqueles que se recusam a obedecer às regras. Pois o espaço da escola tem de ser como o espaço do jogo:o jogo, para ser divertido e fazer sentido, tem de ter regras. Já imaginaram um jogo de vôlei em que cada jogador pode fazer o que quiser? A vida social depende de que cada um abra mão da sua vontade, naquilo em que ela se choca com a vontade coletiva. E assim vão as crianças aprendendo as regras da convivência democrática, sem que elas constem de um programa…".

Você também pode participar do curso online "FAZER A PONTE!
Aquifolium Educacional

sábado, 29 de novembro de 2008

Qual seria o melhor modelo educacional?


Será que é difícil as pessoas pensarem a educação de forma diferente da convencional....eu vivo imaginando isto!!!!

Muitos conceitos foram formulados levando as pessoas a pensarem e atuarem na Educação de maneiras muito diferentes...várias posturas foram interiorizadas em muitos profissionais da Educação no decorrer dos séculos.

Para alguns ensinar se resumiu em informar uma tonelada de informações e pensam que estão passando conhecimento ...é como um negócio onde se tem métodos e as metas vão sendo atingidas ...a partir do momento em que o aluno adquire o produto chamado de conhecimento fornecido pelo dono do pacote (o professor), este,transfere a mercadoria supondo atender as necessidades do cliente....

Se educar se resumir a isto dá para imaginar o estrago que será o ato de avaliar? Se o produto informação de posse do cliente não surtir o efeito social tipo passar num concurso público;no CEFET;numa Universidade Pública;não tem PROCON para procurar...

Esse modelito ultrapassado de Educação nada mais é do que os PCNs (Os Parâmetros Curriculares Nacional), um conjunto de conteúdos que são tranferidos para o aluno organizados convencionalmente em disciplinas acadêmicas.
Faz bem mais de cem anos que um monte de gente importante ,entre eles o brasileiro Paulo Freire vem questionando esse conceito de educação e os modelos e paradigmas embutidos nele. Educar, diz esse e outros críticos, não é entregar informações, não é transferir conhecimentos...

O currículo escolar nada mais é do que um conjunto de disciplinas onde o educador é especialista,no caso do ensino básico; em todas as áreas disciplinares.Sua função?Promoter! ; Ele apresenta as informações de forma segmentada e organizada com exercícios que pressupõe ser o nível de desenvolvimento intelectual dos alunos...

Alguns alunos passam pelo "funil" e alcançam sucesso,mas esses alunos só se envolveram no processo, não porque considerem as informações que lhes são passadas interessantes ou úteis, mas porque vão ter de fazer testes, provas, exames que têm como objetivo determinar se, e em que medida, absorveram aquilo que lhes foi passado.

Um outro modelo que temos também é ultrapassado e ainda enfrenta muitos tabus e resistências por parte de alguns professores e intituições apesar dos seus 150 anos!!!!

Segundo esse "novo e centenário paradigma" aprender é construir, desenvolver capacidades,competências e habilidades...e não apenas passar informação...Neste modelito a aprendizagem deve ser algo prático e ativo,onde o aluno possa aprender fazendo,vendo ou tentando fazer... Aprender é algo prático e ativo.A melhor forma de aprender, dentro desse paradigma, é resolvendo problemas.É a famosa metodologia de projetos,que na realidade não funciona pois os professores não permitem que os alunos aprendam coisas importantes pois o que interessa para eles é o que eles querem que os alunos aprendam e nem deixam os mesmos descobrirem o conhecimento!

O currículo, neste caso, é uma xerox de competências: listas organizadas e coerentes daquilo que se espera que as pessoas saibam fazer no tipo de sociedade em que a educação está acontecendo. Na Idade Média não era necessário saber ler e escrever -- hoje é indispensável; há trinta anos não era necessário saber lidar com tecnologia sofisticada -- hoje é indispensável. E assim vai.

Aprendemos a falar,reconhecer fisionomias,correr,andar,etc.;sem que ninguém nos ensine como a maioria das vezes se ensina na sala de aula.Mas mesmo assim aprendemos convivendo com "o outro",no estreitamento de laços,isto quer dizer 'JUNTO",em harmonia com o universo...

Como as escolas brasileiras querem ser um ambiente de aprendizagem significativo, se elas estão nas últimas...tornou-se um gueto ,só sendo útil dentro do próprio contexto escolar.

O professor seria um orientador,tipo a Central de ajuda do Blogger ,dentro deste paradgma e avaliação se daria tipo as observações,interações,diálogos com o todo envolvido,tipo a "blogsfera'e aluno seria como um dos blogueiros...

O paradigma tradicional da educação ainda está enraizado nas pessoas a ponto de nem conseguirmos experimentar a menor indicação de que um outro" novo e centenário paradigma " seria possível ou até mesmo exista.E este seria melhor que o convencional?
Liberal Space: Blog de Eduardo Chaves: Educação: conceito, modelos, paradigmas - I

É possível fazer uma escola diferente!



É possível fazer uma escola diferente - Edição 0171 - NOVA ESCOLA On-line

Especialista em Música e em Leitura e Escrita, José Pacheco, de 52 anos, coordena desde 1976 a Escola da Ponte, instituição pública que se notabilizou pelo projeto educativo inovador, baseado na autonomia dos estudantes. O educador português, que se diz "um louco com noções de prática", é mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.

José Pacheco não é o primeiro — e nem será o último — a desejar uma escola que fuja do modelo tradicional. Ao contrário de muitos, no entanto, o educador português pode se orgulhar por ter transformado seu sonho em realidade. Há 28 anos ele coordena a Escola da Ponte. Apesar de fazer parte da rede pública portuguesa, a escola de ensino básico, localizada a 30 quilômetros da cidade do Porto, em nada se parece com as demais.

A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específicas. As crianças e os adolescentes que lá estudam — muitos deles violentos, transferidos de outras instituições — definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais.

A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas inclusive por educadores e familiares. É fácil prever que problemas de adaptação acontecem. Há professores que vão embora e alunos que estranham tanta liberdade. Nada, no entanto, que faça a equipe desanimar.

O sistema tem se mostrado viável por pelo menos dois motivos: primeiro, porque os educadores estão abertos a mudanças; segundo, porque as famílias dos alunos apóiam e defendem a escola idealizada por Pacheco.

Quando jovem, esse educador de fala mansa não pensava em lecionar. Queria ser engenheiro eletrônico. Mas uma questão o inquietava: por que a escola ainda reproduzia um modelo criado há 200 anos? Na busca por uma resposta, se apaixonou pelo magistério. "Percebi que na engenharia teria menos a descobrir, enquanto na educação ainda estava tudo por fazer." Desse "tudo" de que tem se incumbido o professor Zé, como gosta de ser chamado, é que trata a entrevista a seguir, concedida à ESCOLA em São Paulo.

A Escola da Ponte é bem diferente das tradicionais. Como ela funciona?
Lá não há séries, ciclos, turmas, anos, manuais, testes e aulas. Os alunos se agrupam de acordo com os interesses comuns para desenvolver projetos de pesquisa. Há também os estudos individuais, depois compartilhados com os colegas. Os estudantes podem recorrer a qualquer professor para solicitar suas respostas. Se eles não conseguem responder, os encaminham a um especialista.

Existem salas de aula?
Não há salas de aula, e sim lugares onde cada aluno procura pessoas, ferramentas e soluções, testa seus conhecimentos e convive com os outros. São os espaços educativos. Hoje, eles estão designados por área. Na humanística, por exemplo, estuda-se História e Geografia; no pavilhão das ciências fica o material sobre Matemática; e o central abriga a Educação Artística e a Tecnológica.

A arquitetura mudou para acompanhar o sistema de ensino?
Não. Aliás, isso é um problema. Nosso sonho é um prédio com outro conceito de espaço. Temos uma maquete feita por 12 arquitetos, ex-alunos que conhecem bem a proposta da escola. Esse projeto inclui uma área que chamo de centro da descoberta, onde compartilharemos o que sabemos. Há também pequenos nichos hexagonais, destinados aos pequenos grupos e às tarefas individuais. Estão previstas ainda amplas avenidas e alguns cursos d'água, onde se possa mergulhar os pés para conversar, além de um lugar para cochilar. As novas tecnologias da informação devem estar espalhadas por todos os lados para ser democraticamente utilizadas pela comunidade, o que já conseguimos.

Os professores precisam de formação específica para lecionar lá?
Não. Eles têm a mesma formação que os de outras instituições. O diferencial é que sentem uma inquietação quanto à educação e admitem existir outras lógicas. Nossa escola é a única no país que pode escolher o corpo docente. Os candidatos aparecem geralmente como visitantes e perguntam o que é preciso para dar aulas lá. Digo apenas para deixarem o nome. No fim de cada ano fazemos contato. Hoje somos 27, cada um com suas especializações.

Como os novos professores se adaptam à proposta da escola?

Há profissionais que estiveram sozinhos em sala durante anos e quando chegam constatam que sua formação e experiência servem para nada. De cada dez que entram, um não agüenta. Outros desertam e regressam depois. Mas nós também, por vezes, temos que nos adaptar. Há dois anos recebemos muitas crianças e professores novos, não familiarizados com a nossa proposta. Apenas a quinta parte do corpo docente já estava lá quando isso aconteceu. Passamos a conviver com mestres que sabiam dar aula e estudantes que sabiam fazer cópias. Foi necessário dar dois ou três passos para trás para que depois caminhássemos todos juntos. Precisamos aceitar o que os outros trazem e esperar que eles acreditem em nossas idéias. Essa é a terceira vez que passamos por isso.

Qual o perfil dos alunos atendidos pela Escola da Ponte?
Eles têm entre 5 e 17 anos. Cerca de 50 (um quarto do total) chegaram extremamente violentos, com diagnósticos psiquiátricos e psicológicos. As instituições de inserção social que acolhem crianças e jovens órfãos os encaminham para as escolas públicas. Normalmente eles acabam isolados no fundo da classe e, posteriormente, são encaminhados para nós. No primeiro dia, chegam dando pontapés, gritando, insultando, atirando pedras. Algum tempo depois desistem de ser maus, como dizem, e admitem uma das duas hipóteses: ser bom ou ser bom.

Como os estudantes vindos de outras escolas se integram a um sistema tão diferente?
Não é fácil. Há crianças e jovens que chegam e não sabem o que é trabalhar em grupo. Não conhecem a liberdade, e sim, a permissividade. Não sabem o que é solidariedade, somente a competitividade. São ótimos, mas ainda não têm a cultura que cultivamos. Quando deparam com a possibilidade de definir as regras de convivência que serão seguidas por todos ou não decidem nada ou o fazem de forma pouco ponderada. Em tempos de crise, como agora, em que muitos estão nessa situação, precisamos ser mais diretivos. Só para citar um exemplo, recebemos um garoto de 15 anos que tinha agredido seu professor e o deixado em estado de coma. Como um jovem assim pode, de imediato, participar da elaboração de um sistema de direitos e deveres?

A escola nem sempre seguiu uma proposta inovadora. Como ocorreu a transformação?
Até 1976, a escola era igual a qualquer outra de 1ª a 4ª série. Cada professor ficava em sua sala, isolado com sua turma e seus métodos. Não havia comunicação ou projeto comum. O trabalho escolar era baseado na repetição de lições, na passividade. Naquele ano, havia três educadores e 90 estudantes. Em vez de cada docente adotar uma turma de 30, juntamos todos. Nosso objetivo era promover a autonomia e a solidariedade. Antes disso, porém, chamamos os pais, explicamos o nosso projeto e perguntamos o que pensavam sobre o assunto. Eles nos apoiaram e defendem o modelo até hoje.

Qual é a relação dos pais com a escola?
Eles participam conosco de todas as decisões. Se nos rejeitarem, teremos de procurar emprego em outro lugar. Também defendem a escola perante o governo. Neste momento, os pais estão em conflito com o Ministério da Educação. Ao longo desses quase 30 anos, quiseram acabar com nosso projeto. Eu, como funcionário público, sigo um regime disciplinar que me impede de tomar posições que transgridam a lei, mas o ministro não tem poder hierárquico sobre as famílias. Portanto, se o governo discordar de tudo aquilo que fazemos, defronta-se com este obstáculo: os pais. Eles são a garantia de que o projeto vai continuar.

Como sua escola é vista em Portugal?
Há uma grande resistência em aceitar o nosso modelo, que é baseado em três grandes valores: a liberdade, a responsabilidade e a solidariedade. Algumas pessoas consideram que todos precisam ser iguais e que ninguém tem direito a pensamento e ação divergentes. Há quem rejeite a proposta por preconceito, mas isso nós compreedemos porque também temos os nossos. A diferença é que nós nunca colocamos em cheque o trabalho dos outros. Consideramos que quem nos ataca faz isso porque não foi nosso aluno e não aprendeu a respeitar o ponto de vista alheio.

Qual é o segredo de sucesso da proposta seguida pela Ponte?

Nós acreditamos que um projeto como o nosso só é viável quando todos reconhecem os objetivos comuns e se conhecem. Isso não significa apenas saber o nome, e sim ter intimidade, como em uma família. É nesse ponto que o projeto se distingue. O viver em uma escola é um sentimento de cumplicidade, de amor fraterno. Todos que nos visitam dizem que ficam impressionados com o olhar das pessoas que ali estão, com o afeto e a palavra terna que trocam entre si. Não sei se estou falando de educação ou da minha escola, mas é isso o que acontece lá.

O modelo da Escola da Ponte pode ser seguido por outras escolas?Não defendo modelos. A Escola da Ponte fez o que as outras devem e podem fazer, que é produzir sínteses e não se engajar em um único padrão. Não inventamos nada. Estamos em um ponto de redundância teórica. Há muitas correntes e quem quer fazer diferente tem de ter mais interrogações do que certezas. Considero que na educação tudo já está inventado. A Escola da Ponte não é duplicável e não há, felizmente, clonagem de projetos educacionais.

Hoje a escola pode funcionar sem o senhor?
Fui e continuo sendo um intermediário. Não tenho mérito por isso, apenas cumpro a minha missão. Vou me afastar dentro de um ano e estou amargamente antecipando essa despedida. Todo pai tem de deixar o filho andar por si próprio e, nesse momento, a Ponte caminha sozinha. Depois quero continuar desassossegando os espíritos em lugares onde há gente generosa, que só precisa de um louco com a noção da prática, como eu. Agora ninguém pode dizer que uma experiência como a da Escola da Ponte não aconteceu, porque ela existe e provamos que é possível.

Democracia na escola!!!


A melhor maneira de exercer cidadania em sala de aula é partir para a ação.


Essa receita é muito boa ,traz vida!!!!E a cidadania não deixa de ser esta em abundância!

No dicionário ela parece uma receitinha simples: Qualidade ou estado de cidadão"...

Na boca de políticos , é ponunciada nem sempre de forma digna e com mais freqüência em épocas de eleições...

Na sala de aula, ainda não virou modismo,mas se fala nisso para dizer que fazem parte da "NOVA ESCOLA"...Quem quer ser considerado tradicional?

Quando pegamos uma receita para fazer seguimos as intruções para não corrermos o risco de estragar todos os ingredientes...então é melhor tentar garantir uma vida digna para alguns ;já que não podemos escolher nossos gestores,mesmo que como eu você tenha um "prefeito sem peito",a "estátua do José do patrocínio "tirada do lugar de costume....ESQUEÇA por um momento...Temos esperança:Vitor Menezes,Deeva,Xacal,"Os Outros" e tantos outros...


Esqueça qualquer tipo de preconceito... e mergulhe fundo nesse tema, não só por ser fascinante mas essencial para garantir uma vida melhor para nossos futuros campistas...

"Cidadania vem do latim civitas, cidade. O cidadão, porém, é mais do que apenas o habitante. É aquele que está interessado no que acontece em sua comunidade. Para alunos e professores, a cidade é a escola.

A cidadania do professor deve ter em vista não só as boas relações com os colegas, com a direção, com os funcionários pelo direito de ensinar, ou seja, formar cidadãos... Do ponto de vista do aluno, não deve ser apenas o direito de ir à escola mas esta começar a fazer sentido porque ele aprende.

Quando dermos oportunidades para nossos alunos lerem o próprio jornal que eles ajudarem a produzir,quando puderem ter uma rádio comunitária ... talvez não tenham consciência disso. Mas estarão exercitando sua cidadania ,usando instrumentos para fazer veículo de comunicação na localidade que atuam.

As crianças têm o direito de "nascerem socialmente" na escola.Não apenas,conhecendo as normas de convívio praticadas por todos mas aprendendo a questioná-las, caso não se revelem justas.

Não é fácil pôr em prática tudo isso, certo? Certo.

Não basta a nova Lei de Diretrizes e Bases, substituir a velha (e famigerada) Educação Moral e Cívica, usando os temas transversais: ética, meio ambiente, pluralidade cultural, saúde, orientação sexual, trabalho e consumo é preciso plantar princípios!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Debate: Para uma educação livre ou ministeriada?

Gostaria que algo muito especial acontecesse tipo uma REVOLUÇÃO EDUCACIONAL não só em Portugal e no Brasil, mas no mundo inteiro!!!Pois os bilhões investidos em Educação não surtem nenhum efeito positivo ...pelo contrário os resultados,relatórios ,testes,projetos,avaliações são medidas hipócritas para quem não tem ação!É a ação que provoca a mudança,e não resultados estatísticos´...Estou na luta e você ???
Achei muito interessante este link,confira!!!
Pois alevá...Diário de um Professor: Para uma educação livre ou ministeriada?

Os números na Educação em Campos dos Goytacazes


O gasto público anual do Brasil em Educação Básica é de 3,7% do PIB.
Fique de olho: até 2010, precisamos chegar a um investimento mínimo de 5%.
E esse dinheiro precisa ser utilizado de maneira ética e eficiente para que as Metas anteriores sejam atingidas!Confira os números na Educação em Campos dos Goytacazes: Todos Pela Educação
Vale a pena também conferir a postagem EDUCAÇÃO do professor Carlúcio neste blog pois entender os números na Educação é uma das formas de saber como ela está!!!

JB Online :: TR- Desgase realiza seminário sobre medidas socioeducativas em Campos - 26/11/2008


JB Online
RIO - O Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) realiza amanhã, quinta-feira, mais um Seminário de Mobilização para medidas socioeducativas em Meio Aberto, em Campos dos Goytacazes. Será o sétimo dos oito seminários programados pelo Degase, destinados a sensibilizar as prefeituras da região, e levá-las a serem executoras das medidas de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade.
O encontro, que será aberto às 9h pelo diretor-geral do Degase, Eduardo Gameleiro, vai acontecer no Centro de Convenções da Universidade Estadual do Norte Fluminense, na Avenida Alberto Lamego, 2000, no bairro Parque Califórnia, em Campos dos Goytacazes.O encontro terá participação de representantes das prefeituras da região, juízes, promotores, defensores públicos, secretários de Educação e Ação Social e entidades vinculadas ao segmento socioeducativo.
O diretor do Degase, Eduardo Gameleiro, terá as companhias do juiz e promotor da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Campos, Pedro Henrique Alves e José Luiz Batista, respectivamente, na mesa de trabalhos. Estarão representados no seminário os municípios da região Norte Fluminense.
A primeira discussão do dia, tal como ocorreu nos seis seminários anteriores – Macaé, Nova Friburgo, Volta Redonda, Barra Mansa e Nova Iguaçu e Niterói – terá como tema "Construção de um Modelo de Gestão Municipal das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto". O bloco terá o diretor do Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Menor de Campos, Jaimar Carvalho, como moderador.
Logo após, acontece a segunda rodada de debates, com o tema "Política de Atendimento Socioeducativo em Meio Aberto: Experiências Municipais", que terá como expositores: Tânia Brasil de Menezes, assessora da Superintendência de Proteção Básica e Especial da Secretaria de Direitos Humanos e José Botelho, assistente social do Degase e diretor do Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Menor de Nova Iguaçu. Esse bloco terá como moderador o diretor da Escola de Gestão Socioeducativa Paulo Freire, Elionaldo Fernandes.
O encontro prosseguirá com cinco grupos discutindo, simultaneamente, a Agenda de Compromissos Socioeducativos. O próximo seminário será realizado em no Rio de Janeiro. Ao final do ciclo de encontros o Governo do Estado, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, que vai editar cinco mil cartilhas com as conclusões obtidas, além de um modelo de proposta para municipalização de medidas em Meio Aberto.

Educação: Brasil ocupa 11ª posição da América Latina


Em relatório divulgado nesta terça-feira pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Brasil fica atrás de dez países da América Latina no cumprimento de metas para melhoria da educação.
Cuba lidera o ranking dos países que tem melhorado aspectos como a expansão da educação na primeira infância, a garantia do ensino de qualidade e o aumento das taxas de alfabetização de adultos.
Os dados são referentes a 2006. Essas metas foram estabelecidas pelo compromisso Educação Para Todos, firmado durante a Conferência Mundial de Educação em Dacar, no ano 2000.
O Brasil, assim como a maioria dos países da América Latina e do Caribe, está no grupo "intermediário", entre aqueles classificados como "longe de atingir as metas" e "perto de atingir as metas". A lista é feita a partir do cálculo do Índice de Desenvolvimento do Educação para Todos (IDE), que varia de 0 a 1.
Apesar de deficiências no ensino, o relatório diz que o Brasil deve cumprir o acordo até 2015.
Confira o ranking
1.Cuba
0,981
2.Uruguai 0,963
3.Argentina / México
0,956
4. Panamá
0,941
5. Paraguai
0,935
6. Venezuela
0,934
7. Peru
0,931
8. Equador
0,919
9. Bolívia
0,915
10. Colômbia
0,905
11. Brasil
0,901

12. Honduras
0,887
13. El Salvador
0,867
14. República Dominica
0,824
15. Guatamela
0,819
16. Nicarágua
0,799
* Chile e Costa Rica não foram avaliados em 2006.

Educação para todos


Todos Pela Educação"Educação para Todos" é um movimento de diversos setores da sociedade brasileira que tem por objetivo efetivar o direito a educação de qualidade.

Metas até 2022:

Meta 1 – toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola

Meta 2 – toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos

Meta 3 – todo aluno com aprendizado adequado à sua série

Meta 4 – todo jovem com Ensino Médio concluído até os 19 anos

Meta 5 – investimento em Educação ampliado e bem gerido

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Colhendo frutos.



Colhendo frutosBARRA MANSA: Escolas ganham laboratório de ciências
A prefeitura de Barra Mansa já começou a entregar os laboratórios de ciências para escolas municipais. Ao todo, nove escolas dos ensinos finais e uma de ensino inicial receberão os equipamentos que contam com microscópio, modelos anatômicos, esqueleto, estruturas celulares e gerador de van graff (aparelho que emite ondas e provoca arrepio nos cabelos). Para o prefeito Roosevelt Brasil, os investimentos na Educação são necessários. “Quando investimos na Educação, proporcionamos mais conhecimentos para as crianças da rede municipal de ensino. Tudo que fazemos é para colher frutos no futuro”, ressaltou. De acordo com o secretário de Educação, Felipe Camêlo, na avaliação multisciplinar, realizada pelo município, a matéria ciências obteve bons resultados o que motivou o investimento em laboratórios. “Precisamos despertar o interesse dos nosso alunos. Estamos apostando nas bibliotecas digitais, nas salas de leitura e agora nos laboratórios de ciência”, afirmou.Para Maria Lúcia Meneguelli de Sá, diretora do Colégio Municipal Washington Luiz, o laboratório de ciências vai acrescentar muita informação no aprendizado dos alunos. “Os alunos a partir de hoje vão deixar de ter somente aulas teóricas. Com o laboratório, vão poder vivenciar assuntos relacionados a ciência. Nossos professores também ganham muito, porque vão ter instrumentos para trabalhar as aulas”, acrescentou. As escolas contempladas com o laboratório foram: Escola Municipal Djair Machado Gomes, no Bocaininha, Colégio Municipal Paulo Basílio, na Vila Nova, Escola Municipal Humberto Quinto Chiesse, no São Luiz, Escola Municipal Joaquim Maria da Silva, no Jardim América, Colégio Municipal Marcelo Drable, no Ano Bom, Colégio Municipal Padre Anchieta, no Vista Alegre, Colégio Municipal Washington Luiz, em Saudade, Escola Municipal Doutor Elvino Alves pereira, na Vila Ursulino, Ciep Ada Bogato, no Paraíso de Cima e Escola Municipal Joaquim Peixoto Júnior, no Boa Vista II.

Ps: Caros amigos professores das áreas de Ciências, Biologia, Química e Física. Vamos arregaçar as mangas e começar a cobrar das nossas autoridades municipais, espaços para um laboratório em cada escola. Não sai tão caro não. Basta um pouco de coragem por parte dos nossos secretários de educação. Afinal, nossos alunos merecem.

As escolas precisam de Laboratório de Ciências.


Autoriza o Poder Executivo a criar Laboratório de Ciências nas Escolas da Rede Estadual de Ensino de São Paulo.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
Artigo 1º: Fica autorizado a Poder Executivo a criar em cada escola da Rede Estadual de Ensino de São Paulo um Laboratório de Ciências.
Artigo 2º: Nas novas edificações, o Laboratório de Ciências deverá constar obrigatoriamente na planta arquitetônica.
Artigo 3º: Nas escolas em funcionamento, a direção deverá adequar o prédio à necessidade do novo equipamento.
Artigo 4º: O Laboratório de Ciências deverá ser mobiliado e equipado adequada e convenientemente para o fim a que se destina.
Artigo 5º: Deverá ser designado pelo menos um professor para ser responsável pelo Laboratório de Ciências.
Parágrafo Único: Os professores deverão ser formados para o exercício da nova função.
Artigo 6º: As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão por conta das dotações próprias.
Artigo 7º: Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
É impensável uma escola moderna que não seja provida, entre outros equipamentos, de um Laboratório de Ciências. Da mesma forma que a formação do cidadão contemporâneo não prescinde da leitura e da compreensão dos textos que regem o nosso entendimento de mundo, bem como do domínio da moderna tecnologia de comunicação, via computadores e internet, não pode abrir mão de experimentar concretamente fundamentos das ciências físicas e biológicas.Fala-se muito que a escola é desconectada da realidade e esta seria uma das razões do desinteresse dos alunos pelos assuntos tratados nos bancos escolares. A escola contemporânea precisa merecer do poder público uma atenção desmedida, se queremos qualificar a estrutura, o funcionamento, o currículo, os equipamentos.Nesse sentido, a atualização dos conhecimentos – cujas novas descobertas avolumam-se a uma velocidade espantosa – se faz necessária e somente pode ser feita sob determinadas condições: livros, jornais e revista, a possibilidade de navegação pela rede virtual de conhecimento e o acesso à experimentação dos fundamentos científicos.O orçamento para a manutenção e desenvolvimento do ensino prevê gastos dessa natureza, aqui entendidos como essencialmente próprios para a manutenção e desenvolvimento.Além de beneficiar de forma direta os alunos, também os professores, cuja obrigatoriedade de formação contínua se impõe, e a comunidade poderão se apropriar desses recursos e deles fazerem uso qualitativo.

Mas que mesa redonda é essa que discutiu a "Educação para Todos"?



"Uma mesa redonda discutindo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)foi o que marcou a oficina “Educação para Todos” na Secretaria Muinicipal de Educação, mais um dos vários projetos educacionais que parece fugir de tudo o que é necessário para que a utópica "Educação para Todos" aconteça... Dizem que houve debate, onde educadores ficaram 15 dias expondo suas dúvidas quanto aos seus direitos e deveres em sala de aula...Isso é capacitação?São metas?De nada adiantam palestras, dinâmicas, debates, e "TITITI" ;isto tudo sem uma Projeto Político Pedagógico é enchenção de linguiça!!!Não adianta estreitar os laços entre o Juizado da Infância e da Juventude se a Secretaria Municipal de Educaçãose não tem Projeto de Ação e sim de "Falação"...E o pior que durante o evento a secretária de Educação, Elizabeth Landim, fez uma entrega simbólica dos livros que serão distribuídos para todas as unidades escolares da rede municipal de ensino e até hoje não sabemos para que existem salas de Reforço e de Leitura na Prefeitura,pois elas mais parecem um consultório psiquiátrico,pois é um tal de deprimido com atestados médicos assumirem esse posto e não desenvolverem nada que aborrece até quem está trabalhando,...projeto que é bom mesmo só se estiver no papel,pois a ação é outra .E a nossa secretária finalizou com a frase:" Ter o conhecimento do ECA é o primeiro passo para que professores, alunos e pais, trilhem o caminho dos direitos e deveres por uma educação libertadora”".
A gestão parece ter esquecido o que é o Projeto Educação para Todos""!!!!
E também que não é o conhecimento do ECA o primeiro passo para uma Educação Libertadora,aí já é diminuir muito os educadores que lutaram e lutam por uma escola de qualidade!!!!

RJ: Municípios sem planos de educação receberão menos dinheiro do Estado - UOL Educação


E aí SEcretaria Municipal de EducaçÃO em Campos dos Goytacazes!!!???Olho vivo!!!
No Rio de Janeiro, os municípios que não instituírem seus PMEs (Planos Municipais de Educação) até 2010 perderão parte dos repasses do Estado. A proposta consta da Lei 5.332/08, cuja promulgação foi publicada no Diário Oficial do Poder Legislativo desta terça-feira (25).
"Fizemos um movimento por meio do orçamento do Estado para forçar os prefeitos a fazerem o PME. A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) trouxe a figura do município para a educação, mas hoje há disparidades em relação a isso. No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, apenas 15% dos municípios possuem seu PME", justifica o deputado Comte Bittencourt (PME), autor da lei, promulgada pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jorge Picciani (PMDB), após a derrubada do veto do governador ao texto, na semana passada.
A lei estabelece que o governo estadual poderá cessar, a partir de janeiro de 2010, as transferências de receitas próprias aos municípios que não elaborarem o plano até este prazo. Mas este corte deverá respeitar os limites constitucionais.
"Este projeto tem o mérito de oferecer um caminho para se chegar à organização do sistema educacional dos municípios", afirmou Comte, para quem os planos têm a importância de fazer com que a política educacional não seja interrompida com a mudança de governos.
O plano municipal deverá ser aprovado pelas câmaras municipais e publicado no Diário Oficial local, e os municípios deverão encaminhar o respectivo plano ao Conselho Estadual de Educação e à Comissão Permanente de Educação da Alerj para constituição de arquivo.
De acordo com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) o PME deverá ser elaborado de forma integrada à realidade e vocação dos municípios. Fatores como a história, a geografia, a demografia das cidades determinam as metas e as estratégias de suas ações na educação escolar. Segundo o órgão, o plano deve trazer a análise de pontos como políticas e estratégias das ações municipais no atendimento estadual ou federal e dimensão dos investimentos municipais no ensino fundamental, considerando a demanda não atendida, a atuação estadual e os recursos disponíveis.

* Com informações da Alerj

- Ministério da Educação abre 168 vagas: até R$ 8,3 mil


O Ministério da Educação abriu inscrições para 168 vagas temporárias. As oportunidades estão distribuídas entre a sede do MEC, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os salários vão de R$ 2.250 a R$ 8.300 Confira lista de concursos e oportunidades
Para nível médio o cargo é de documentador, cujo salário é de R$ 2.250.
Para nível superior os cargos são de analista de teste e qualidade, administrador de banco de dados, gerente de segurança, gerente de telecom, gerente de suporte, arquiteto de sistema, analista de processos, gerente de projetos, engenheiro elétrico sênior, engenheiro civil sênior (todos com salário de R$ 8.300); engenheiro civil, engenheiro elétrico, analista de sistemas, administrador de dados, administrador de rede, analista de sistema operacional, analista de segurança (salário de R$ 6.130); desenvolvedor e webdesign (R$ 3.800).
As inscrições poderão ser feitas até as 20h de 17 de dezembro pelo site www.concurso.fgv.br/mec08. As taxas são de R$ 50 para nível médio e de R$ 80 e R$ 100 para nível superior.
As provas serão aplicadas no dia 18 de janeiro de 2009. Os locais de aplicação das provas serão divulgados por meio do cartão de informação, que será entregue ao candidato, a partir do dia 12 de janeiro de 2009, por meio da Internet, no endereço eletrônico http://concurso.fgv.br/mec08.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

UNE vai tentar derrubar cota de meia entrada no Senado


A onda que pegou agora é a de "cotas"...A UNE á 3 horas atrás pronuncia sobre o assunto:
POSTADO ÀS 18:45 EM 25 DE Novembro DE 2008 no Blog de Jamildo:
A Comissão de Educação (CE) do Senado aprovou nesta terça-feira (25) o projeto de lei de autoria do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que regulamenta a concessão da meia-entrada para estudantes. O substitutivo apresentado na semana passada pela relatora da proposta, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), limita a concessão da meia-entrada a 40% do total dos ingressos disponíveis para cada evento.
A UNE que acompanha de perto a tramitação do Projeto de Lei 188/07, informa que entrará com um requerimento solicitando que o projeto seja votado no Plenário do Senado já que o PL tem caráter terminativo, com o apoio do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE).
O objetivo é ampliar o debate sobre o ponto que define a cota de 40% dos ingressos disponíveis para estudantes. "Não concordamos, porque na materialização desta política, o direito à meia-entrada na prática será restrito. Isto porque não foi apresentado até agora um único mecanismo que garanta a transparência na venda destas cotas. A experiência nos mostra que, nos municípios onde há o sistema de cotas, elas não são asseguradas aos estudantes. Isto porque a fiscalização é impossível. O próprio setor do empresariado cultural e artístico admite que não há meios de assegurar o respeito às cotas de meia-entrada", garante a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.
Para Lúcia, a criação do Conselho Nacional de Fiscalização composto por empresários, estudantes e o governo, e a emissão de um documento único de identificação estudantil pela Casa da Moeda, propostas da entidade inclusas no projeto aprovado nesta terça (25), seriam responsáveis pela diminuição do número de estudantes que acessam a meia-entrada.
A presidente da UNE reconhece que a falsificação de carteiras de estudante inviabilizou o trabalho dos empresários culturais, que aumentaram o valor do ingresso para dar conta dessa situação. Mas acredita que a regulamentação na emissão e distribuição do documento serão suficientes para coibir as falsificações.

Informações da UNE

Advocacia Geral da União: saiu concurso. 86 vagas. R$14.049 mensais | CAPE CURSOS PREPARATÓRIOS

Advocacia Geral da União: saiu concurso. 86 vagas. R$14.049 mensais | CAPE CURSOS PREPARATÓRIOS

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Alunos da rede estadual vão ganhar notebooks.


Esclarecer o Sistema de Avaliação da Educação Básica do Estado foi o objetivo da videoconferência realizada quarta-feira, dia 19, pela Secretaria Estadual de Educação em parceria com Embratel. Durante a transmissão, o subsecretário de Gestão e Infra-estrutura, Júlio da Hora, anunciou um incentivo especial para os alunos da rede estadual: Os mil alunos mais bem colocados receberão um notebook de presente do Governo do Estado.
- Espero que isso sirva de estímulo e que todos empatem com a nota máxima, nos causando um enorme problema...
Os internautas enviaram perguntas pelo e-mail ie21@embratel.com.br, e também por fax e telefone. As perguntas que não puderam ser respondidas no ar, durante a Conferência, serão esclarecidas em contato posterior por representantes da Secretaria de Educação.
Os professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Manuel Palácios e Lina Kátia Mesquita, detalharam o sistema de avaliação da Secretaria de Educação, que é subdivido em dois programas: Avaliação Externa do Desempenho Escolar, que vai ajudar a SEEDUC a ter uma visão global do ensino na rede, e Avaliação Diagnóstica do Desempenho Escolar, ferramenta para uso da escola.
As duas formas de avaliação foram desenvolvidas em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da UFJF.
O subsecretário de Gestão da Rede e de Ensino, Rafael Martinez, acredita que o novo sistema de avaliação servirá como um instrumento para aprimoramento do trabalho dos professores, já que ele poderá conhecer o perfil de seus alunos.
A Avaliação Externa acontecerá no dia 26 de novembro, nas escolas, com a aplicação de testes de Língua Portuguesa e Matemática aos alunos do 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, 3º ano do Ensino Médio e fases equivalentes da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Já a Avaliação Diagnóstica será conduzida em 2009 com a ajuda dos professores de Língua Portuguesa e Matemática da rede. Os docentes vão montar e aplicar provas a alunos do 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio. Os testes serão construídos a partir de um banco de questões de baixa, média e alta complexidade, disponível no Portal do Sistema de Avaliação do Estado do Rio de Janeiro (www.saerjcaed.ufjf.net).

Educação


Ampliar espaços, tempos e oportunidades educativas; ofertar novas atividades educacionais e reduzir a evasão, a repetência e distorções de idade-série, por meio de ações culturais, educativas, esportivas, de educação ambiental, de educação em direitos humanos e de lazer são alguns dos principais objetivos do Programa Mais Educação, que visa qualificar a experiência educativa das crianças e jovens das escolas públicas de ensino fundamental.
O programa, coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e atende, atualmente, a 1.409 escolas, distribuídas em 25 estados brasileiros, além do Distrito Federal, abrangendo 386.763 alunos. Trata-se de uma estratégia do governo federal para a ampliação da jornada escolar.
São parceiras do Programa Mais Educação 25 secretarias estaduais e o Distrito Federal, atingindo escolas estaduais de 49 municípios, e 38 secretarias municipais.
O programa é composto por sete macrocampos, referentes ao acompanhamento pedagógico; ao meio ambiente; ao esporte e ao lazer; aos direitos humanos e à cidadania; à cultura e às artes, à inclusão digital; à saúde, à alimentação e à prevenção.
A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade seleciona as escolas e as secretarias confirmam a escolha, de acordo com os critérios estabelecidos pela Secad. Elas devem estar localizadas em capitais ou cidades de regiões metropolitanas com mais de 200 mil habitantes, além de terem aderido ao Compromisso Todos pela Educação e de possuírem mais de 100 alunos matriculados, conforme o Censo Educacional de 2007. Também devem ter obtido índice inferior a 2,9 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb/2005).
Em 2008, estão sendo investidos aproximadamente R$ 58 milhões, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), mais créditos suplementares para a construção de quadras e recebimento de kits de bandas de fanfarra, canto coral e hip hop, que estão sendo adquiridos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Estão sendo destinados, ainda, R$ 13.587.000,00 para a alimentação escolar, por meio da Resolução Extraordinária e Específica do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) – Resolução, nº 38, de 19 de agosto de 2008.

Inscrições para o Pro Uni começam hoje.

SÃO PAULO - As inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) começam nesta segunda, 24, para a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais no ensino superior particular. O prazo de inscrição vai até o dia 12 de dezembro e as inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela Internet, na página eletrônica do ProUni. O programa oferece bolsas integrais e parciais de 50% da mensalidade. Podem se candidatar às integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 622,15 em valores de hoje). As parciais destinam-se àqueles com renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 1.245).Os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2008 e obtido, na prova objetiva e na redação, média de no mínimo 45 pontos. Precisam ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, no caso de escola particular, na condição de bolsista integral. O programa é aberto a alunos que estejam concluindo o ensino médio este ano ou que o concluíram em anos anteriores.

CAMPOS EM DEBATE: Argumentos favoráveis a manutenção do concurso

CAMPOS EM DEBATE: Argumentos favoráveis a manutenção do concurso
A decisão liminar que suspendeu a realização do concurso levou-me a novas reflexões, as quais compartilho com os leitores:
1. Não existe impedimento a realização do concurso. A legislação eleitoral proíbe apenas a nomeação ou contratação de servidores nos 3 (três) meses que antecedem as eleições até a posse dos eleitos (Lei 9504/97, em seu artigo 73, inciso V). A outra restrição legal, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), diz respeito ao aumento de despesa nos últimos 180 dias de governo do atual prefeito (art. 20), mas se o concurso visa a substituição dos temporários pelos concursados, o aumento de despesa não poderia ser presumido. Além disso, a substituição dos contratados por concursados não eleva, pura e simplesmente, a despesa total de pessoal, que a LC 101/2000 fixou em 60% da receita corrente líquida, pois deste limite só escapam as despesas com terceirização para substituição de servidores e empregados públicos e a Lei municipal 8005/2008 não fala de terceirização, porém de contratação direta pelo Município (art. 8º), que deve ser computada como despesa total de pessoal.
2. O direito à nomeação do candidato aprovado dentro do número de vagas não foi enfrentado pelo ilustre juiz, mais este ponto só seria relevante se houvesse aumento da despesa total de pessoal.
3. Por fim, ainda que não se pudesse nomear ou contratar concursados, suspender a execução do concurso não é razoável, uma vez que isto traduz ofensa ao princípio da separação dos Poderes, consome recursos dos candidatos e da organizadora do concurso e desatende o princípio do concurso público. O Executivo faz concurso de acordo com os critérios da conveniência e oportunidade, trata-se de ato discricionário insindicável pelo Poder Judiciário. A proximidade do fim do mandato do atual prefeito não é circunstância capaz de vencer a presunção de legalidade e legimitidade dos atos administrativos, mesmo porque o ato administrativo impugnado não é de Alexandre Mocaiber, mas do Município de Campos dos Goytacazes, como explica há muito a teoria do órgão.

domingo, 23 de novembro de 2008

'Nunca Tantos Deveram Tanto a Tão Poucos'


Pensando na suspensão do concurso....


'Nunca Tantos Deveram Tanto a Tão Poucos': "“Nunca tantos deveram tanto a tão poucos”"
E o pior de tudo ― que é a postura asquerosa que mais indignamente se torna notória e merece um uníssono repúdio da comunidade mobilizada ― é haver 'seres humanos' (Infelizmente, tal denominação lhes tem de ser conferida!) que (des)aprenderam a idolatrar o monótono modo de vida entediante, emburrecida, anticontestatória do status quo vigente, felizes na vidinha besta* pela qual se deixam levar, a tal ponto que ruminam a pseudopretensão de que lhes é fato engrandecedor do ego ( de sua baixa auto-estima mesmo) tentar satirizar, ridicularizar, escarnecer e maldizer o justíssimo, coerente, legítimo, insatisfeito e contestatório movimento de reivindicação, de pessoas que sonham com uma verdadeira e efetiva mudança (Para melhor, claro!), pessoas que têm sonhos, objetivos, projetos de vida futura. Assim, deve-se pensar na possibilidade de que um recado inteligente (Não se sabe se 'eles' entenderão, lógico!) lhes deve ser dado, como um favor que lhes concedam: "Quem não tem sonhos, não queira impedir, obstruir ou empatar a realização dos sonhos de quem os tem."

Cristovam Buarque - Comissão de Educação analisa proposta de criação da residência educacional para professores - 22/11

Cristovam Buarque - Comissão de Educação analisa proposta de criação da residência educacional para professores - 22/11: "Comissão de Educação analisa proposta de criação da residência educacional para professores - 22/11"

Portfólio de Aprendizagem: Processo de democratização



Quando se fala em democratizar e nos elementos democratizadores da escola: Eleição de Diretor, Conselho Escolar, CPM, (aplicação dos recursos financeiros vindos da União, Estado e município e outras fontes). Há que se pensar na capacidade dos participantes desses órgãos em opinar, decidir, fiscalizar. É claro que isto também é um processo, mas não há democratização sem novas e boas idéias. Estaria nossa sociedade preparada? Ou se preparando? Democratização (com normas, regras, que ao meu ver, muitas coisas que acontecem em nossa sociedade atualmente são advindas da falta dessas normas bem compreendidas, falta de respeito e limites. “Criou-se uma concepção de que tudo pode”) se aprende, e claro é preciso que haja a participação para haver aprendizado, mas o processo é lento. Ter acesso a legislação é outro tópico a se pensar.

Por fim transcrevo aqui parte uma reflexão que fora postada na interdisciplina: “Gerir passou então a ter um significado não apenas administrativo, burocrático, mas que vai além, considerar o ser humano e o seu contexto. A democratização vem buscar o ideal de participação e a vontade de fazer uma escola melhor, abrangendo a diversidade da sociedade e seus objetivos, trazendo esta visão para dentro da realidade escolar. Porém, não podemos negar que este é um processo em construção, que já ganhou um bom espaço, mas ainda em construção. Democratizar é senão reunir opiniões para dividir dever e responsabilidades nas decisões.

Não podemos negar que a sociedade tem passado por diversas modificações e que a escola pode estar deixando a desejar. Penso que esta busca da sociedade para o cotidiano escolar venha também somar para que esta adaptação seja realmente possível.”

Cotas de confusão, ou de como escravizar dando-lhes liberdade. « Blog da Officina da Mente



Vale apena a leitura:
".... Hoje, cada vez mais exige-se pós-graduação. Públicos ou privados, o número de cursos aumenta. Em determinadas áreas, valoriza-se o que é feito no exterior. E não apenas isto, o profissional é solicitado a ter liderança, habilidade em técnicas de comunicação, ser versado em línguas, etc, etc, etc.

Se cai a qualidade do público, o privado ganha. Para lá se deslocam os “não-empurrados” pelo sistema de cotas, mas “empurrados” por outros sistemas. E assim se perpetua a separação entre os “pobres e incultos” e os “ricos e cultos”, mesmo que em níveis mais sutis e elevados. E assim, mais uma medida vendida como libertária e reparadora se mostra populista e protelatória.

Para estes profissionais mal-formados, não haverá boas colocações. Já dito, o mercado assim o exige. Talvez alguns lugares mal pagos e em condições de trabalho piores (se você pensou em algumas situações que já exitem hoje, provavelmente acertou). Criam-se (ou ampliam-se) trabalhos de primeira e segunda classe. Talvez no futuro venham a ser apelidados de trabalho para “cotista” ou “não-cotista”.

Ao contrário, se o ensino básico fosse o foco, os atuais cotistas, tidos como “pobres e incultos”, poderiam no momento do acesso ao ensino superior até continuar pobres, mas jamais seriam incultos. Desta forma, poderiam competir em pé de igualdade com os filhos das elites financeiras. Poderiam, pelo esforço próprio, superar os desafios inerentes e indispensáveis ao crescimento, em um sistema que é e deveria continuar a ser meritocrático em sua essência.

Desta forma então, ganhariam eles e ganharia o país.'

sábado, 22 de novembro de 2008

- Câmara aprova projeto de cotas para universidades federais


A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira o projeto que reserva metade das vagas em universidades públicas federais a alunos que cursarem todo o ensino médio em escolas públicas. O projeto prevê também subcotas raciais para negros, pardos e indígenas.

Os partidos fecharam um acordo e o projeto foi aprovado em votação simbólica na Câmara. De acordo com o texto, as universidades públicas federais têm que reservar metade das vagas em cada curso e turno para estudantes que fizerem o ensino médio em escolas públicas.

Essas vagas serão distribuídas de acordo com dois critérios: para alunos que se declarem negros, índios ou pardos, de acordo com a proporção desses grupos na população de cada estado, estabelecida pelo IBGE; e para alunos de famílias com renda de até um salário mínimo e meio por pessoa.

Em caso de empate entre dois estudantes, o mais pobre ficaria com a vaga. As escolas técnicas federais também teriam que aplicar os mesmos critérios. O projeto segue agora para o Senado.
Realmente este projeto divide opiniões.Alguns acham bom,principalmente os alunos que sempre estudaram em escolas públicas e também uns professores devido o fracasso escolar ser uma realidade dura onde trabalham e eles não acreditam mais numa escola pública de qualidade.Mas não seria injusto para alguns alunos que cursaram um período na escola particular?Eu mesma tenho uma escola particular e muitos alunos a frequentam porque a escola pública não tem conseguido cumprir com sua tarefa no município e a maioria dos alunos são filhos de trabalhadores que muito se empenham para garantir o futuro dos filhos.O governo gasta mais de R$100,00 por aluno e não consegue dar conta do recado que é a ESCOLA BÁSICA ,acredito sim que que isto é injusto;muitos estudam anos na escola pública e são obrigados a frequentarem uma escola particular pois correm o risco de nem serem alfabetizados.O governo quer incentivar os alunos a frequentarem as Universidades Públicas mas não deveriam assumir a culpa e melhorar a educação? Para que tantos investimentos?E por que somente as escolas particulares dão conta do recado?Não deveriam ver porque estas alcançam resultados e as públicas não?
Muitos afirmam que a escola pública está muito diferenciada de uma escola particular e acham injusto fazer os dois alunos concorrerem. Débora Santos,da Universidadea declarou que a partir do momento em que as vagas são divididas,tem uma possibilidade de fazer os alunos que vêm de escolas publicas concorrerem juntos e os alunos que vêm de uma escola mais privilegiada concorrerem juntos.
A maioria dos professores das escoalas particulares do 1º segmento do Ensino Fundamental recebem um salário e dão conta do recado,e a os professores das escolas públicas não,isto eu culpo a gestão escolar ,ela é a principal responsável: coordenadores,supervisores,orientadores e diretores que na maioria das vezes ñão são eleitos para a função que exercem.“Seria preciso que as escolas públicas, como um todo, tivessem a qualidade média das escolas privadas. Isso não é um objetivo impossível, nem distante de séculos. Mas ele nunca vai ser atingido se, em vez de discutirmos isso, passarmos a discutir cotas e aproveitarmos a nossa tragédia educacional para criar raças no país", afirma Demétrio Magnoli, da Universidade de São Paulo.

As escolas técnicas e as universidades públicas federais teriam quatro anos para se adaptar às novas regras, mas a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Senado. Lá, o debate promete.

“Tem que se cuidar é do Ensino Básico. Aí sim, não vai se precisar de cotas, não vai precisar de nada, porque se tiver uma boa escola pública, esse aluno vai chegar a uma boa universidade pública”, diz o senador Wellinton Salgado (PMDB).

“Eu acho que o sistema de cotas é algo importante, desde que seja bem calibrado e que faça Justiça aos segmentos sociais que precisam ser protegidos, mas também não seja injusto para o restante dos segmentos”, aponta Romero Jucá, líder do governo no Senado.



Foi uma decisão confusa, e o projeto ainda precisa ser votado pelos senadores.

Gestão Democrática da Escola Pública: É Preciso Educar Para Não Excluir!



Organizar o trabalho pedagógico em escola pública não é uma tarefa fácil é algo abrangente, requer uma formação de boa qualidade além de exigir do gestor um trabalho coletivo que busque incessantemente a autonomia, liberdade, emancipação e a participação na construção do projeto político-pedagógico. Numa gestão democrática, o gestor precisará saber como trabalhar os conflitos e desencontros, deverá ter competência para buscar novas alternativas e que as mesmas atendas aos interesses da comunidade escolar, deverá compreender que a qualidade da escola dependerá da participação ativa de todos membros, respeitando individualidade de cada um e buscando nos conhecimentos individuais novas fontes de enriquecer o trabalho coletivo.

A educação é o objeto de estudo da escola, ela é um instrumento primordial que viabiliza a prática da gestão democrática, pois seu papel é dirimir a filosofia, o pensamento, o comportamento e as relações humanas que os alunos necessitam para viver numa sociedade, pois dessa forma estarão aptos a construir uma visão sólida e crítica da realidade educativa, buscando alternativas coletivas para os problemas no âmbito social e escolar.

A organização do trabalho pedagógico é uma estratégia educacional para democratizar o processo ensino-aprendizagem, então é de suma relevância para um gestor implementar novas forma de administrar em que a comunicação e o diálogo estejam inseridos na prática pedagógica do docente. Cabe ao gestor assumir a liderança deste processo com competência técnica e política.

Ao assumir esse papel o gestor deve, necessariamente buscar a articulação dos diferentes atores em torno de uma educação de qualidade, o que implica uma liderança democrática, capaz de interagir com todos os segmentos da comunidade escolar. A liderança do gestor requer uma formação pedagógica crítica e autônoma dos ideais neoliberais. Nesse sentido, o objetivo é construir uma verdadeira educação com sensibilidade e também com destrezas para que se possa obter o máximo de contribuição e participação dos membros da comunidade. Conforme Libâneo (2001, p. 102)

A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática da escola, possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. Além disso, proporcionar um melhor conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura organizacional e de sua dinâmica das relações da escola com a comunidade, e favorece uma aproximação maior entre professores, alunos e pais.

De acordo com o autor, pode-se observar que a escola precisa ter liderança de um gestor comprometido com a qualidade da educação e com as transformações sociais que possibilite avançar o aluno nos mais variados aspectos: social, político, intelectual e humano. Organizar o trabalho pedagógico requer enfrentar contradições oriundas das diversas realidades que se encontram numa escola pública, daí a necessidade da escola educar para a democracia, e essa tendência pedagógica deverá ser observada ao longo dessa labuta.

Há pouco tempo, o modelo de gestão escolar se configurava num diretor autoritário e submisso aos órgãos centrais e sua função se restringia a de administrador de determinações estabelecidas pelas instâncias superiores. O processo de autonomia da escola se deu a partir da década de oitenta quando tomaram posse os primeiros governantes eleitos pelo voto direto. A parti daí a discursam por uma educação democrática ganhou amplitude e vários movimentos começaram a incentivar a luta por uma escola participativa, autônoma e de qualidade.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Reciclagem


Reciclar o Lixo
Você sabia que...
...alguns tipos de lixo podem ser reciclados várias vezes e outros não?
...o vidro leva 5 mil anos para ser reciclado pela natureza?

A reciclagem é uma das grandes soluções para o problema do lixo.
A reciclagem ajuda na preservação dos recursos naturais.
Se reciclamos papel, muitas árvores poderão viver mais. Se reciclamos latas, estamos poupando alumínio que vem da natureza.
O ser humano retira da natureza os recursos para fabricar móveis, pneus, tecidos, vidro, latas.
Muitos recursos podem acabar, se o ser humano não reciclar.
Você conhece algum material reciclado?
O Que é Reciclar?
Você sabia que...
...muitos sacos de supermercado, jornais e papéis de embrulho são produtos já reciclados?
...o país que mais recicla o seu lixo é o Japão?

Reciclar é aproveitar novamente materiais que vão para o lixo. Na natureza acontece a reciclagem natural. Todo lixo produzido pelos seres vivos é reciclado.
Os seres humanos não fazem como a natureza. Eles desperdiçam muitos materiais. Fabricam papel derrubando árvores, quando poderiam reciclar o papel que vai para o lixo. Isso acontece com a fabricação de vidros, plásticos, latas e outros. Tudo vai para o lixo e lá ficará por anos e anos, poluindo e estragando o nosso ambiente. Algumas pessoas já trabalham com reciclagem, porém, são poucas.
Você já reciclou algum material?

Ps: Vou estar sempre postando algo sobre o meio ambiente. Precisamos ajudar a mãe natureza,

O que é Ambiente ou Meio Ambiente?


Ambiente ou meio ambiente é a terra em que pisamos, o ar que respiramos, a água, as plantas, os animais, as montanhas, os lagos e lagoas, os oceanos, até o nosso corpo faz parte do ambiente.
É preciso perceber a importância que tem o meio ambiente para nossas vidas.
É dele que retiramos materiais que utilizamos para a construção do ambiente urbano (cidades, vilas), para nossa sobrevivência (alimentos, água) e para a confecção de objetos úteis (vidros, plástico, metais, papéis), mas nem por isto devemos agir como se o ambiente fosse simplesmente um "armazém de mercadorias".
Nós retiramos do ambiente os materiais e os transformamos: o plástico vem do petróleo que é retirado do fundo da terra, o vidro vem da areia que é retirado da crosta terrestre, o papel é feito de certos tipos de árvores.
Todos materiais que temos a nossa volta foram feitos com os recursos naturais retirados do meio ambiente. Se não utilizarmos estes recursos com muito cuidado, muitos, em pouco tempo, poderão acabar. Por isto é tão importante reciclar e poupar os recursos naturais respeitando todos os seres com quem compartilhamos a vida.

Para jovens e crianças viajarem no mundo da net.

Nesta página jovens e crianças encontrarão links interessantes e divertidos para o aprendizado de ciências. Ela também está aberta para receber notícias sobre feiras de ciências, projetos e experimentos estudantis, que sejam de interesse para meninos e meninas.Astronominha (Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro): http://www.rio.rj.gov.br/planetario/infantil/index_infantil.htm Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro: http://www.bibvirt.futuro.usp.br/ Brincando com Ciência (MCT): http://www.on.br/site_brincando/ Ciência Hoje das Crianças: http://cienciahoje.uol.com.br/materia/view/235 Feira de Ciências: http://www.feiradeciencias.com.br/ Fichário Online: http://www.ficharionline.com/ Física dá Futebol: http://futebol.incubadora.fapesp.br/portal Física Mais que Divertida: http://www.fisica.ufmg.br/~divertid/ Grupo de Ensino de Física: http://www.ufsm.br/gef/ Grupo Tchê Química: http://www.deboni.he.com.br/tq/biografias/biografias.htm Museu Instituto Butantan: http://www.butantan.gov.br/museu/ Olimpíada Brasileira de Matemática: http://www.obm.org.br/ Piatamzinho – Informações sobre a Amazônia: http://piatamzinho.ufam.edu.br/ Plenarinho – O jeito criança de ser cidadão: http://www.plenarinho.gov.br/ Projeto EduHQ – Oficina de educação através de histórias em quadrinhos: http://www.cbpf.br/~eduhq/ Superinteressante: http://super.abril.com.br/ Telescópios na Escola: http://www.telescopiosnaescola.pro.br/ You Can – Versão brasileira da página original do Mundo de Beakman: http://educar.sc.usp.br/youcan/

Educadores.

Esta página é destinada a professores, sobretudo do Ensino Médio e Fundamental, com links úteis para auxiliar na elaboração de aulas e no ensino de ciências. O espaço também está aberto para a publicação de notícias enviadas por professores, como relatos de experiências, trabalhos sobre ciências com alunos, e eventos de ensino de ciências promovidos em escolas.AEB Escola – Agência Espacial Brasileira:http://www.aeb.gov.br/conteudo.php?ida=24&idc=84AEQ – área de Educação Química: http://www.iq.ufrgs.br/aeq/Arte Ciência no Palco: http://www.arteciencianopalco.com.br/sumario.htmlAssessoria a Professores de Matemática: http://www.mat.ufmg.br/~apefm/BDC – Biblioteca Digital de Ciências: http://www.ib.unicamp.br/lte/Biblioteca Virtual de Educação (Inep): http://bve.cibec.inep.gov.br/Biossegurança: http://www.biosseguranca.com/home.htmCanal Saúde: http://www.canalsaude.fiocruz.br/Cerrado, por Leopoldo Magno Coutinho: http://eco.ib.usp.br/cerrado/Ciência para Professores do Ensino Fundamental – Física Experimental: http://educar.sc.usp.br/ciencias/fisica/Clube do Pesquisador Mirim (Museu Goeldi): http://www.museu-goeldi.br/sobre/educacao/clube/CINT – Ciência Interativa: http://www.cint.com.br/principal.htmDivulgação Científica – CEBIMar – USP: http://www.usp.br/cbm/artigos.htmlE-física – Ensino de Física On-line: http://cepa.if.usp.br/cepa2005/Escola Digital: http://www.programaescoladigital.org.br/EVA – Escola Virtual de Assuntos Amazônicos: http://www.museu-goeldi.br/eva/Fundação Ciência Jovem: http://www.cienciajovem.org.br/IPEN vai às Escolas: http://www.ipen.br/sitio/?idm=192LECT – Laboratório de Ensino de Ciências e Tecnologia: http://darwin.futuro.usp.br/Mais Ambiente: http://www.maisambiente.com.br/Mecânica Vetorial: http://www.mecanicavetorial.com/Minibibliotecas da Embrapa: http://www.sct.embrapa.br/minibib/Miniobservatório Astronômico (INPE): http://www.das.inpe.br/miniobservatorio/NanoAventura: http://www.nanoaventura.org.br/m1_historico.htmlO DNA vai à Escola: http://www.odnavaiaescola.com/Observatório Céu Austral: http://www.ceuaustral.astrodatabase.net/Oficina Desafio: http://www.mc.unicamp.br/desafioOlimpíada Brasileira de Matemática: http://www.obm.org.br/Portal dos Professores UFSCar: http://www.portaldosprofessores.ufscar.br/Programa Educar: http://educar.sc.usp.br/Projeto AlfaCiência: http://www.museu-goeldi.br/alfaciencia/Projeto Educa SeRe – Ensino de Sensoriamento Remoto utilizando imagens CBERS: http://www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/Reciclar para Construir: http://www.reciclagem.pcc.usp.br/Telescópios na Escola: http://www.telescopiosnaescola.pro.br/WebQuest – Aprendendo da Internet: http://www.webquest.futuro.usp.br/
Boa viagem na pesquisa.

Travessia para o mundo das letras.


Cada criança tem seu próprio ritmo de aprendizagem e, assim como um barqueiro, vai remando e avançando na velocidade da sua força. Mas, também como um barqueiro, a criança pode ser orientada e, se aprender a usar um remo diferente ou a usar melhor a sua força, chegará à outra margem mais rapidamente.
Esta constatação é a base Projeto Travessia implantado em 2005, para ensinar de modo diferente os alunos das séries iniciais que têm dificuldade em ler, escrever e calcular. A professora da turma é quem encaminha o aluno, juntamente com uma ficha informando qual a dificuldade que deve ser trabalhada.
Somente este ano, 811 alunos são beneficiados nas 21 escolas em que funciona o projeto. As aulas são ministradas por 20 professoras efetivas, com material didático diferenciado, mais dinâmico e divertido e, ao que tudo indica, bastante eficaz.
Após ingressar, o aluno deve ir às aulas no período oposto duas vezes por semana. O estudante permanece no projeto somente até aprender o conteúdo necessário para voltar a acompanhar a turma. O tempo médio de permanência de cada aluno é de dois meses.
Geralmente com um pouco mais de dedicação aos estudos, a criança consegue recuperar os conteúdos rapidamente, por isso a participação dos pais enviando seus filhos às aulas é importante.
A professora Irene B.F. Niespodzinski atua no Travessia desde sua implantação e foi também ela quem criou e confeccionou, a maioria dos jogos didáticos usados com os 43 estudantes, de 1a. a 8a. séries, da EBM Coronel Osny Vasconcellos, este ano. No período vespertino, a professora Liane Baier é quem ministra as aulas.
"Nossa sala parece um depósito de material", brinca, apontando para as dezenas de caixas contendo os jogos, a maioria construídos com material de sucata. As turmas são pequenas, com quatro ou cinco alunos, o que possibilita um atendimento praticamente individual.
"Temos alunos que gostam tanto das aulas do projeto que não querem sair. Então já estou combinando com algumas professoras e vamos emprestar o material para ser usado durante as aulas normalmente. Como cada jogo serve para trabalhar um conteúdo específico e a professora tem que usar com todos os alunos, cerca de 25, só podemos usar os jogos que foram confeccionados em grande quantidade", explica Irene.
Após a implantação do projeto, os índices de reprovação diminuíram nas escolas da rede municipal. Segundo as diretoras e professoras, somente reprovam aqueles alunos faltosos ou que os pais preferem não mandar para o projeto, às vezes porque precisam ajudar em casa.
Na "Osny Vasconcellos" os índices de reprovação diminuíram 50%, de 2005 para 2006, depois da implantação do Travessia. Os números deste ano, serão conhecidos somente no final do ano.
A diretora da EBM Rodolfo Berti, Roseli de Souza Ferreira não tem o número exato, mas assegurou que a reprovação também diminuiu bastante. Este ano, 56 alunos são atendido.
A diminuição da reprovação acontece porque os alunos e alunas com dificuldades de aprendizagem em Português e Matemática, as principais matérias do currículo escolar, são encaminhados durante o ano, tantas vezes quanto seus professores julgarem necessário, para terem aulas de recuperação.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes

Termina nesta quarta-feira (dia 19), o prazo para os convocados que prestaram o concurso da Secretaria Municipal de Educação em abril deste ano, tomarem posse de seus respectivos cargos. De acordo com Diário Oficial do Município, que publicou nesta segunda-feira (dia 17) os nomes e datas respectivas de cada função, as pessoas listadas devem comparecer à sede da prefeitura entre 8h e 17h30 no setor de Recursos Humanos pertencente à Secretaria de Administração.
Os convocados que perderem o prazo da posse poderão comparecer ao setor de Recursos Humanos dentro de 30 dias, a partir do dia 15 de novembro, para regularizar sua situação. De acordo com a diretora de administração da SME, Neli Viter, as escolas já contarão com estes 294 funcionários convocados, divididos entre professores, pedagogos e auxiliares de secretaria no próximo ano letivo.

No dia 25 de novembro haverá a escolha de vagas disponíveis em cada escola. Os concursados deverão comparecer no Auditório Amaro Prata Tavares, no Palácio da Cultura. Os professores de Educação Infantil (Creche), da sede e distritos, deverão estar no local para efetuar a escolha às 9h.

Os professores de Educação Infantil/Ensino Fundamental/1° Segmento - Escola, da sede e distritos deverão comparecer às 10h. Já os Auxiliares de Secretaria, que optaram para trabalhar na sede e distritos, deverão comparecer às 14h, e, por último, os Professores I - 6° ao 9° e Pedagogos, têm horário marcado para comparecer às 16h.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

ELEIÇÕES PARA DIRETOR E VICE DIRETOR NAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE CAMPOS

Quarta-feira, 19 de Novembro de 2008

Amigos blogueiros, hoje quero lançar aqui no blog uma campanha para que haja eleições para diretores e vice diretores nas escolas do município de Campos e em outros municípios. Chega desse cabide eleitoral. Precisamos de liderança que tenha amor à causa e não ao dinheiro simplesmente. Professores, juntos somos fortes!!!! Abrace essa causa."

Todos Pela Educação

Paulo de Camargo



O Brasil é indiscutivelmente um país de contrastes. No momento em que almeja um salto na qualidade de ensino, planeja informatizar todas as escolas até 2010 e investe na formação e na capacitação de professores, cinco mil das 168,2 mil escolas de Educação Básica não possuem acesso a luz elétrica e outras duas mil passam sem água potável.

"As condições estruturais dos prédios escolares é lamentável. Temos escola com infiltração, sem luz, com janelas quebradas, muros caídos, sem laboratórios ou bibliotecas", ataca o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão. O que poderia ser um discurso mais ácido de um líder de categoria reflete, na verdade, o que uma série de pesquisas realizadas ao longo de 2008 vem acusando. Se os romanos ensinaram há séculos que uma mente sadia precisa de um corpo são, as escolas brasileiras também precisam cuidar do próprio esqueleto, se não quiserem que a busca de melhores resultados acadêmicos esbarre nas limitações estruturais.

Um estudo internacional revelador foi publicado neste ano pela Unesco.[...]

Não é apenas no quadro pedagógico que há lacunas a serem preenchidas. "Temos uma estrutura capenga, os módulos são incompletos e faltam inspetores de alunos, bem como funcionários para a higiene e manutenção, o que cria uma situação muito difícil", reclama Roberto Leão, da CNTE. Segundo o dirigente, a sociedade não percebeu, mas as reivindicações dos professores deixaram de ser voltadas para o aspecto salarial. "Hoje, temos de lutar pela melhoria das condições de funcionamento do ponto de vista da infra-estrutura, do número de pessoas que são necessárias para tocar uma escola e da melhoria geral das condições de trabalho", finaliza.

urgente!: Prefeitura vai levar estátua de Patrocínio para Praça do Canhão





O Monitor Campista de hoje publicou flagrante da retirada das estátuas de José do Patrocínio
e da Princesa Isabel, no Palácio da Cultura. A Prefeitura de Campos ainda não se pronunciou sobre o destino do monumento.

As estátuas foram instaladas em 2003, por sugestão do poeta Antônio Roberto Fernandes.

Informações não oficiais dão conta de que o monumento será levado para a praça do Canhão, na avenida Alberto Torres, esquina com Barão de Miracema [isso mesmo, leitor, a estátua de um dos maiores abolicionistas brasileiros ao lado de um canhão!].

Nem mesmo o escultor Joás Pereira dos Passos, autor da obra, foi ouvido sobre a retirada. A edição de amanhã do Monitor registrará a sua opinião de que o artista deve ser ouvido nestes casos, para considerar possíveis reparos em razão da remoção.

O DIA Online - Prova difícil na Educação

O DIA Online - Prova difícil na Educação
Futura secretária municipal precisa contratar 5 mil professores para plano de reforço escolar


Amanda Pinheiro

Rio - A futura secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, vai precisar de pelo menos cinco mil novos professores para pôr em prática seu plano de reforço escolar no ciclo de alfabetização. A perspectiva é fazer como na Finlândia — cujo modelo do sistema educacional é o melhor do mundo — e contratar um profissional de aulas extras para cada sete dos 36.039 mestres do município do Rio. Cláudia ainda não sabe, porém, quando fará as contratações pois depende da conta do orçamento de 2009, ainda não aprovado pela Câmara dos Vereadores, para fechar sua equação.

Além de profissionais para o reforço, ela quer contratar também estudantes de Pedagogia. Eles vão tentar minimizar dois dos principais obstáculos que dificultam o aprendizado: a displicência com as lições de casa e a ausência de incentivo à leitura. “A falta de estrutura familiar atinge diretamente o progresso da alfabetização do aluno nesses dois problemas. Por isso teremos reforço também para ajudá-los com o dever de casa”, explicou a futura secretária.

As aulas de reforço — defendidas pela futura secretária como o grande diferencial entre o sistema atual de ciclos e o da gestão de Eduardo Paes — não começarão logo no início do próximo ano letivo. Segundo Cláudia, a nova equipe vai fazer um diagnóstico de cada escola da rede com a ajuda dos diretores e da equipe pedagógica da unidade.

CAPACITAÇÃO DE MESTRES

Para ajudar na precisão do diagnóstico, ao relatório de progresso da alfabetização dos alunos será somado o desempenho de cada unidade no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), no qual o Rio não tem recebido boas notas.

Os professores também serão capacitados. Cláudia prometeu investir na atualização constante deles. Um coordenador pedagógico identificará as carências de cada um para desenvolver treinamento com ênfase em prática de sala de aula. A idéia é implantar uma didática mais moderna e atraente para os alunos.

AS AULAS EXTRAS SERÃO NO MESMO TURNO

A futura secretária quer começar sua gestão já com a definição de como será a revisão aplicada aos estudantes para detectar as falhas no sistema de ensino. O resultado dessa avaliação determinará as principais deficiências a serem atacadas pelo reforço escolar, que podem ser, por exemplo, a falta de concentração e a dificuldade de leitura.

Segundo Cláudia, alunos que precisem de ajuda serão inseridos em grupos de estudo. Isso acontecerá no mesmo turno das aulas, sem prejuízo para o aprendizado de outras disciplinas. “O estudante com dificuldade precisa acompanhar o ritmo da turma, por isso terá mais atenção”, contou.

É MESMO ??: Livro sobre homossexualismo esta pronto para distribuição nas escolas públicas




O Ministério da Educação começará a distribuição do livro sobre homossexualismo nas escolas.



O Ministério que está envolvido no programa federal Brasil Sem Homofobia, distribuirá livro que apresenta o homossexualismo como mais uma alternativa de vida. A iniciativa começará pelo Estado do Rio de Janeiro, onde cerca de 1.600 escolas estaduais receberão um material "educativo" sobre como valorizar a diversidade sexual dentro do ambiente escolar.O livro "Diversidade Sexual na Escola", de Alexandre Bortolini e publicado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), servirá como instrumento para os professores abordarem questões homossexuais em sala de aula. As questões tratadas abrangerão sexualidade, gênero, comportamento, religião, ética e violência.


O objetivo do Ministério da Educação ao distribuir o livro nas escolas é fazer com que educadores e alunos percam quaisquer visões contrárias ao comportamento sexual e se abram para uma nova perspectiva na questão da homossexualidade, travestilidade e transexualidade na escola.


O projeto, incluindo o livro, foi financiado pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). A distribuição será feita a partir de uma parceria com a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, conforme informações do site homossexual "Não Homofobia!"O site "Não Homofobia!" tem como objetivo coletar apoio e assinaturas para a aprovação do PLC 122, que transforma em crime opiniões contrárias à agenda gay. Se aprovado, o PLC 122 transformará em criminoso qualquer pai ou mãe que se opuser à doutrinação homossexual de seus filhos em sala de aula. O simples fato de um pai ou mãe dizer para o filho que homossexualismo é pecado poderá resultar em conseqüências criminais como multas, prisão e perda da guarda dos filhos.O controle da área da educação é uma reivindicação antiga do movimento homossexual. Com a doutrinação homossexual patrocinada pelo governo nas escolas, crianças e adolescentes serão sistematicamente treinados, sob a força da lei, a desafiar opiniões que não respeitam a agenda gay. Por sua vez, os pais terão cada vez menos liberdade de abrir a boca, sob o risco de serem denunciados como "homofóbicos" por qualquer mínima contrariedade ao homossexualismo.