quarta-feira, 29 de abril de 2009

Municipalização de escolas não melhora ensino, aponta estudo.


Alunos de escolas estaduais que passaram para a gestão de prefeituras não aprenderam mais do que os que estudam em estabelecimentos onde não houve a mudança. Estudo inédito da Fundação Getúlio Vargas analisou o chamado processo de municipalização do ensino fundamental, que desde 1996 tem sido incentivado por leis federais. A premissa era que a descentralização favoreceria a educação porque a comunidade escolar estaria mais próxima dos tomadores de decisão, podendo exigir mais rapidamente a solução de problemas.
Medindo pela primeira vez o aprendizado das crianças no processo de municipalização, a pesquisa mostra que as notas em avaliações nacionais aumentaram entre 4 e 6 pontos tanto nas escolas que mudaram a gestão quanto nas que permaneceram como estavam. Especialistas avaliam que, em vários municípios, as prefeituras receberam a responsabilidade de gerenciar o ensino de 1ª a 8ª séries sem que estivessem preparadas. Havia falta de pessoal, de verba e de estrutura.
“Muito se dizia que o desempenho das escolas deveria melhorar à medida que elas ficassem mais perto do centro de tomada de decisões, mas esse processo se deu de forma descuidada”, diz o presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, Cesar Callegari. Para ele, isso é consequência da criação, em 1997, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) - mecanismo que repassa dinheiro aos municípios conforme o número de alunos matriculados na rede.
Callegari diz que os prefeitos, preocupados em conseguir mais dinheiro, assumiram as escolas sem um projeto que preparasse a prefeitura para isso. “Não tomaram as providências necessárias para capacitar professores, aparelhar escolas, estabelecer sistemas de avaliação e desenvolver projeto pedagógico.”
A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, completa que 80% dos municípios têm menos de 20 mil habitantes e, portanto, pouca “massa crítica”, ou seja, equipes para fazer a gestão da educação. Em pequenos municípios, mesmo de São Paulo, a secretária da Educação costuma ser a diretora da única escola. (O Estado de S. Paulo)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A Educação como campo de disputa política


Artigo escrito para o Jornal Brasil de Fato por Sérgio Haddad, economista, doutor em educação, coordenador geral da Ação Educativa e Diretor Presidente do Fundo Brasil de Direitos Humanos.


Os meses de abril e março vêm sendo marcados por uma intensa batalha de posições no jogo político, tendo a Educação como foco da cena. Ainda no final do mês de março, um artigo do Ministro Fernando Haddad ateou fogo ao debate por classificar como progressistas e conservadoras, posições tomadas no campo da educação onde, evidentemente, colocava as políticas do governo Lula no campo progressista e estocava as políticas do PSDB/DEM do Estado e Município de São Paulo como dentro do campo conservador. Afirmava que os conservadores - tucanos e democratas – defendem menores volumes de recursos, acusando os adversários por trabalhar contra a vinculação constitucional dos recursos para a educação. Confrontava a utilização das avaliações como mecanismo para premiar e punir trabalhadores da educação por parte da oposição, enquanto o MEC amplia os recursos daqueles que, a partir dos resultados, se comprometem com melhorias pedagógicas e de valorização do professorado. Por fim, acusa os conservadores de colocar toda a culpa dos males do ensino nas costas dos professores e sua formação, não assumindo a parte de responsabilidade que cabe ao poder público, enquanto o MEC está preocupado em valorizar o professorado e punir as agências formadoras que não cumprem com a qualidade necessária.

Dias depois, o secretário municipal de Educação de São Paulo, Alexandre Schneider, respondeu ao ministro, também em artigo publicado no mesmo jornal, desqualificando a classificação de conservadores e progressistas, acusando-o de simplificar e politizar a questão educacional. Ironicamente acusa o ministro de proclamar resultados utilizando as mesmas políticas do PSDB/DEM, de defender aumento de recursos no final da sua gestão para aumentar os encargos dos governos que virão, e saiu em defesa das políticas do governo Serra de bônus ao professorado como uma “forma de premiar aqueles que cumprem melhor o seu papel: educar”.

Reforço no time

Ainda no mês de março, novos lances ocorreram. No dia 11, o ministro Fernando Haddad anunciou, em solenidade na Andifes - A Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior, a proposta de mudança no acesso às universidades pelo novo Enen. . No dia 30, as diretrizes da proposta foram enviadas formalmente à associação e a discussão ganhou visibilidade pública provocando polêmicas entre os principais contendores da batalha política.

O governo Serra, por sua vez, substituiu a secretária de Educação Maria Helena Guimarães pelo ex-ministro do governo FHC e atual deputado federal, Paulo Renato de Souza. Depois de uma desastrada gestão, que culminou com a distribuição de livros didáticos com mapas onde havia dois países com nome de Paraguai e o Equador não existia, Maria Helena Guimarães saiu para dar lugar a um profissional da política, um dos caciques do PSDB, que chegou com a clara intenção de reforçar a campanha do Governador Serra.

Na sua primeira entrevista, Paulo Renato afirmou que sua chegada à secretaria é "compromisso partidário em um momento delicado da vida política do país". Quanto às políticas educacionais da sua antecessora, nada muda, pois o ex-ministro não só elogiou como convidou sua colega a permanecer como auxiliar das suas ações, assim como já havia ocorrido no tempo de ministro, quando Maria Helena foi uma das principais colaboradoras e técnicas. Quanto ao novo Enem, o secretário disparou em entrevista ao jornal FSP: “ A proposta tem méritos, mas está mal formulada...O exame hoje avalia competências e habilidades gerais. Não serve para selecionar candidatos para cem vagas disputadas. Ele ficará descaracterizado.”

Sindicatos e movimentos sociais também em cena

Mas o ambiente de disputa não se encerra no âmbito dos principais partidos e entre os pólos do governo federal e o governo estadual e municipal de São Paulo. Os movimentos sociais e sindicais saíram a campo para se posicionar sobre temas variados que impactam os pólos políticos em disputa.

Depois dos intensos protestos nacionais pelo fechamento das escolas itinerantes do estado do Rio Grande do Sul, governado pelo PSDB de Ieda Crusius, em função da decisão do Ministério Público daquele Estado, o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, manifestou sua contrariedade com o fato durante audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado. Em solidariedade ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, o secretário defendeu a prioridade do direito à educação das crianças e alunos privados de freqüentar as escolas.

Em São Paulo, ao mesmo tempo em que ocorria a mudança na Secretaria do Estado, os movimentos estudantis UNE e UBES saíram às ruas em passeata para apoiar o fim do vestibular, mas em defesa de um Enem que fosse seriado e não apenas no último ano, como forma de aprimorar o ensino médio. As manifestações dos estudantes deixaram claramente uma marca de oposição e crítica ao novo secretário Paulo Renato de Souza.

No plano federal a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE pediu audiência ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, para acelerar o processo de julgamento do novo piso salarial. Com paralisação dos professores marcada para o dia 24 de abril, a CNTE defende a proposta governamental do piso salarial nacional com um terço das horas dedicadas a atividades externas à sala de aula, como preparação de aulas, correção de material e reuniões pedagógicas. Alguns governos estaduais, particularmente os de oposição, questionam no supremo o seu mérito.

Fiel da balança?

O que está em jogo em meio a estas lutas de posições? Por um lado, o governo Serra e sua candidatura à presidência da República. A Educação é um dos pontos mais criticados da gestão tucana, que em 15 anos no poder do estado mais rico da federação poucos resultados têm a apresentar. Depois de inúmeros secretários e secretárias, com propostas e estilos completamente diversos, que vai do carismático-religioso secretário Gabriel Chalita à truculência da secretária Maria Helena Guimarães, o governo tucano não conseguiu conferir identidade à política educacional do Estado de modo a impor suas orientações programáticas e prever resultados. Nem mesmo resultados quantitativos, como ocorreram na época do Governo FHC, quando uma equipe permanente e coordenada ideologicamente logrou impor suas políticas em acordo com as orientações neoliberais do momento.

No outro pólo o governo Lula, com o Ministro Fernando Haddad, um dos candidatos do PT ao governo do Estado. Diferentemente do que ocorre no governo Serra, a área educacional do governo Lula tem sido uma das mais bem avaliadas pelas pesquisas de opinião, apesar de estarmos muito longe de um bom sistema educacional. Depois de um primeiro mandato com 3 ministros em 4 anos, sem uma atuação coordenada e lógica que mostrasse uma política educacional petista, e que pudesse confrontar o arrumado discurso neoliberal do governo anterior, o segundo mandato mostrou mais estabilidade, com um discurso mais coerente e algumas ações inclusivas e diferenciadas, com resultados ainda por serem avaliados.



Quem manda?

Por trás destes pólos de luta política, há o regime federativo, um dos nós da política educacional brasileira e para o sistema nacional de educação. O governo federal tem dificuldades em gerir políticas nacionais na educação básica, pois a responsabilidade é dos estados e municípios. Muitas das propostas nacionais promovidas pelo governo federal encontram resistências, principalmente nos governos estaduais de oposição, que acabam por questionar inclusive a constitucionalidade destas medidas. Assim foi e tem sido com a proposta do piso salarial nacional, com a implementação de uma política nacional de formação de professores, com o novo Enem, com os modelos de avaliação. Sem entrar no mérito destas medidas, o que se percebe é que o regime federativo, por suas características, tem sido instrumento nesta batalha de posições.

Resta, portanto, ao cidadão comum, aos movimentos sociais e sindicais, e à população em geral, influir para que a disputa política eleitoral, que tem na educação um campo agora privilegiado, seja voltado para algo que é central: uma política de Estado que tome nas mãos a responsabilidade por universalizar a oferta e garantir a qualidade do ensino.




sábado, 25 de abril de 2009

O SEPE encontra-se em pleno processo de eleições internas para definir seus novos dirigentes ...


Desde que iniciei este espaço, uma das minhas maiores expectativas como professora da rede municipal de Educação sempre foi a de querer contribuir de alguma forma para a melhoria da qualidade da Educação Pública.
Desde janeiro lancei aqui neste blog a campanha : "Direta já para diretores de Escola" ...desde então muitos blogueiros campistas vêm aderindo a campanha e ajudando no debate .

A questão da democratização nas escolas públicas foi um dos motivos pelo qual procurei o SEPE ,pois entre outros itens que envolvia a Educação era essa uma de suas bandeiras...Esta é, a propósito, uma das reivindicações mais antigas do SEPE em toda sua base de atuação.

Muito bem,eu não poderia deixar de usar este espaço para dizer que eu resolvi compor com mais 26 candidatos a chapa UNIDADE NA LUTA que concorre nas próximas eleições à direção do núcleo Campos do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, a se realizar entre os dias 16 e 19 de junho.

Sinceramente, sei que o SEPE Campos recebeu duras críticas em relação à sua direção,mas entendo até onde sei que cada diretor responde apenas por 10% da responsabilidade, já que a direção é "colegiada e proporcional". Se o objetivo é apenas uma crítica democrática ao SEPE Campos, não posso responder pelo universo da direção, mas posso fazer algumas considerações:

De fato, o contato do sindicato com a base da rede municipal não foi o adequado até aqui.Muitos dos profissionais do município não somam a esta luta por isso mesmo resovi entrar nua chapa onde mais da metade pertence a rede municipal pois entendo que as 247 unidades não é tarefa simples para um conjunto de 10 diretores, num núcleo que não dispõe de carro próprio; que são apenas 3 licenças sindicais na rede municipal para cumprir tal tarefa , e como blogueira pertencendo aos quadros desta rede, acredito ser minha função prioritária acompanhar a rede municipal, o que contudo não me desobriga de responsabilidades para com a base estadual e sei também do parecer da Justiça que credencia o SEPE como representante da categoria municipal dando a este possibilidades de diálogo com o governo.

A responsabilidade do sindicato é se colocar a disposição da categoria e promover a luta por suas demandas quando estas são apresentadas.Na questão da gestão democrática e por tabela da eleição para diretores,é preciso que o conjunto dos profissionais da educação do município reconheça essa reivindicação como necessária e se some nesta luta.Na história da educação do município como em todo o Brasil,nunca aconteceu de conquista sem mobilização,portanto vamos a luta!

Creio que democracia interna das instituições seja mais saudável...É fácil rejeitar grupos partidários, sindicais, associativos onde a vontade do diretor seja a última e única palavra...Sei que esta Democracia interna pode produzir erros de avaliação, tática e estratégia eleitorais...pois não acredito que a democracia é um sistema perfeito e imaculado...Eu posso até errar ...mas prefiro errar do que obedecer aos caprichos do Governo Rosinha.


Eu não tenho experiência em luta sindical,percebo que existe a possibilidade das decisões serem tomadas a partir das discussões e votações, onde prevaleça a decisão majoritária, e sei que daí também surgirão os grupos e tendências internas...Eu no entanto procurei me associar aos semelhantes para exercer relações políticas e o que espero é que o fato de serem cutistas ou petistas..não atrapalhe as manifestações em prol das lutas dos trabalhadores...não quero ficar acorrentada em defesa de "correntes" e não posso deixar que políticas-partidárias ganhem importância maior que a luta pelos direitos dos servidores.Eu não quero deixar de enxergar além destas tendências e facções e o que desejo é ajudar a romper com laços nefastos que atam a conquista dos direitos dos profissionais de ensino da rede municipal e também espero que o grupo não faça corpo mole frente a necessidade de unificar a luta pelos direitos da categoria e espero que as conquistas sejam da categoria e não da chapa...
Depois voltarei com mais novidades....

terça-feira, 21 de abril de 2009

RODRIGO KLEM EM : ELEIÇÕES PARA DIRETOR DE ESCOLA PÚBLICA

O Advogado Público que se interessa por política e quer ver uma Campos dos Goytacazes melhor fala sobre o assunto!

Vale a pena conferir!!!!:BLOG DO RODRIGO KLEM: ELEIÇÕES X CONCURSO PARA DIRETOR DE ESCOLA PÚBLICA

Algo mudou?




Sonhou-se, com a melhoria da educação . Engano. A maioria das escolas e núcleos não têm Democracia.. Projetos Políticos Pedagógicos engavetados. O Regimento Escolar é desatualizado. Escolas que não têm conselhos escolares. Escolas sem valores definidos ..Educadores ? Onde estarão ?
A participação é o que sustenta a Gestão Democrática. A educação, "mais que um dever do Estado, é um dever da família" e da sociedade local. Portanto, nossos dirigentes devem buscar alternativas possíveis para efetivar a construção de uma escola e de uma sociedade democrático-participativas. Dentro dessa visão, acredito que falar em autonomia e em liberdade como fatores relevantes e possibilitadores da comunicação aberta chega a ser redundante. Gestão democrática é a que permite planejamento/ação participativa, envolvendo TODOS os sujeitos capazes de falar, agir, discutir e de decidir.
E pergunto: Mudou alguma coisa? Até agora não participamos de nada... as decisões continuam de cima para baixo...Quem decide na educação? Vou tentar responder. Os principais cargos que lá estão (alguns inaceitáveis, jamais os escolheríamos..optamos por mudanças no governo não em continuidade..)a fala deles não expressam a nossa vontade de jeito nenhum... Estarão surdos nossos dirigentes ? O que aconteceu ? Continuamos na mesmice de antes..Precisamos avançar...

Está chegando o dia...


Gestão Democrática constitui-se um fazer coletivo..não existe hierarquia: Secretário, professor, servente, diretor...essa diferença não concebe espaço para dominação e a subserviência..

o papel dos gestores é o de garantir a democracia.... a participação...

Tudo isso só é possivel, com a substituição da postura de resignação e passividade da consciência servil e alienada, pela consciência ativa...

Faltam 16 dias para o Ato no calçadão de lançamento oficial da campanha"EU QUERO VOTAR PARA DIRETOR".
Programe-se:08/05 (12:00 hs )

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Fim da DRU e ampliação da obrigatoriedade do ensino podem se atrapalhar no Congresso Nacional


Esse assunto passou despercebido pela blogueira no final de março,mas achei importante relatar mesmo assim...

Sob a liderança da deputada Maria do Rosário (PT-RS), a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados promoveu em 25/03, um encontro entre o presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), o ministro da Educação, Fernando Haddad, e representantes da sociedade civil. A intenção foi discutir a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 277/2008, aprovada dia 24/03, na Comissão Especial que tratava da matéria na Câmara. O texto versa sobre o fim gradual da DRU (Desvinculação dos Recursos da União) e a extensão da obrigatoriedade do ensino dos atuais 6 a 14 anos (restrito ao ensino fundamental) para 4 a 17 anos (incluindo pré-escola e ensino médio).

Favorável ao projeto, o especialista em educação infantil, Vital Didonet, lembra que a matéria atende às reivindicações da sociedade civil, principalmente no que diz respeito ao fim da DRU, porém toca em um ponto pouco debatido. “O ensino médio já tem algo mais ou menos consolidado porque a idéia de obrigatoriedade progressiva vem desde a Constituição de 1988, mas a educação infantil é recente e não houve discussão”.

Didonet explica que o problema não está no texto em si, mas na idéia de quebrar a “unidade” referente à educação infantil. A etapa vai de 0 a 5 anos e se subdivide em creche (0 a 3) e pré-escola (4 e 5). Com a PEC 277 as creches passariam a não mais pertencer a essa unidade. “[O texto] modifica a política de valorização das creches. São implicações pedagógicas profundas e precisamos ter consciência de seus significados”, alerta.

O coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, concorda. “Toda medida que vise promover a ampliação dos anos de estudo da população brasileira é, em princípio, interessante porém as creches ficarão, sim, isoladas e o ensino médio carece de profundo debate antes de se tornar obrigatório. É preciso resolver esses nós críticos e a Campanha vai colaborar nesse sentido”.



Fim da DRU – Diferentemente da ampliação da obrigatoriedade, o fim da DRU é consensual no meio educacional. O mecanismo retira 20% do total dos 18% constitucionais que a União é obrigada a separar de sua arrecadação com impostos e direcionar para a educação. O governo federal fica livre para gastar esse percentual como quiser, prejudicando o desenvolvimento das redes públicas educacionais. O parecer do relator da PEC 277/2008, deputado Rogério Marinho (PSB/RN), indica que em 10 anos de vigência da desvinculação a educação perdeu cerca de R$ 80 bilhões.



A proposta será agora analisada no plenário da Câmara e se aprovada terá que voltar ao Senado, já que a junção da ampliação da obrigatoriedade à PEC do fim da DRU surgiu na Comissão Especial. Cara reconhece que os dois temas são positivos, porém considera que anexar as matérias pode impor riscos à aceitação das duas. “Se não estivessem conjugados, o fim da desvinculação seria mais rapidamente aprovado, porque já foi debatido no Senado e é consenso”. Segundo ele, a possibilidade de rejeição existe porque os senadores vão querer discutir a obrigatoriedade, o que levaria tempo, e a DRU pode não ser extinta se a crise mundial se agravar. “O governo arrecadará menos e a área econômica não vai abrir mão dos recursos advindos da DRU. É uma estratégia muito arriscada”.


No encontro de 25/03, na sala da presidência da Câmara dos Deputados, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação foi representada por Gustavo Amora, da Rede Nacional pela Primeira Infância e membro do pró-comitê regional do Distrito Federal da Campanha. Compareceram ainda as deputadas Maria do Rosário (PT-RS) e Fátima Bezerra (PT-RN), os deputados Michel Temer (PMDB-SP), Gastão Vieira (PMDB-MA), Rogério Marinho (PSB/RN) e Carlos Abicalil (PT-MT), além de outros parlamentares e entidades da sociedade civil.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Representante do SEPE apresenta demandas da Classe na Tribuna Livre da Câmara



Nosso companheiro Félix Manhães e Professor Roberto Moraes já falaram da excelente iniciativa do Professor Fábio Siqueira, reinaugurar a Tribuna Livre da Câmara Municipal que já estava desativada a tempo...

A Tribuna Livre é um espaço que foi reinaugurado pela iniciativa do vereador e presidente da Câmara Nelson Nahin que permite diferentes representantes da sociedade civil expor suas demandas aos nossos representantes que ,além de fiscalizar o trabalho da Prefeita estão lá para fazer leis que interessam a toda sociedade.

O mais legal para a categoria dos professores foi ter um representante do SEPE lá para expor as demandas da classe aos vereadores presentes:

* A questão da Lei Municipal que foi revogada pelo ex-Prefeito Alexandre Mocaiber que permitia a eleição direta para as direções das Escolas Municipais.

* Pedido de apoio aos vereadores para a implementação do Plano de Cargos e Carreira dos profissionais do SEPE, que foi apresentado e aprovado pela Câmara há 7 anos e até hoje não foi implementado.

sábado, 11 de abril de 2009

YouTube - Curta " O Sindicato"

YouTube - Curta " O Sindicato": "Uma comedia simples e leve, mas bem refinada sobre as trapalhadas de um marido. Comedia sobre traição. Adaptação de um conto do Jô Soares.

YouTube - Ana Drago: "PS tem medo da democracia na escola"

Vale a pena conferir ...
No debate sobre a autonomia e democracia na organização da escola pública, a deputada Ana Drago criticou os deputados socialistas pelo silêncio sobre as alterações ao modelo de gestão escolar vindas do Ministério da Educação. "O ME vai pressionar as Direcções Gerais de Educação, que por sua vez vão pressionar os directores". E com o novo Código de Trabalho, "o banco de horas não vai deixar que os pais estejam presentes na organização da escola".
YouTube - Ana Drago: "PS tem medo da democracia na escola"

Maxsuel Barros Monteiro em "AS ELEIÇÕES PARA DIRETORAS E VICE DAS ESCOLAS MUNICIPAIS'.


O ADVOGADO MILITANTE NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES E REGIÃO, EX-CONSULTOR JURÍDICO, EX-SUBPROCURADOR E ATUAL CONSULTOR LEGISLATIVO DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS E EX- ASSESSOR DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO deu seu parecer sobre o projeto lei que será apresentado na terça feira Maxsuel Barros Monteiro: AS ELEIÇÕES PARA DIRETORAS E VICE DAS ESCOLAS MUNICIPAIS.

Vale a pena conferir ...

Democracia nas escolas e no município



Vale a pena conferir o assunto na voz do blogueiro Maycon Bezerra : Razão e Crítica: Democracia nas escolas e no município ...

Eleição nas escolas municipais de Campos chega à Câmara



Hoje ao ler o jornal "Folha da Manhã" , me certifiquei que o Vereador Renato Barbosa com o aval de um dos diretores do SEPE (Fábio Siqueira ) apresentará projeto de lei nº 32/09 na próxima sessão da Câmara de vereadores(terça-feira) para estabelecer,enfim ,o pleito escolar.

Nós categoria(SEPE) há anos protestamos contra indicação política de diretorias escolares ,na última assembleia do SEPE, a categoria ao ficar sabendo que no último dia 26 a secretária Maria Auxiliadora em reunião com o Sepe, acenou com possibilidades apenas para 2010;resolvemos então lançar para o dia 08/05 um Ato no calçadão de lançamento oficial da campanha"EU QUERO VOTAR PARA DIRETOR".

Esperamos realmente que o projeto de lei sinalize positivamente satisfazendo a classe ...

Será que o atual governo irá se indispor a cumprir a a promessa de campanha e por conscidência um projeto criado em 1990 por iniciativa do próprio Garotinho onde determina a eleição detalhando em três páginas os trâmites das eleições???

O projeto iria entrar como objeto de deliberação na última terça-feira,mas não houve quorum.Nós categoria(SEPE)aguardamos a sua volta com expectativa!!!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Blogosfera Campista :Embrião da sociedade civil organizada!!!!


CYBORGA (entidade máquina tornou-se numa prótese tão poderosa e íntima que reconfigura o próprio corpo e a sua relação com o real).A progressiva simbiose entre o homem e a tecnologia coloca a questão, já muito debatida, da dissolução do corpo, do desaparecimento da existência corporal, que daria lugar a uma existência virtual. Na realidade virtual é oferecida, não apenas a possibilidade de se escolherem livremente espaços e ambientes, mas também corpos e modos de interação com os outros.

Não poderia deixar de postar o assunto depois que li essas duas postagens ( Que vale a pena conferir) : Razão e Crítica: Do virtual ao real e A TroLhA: Razão e crítica...


Em Campos nem tudo está perdido....

A blogosfera campista é o embrião do desenvolvimento de uma sociedade civil organizada como muitos blogueiros apostaram!!!!Pois muitos são os que usam esta ferramenta para articular as demandas de certa parte da comunidade em rede!

Tomara que o SEPE como intituição faça juz a esta materialização .É preciso agora garantir o sucesso dessa nova experiência de interação entre blogosfera e vida política institucional , aproveitando do fato de ser movimento definido e direcionado...
E não custa nada atender à chamada do Xacal:

"O SEPE tem trabalhado bem essa possibilidade, e creio que já passa da hora do Sindicato adotar a blogosfera de forma sistêmica, com a criação de um espaço próprio, ainda que mantenham seus laços de afinidade com os outros blogs...

Tal providência ainda evitaria o erro de que os blogueiros identificados com sua luta possam ser confundidos como interlocutores oficiais do sindicato nos seus blogs pessoais...
E quem sabe, evitar também, o atraso na divulgação de suas notícias, bem como a dependência de espaços e a conveniência de outros blogs, que demonstram boa vontade, mas, certas ocasiões têm impedimentos por vários motivos...

O SEPE pode ser o embrião, e laboratório para a fusão entre a rede de blogs e o movimento social organizado, e quiçá, os partidos políticos..."

quarta-feira, 8 de abril de 2009



08/05 (12:00 hs )

Ato no calçadão de lançamento oficial da campanha"EU QUERO VOTAR PARA DIRETOR".

Assembleia do SEPE...




O comentário do Renato e do Soprador de vidro na postagem A TroLhA: Silêncio sepulcral... já esclareceu bastante sobre a reunião...O Maycon Bezerra do Razão e Crítica também apareceu por lá o que foi muito legal no meu ponto de vista ,pois sua participação acrescentou vivências ao grupo( acho que seria legal ele falar algo),a Ana Paula Motta (nossa jornalista),também a Monica do Ensinar Projeto de Vida,O Fábio Siqueira e muitos outros ...!!!



Vamos ver, então, os fatores, para melhor pensar sobre eles:


É preciso pensar com urgência o que está impedindo os profissionais da rede municipal a se moverem, todos estão procurando melhores condições de trabalho,muitos querem o plano de cargo, condições estruturais para atuarem,querem a democratização na escola , mas insistem em se distanciar radicalmente de qualquer movimento...

A desvalorização dos profissionais e e o descaso com a Educação e as condições impostas às quais somos forçados a nos submeter deveria gerar no grupo um
forte sentimento de inadequação diante de valores que não nos diz respeito, levando todos a querer uma mudança.

O quadro social do SEPE parece ser psicologicamente favorável, é natural o ajuntamento ,aglutinados em grupos na mesma luta, é fácil cultivar valores deixados para trás,e na tentativa de conquistar melhores condições dividimos o mesmo tipo de sentimento ,ficando mais fácil associar e dinamizar nossas ações para a formação de um movimento social,na defesa de nossos interesses .

Não entendo o porque das pessoas não se sentirem estimuladas à formação de movimentos sociais , pois eu como você sabemos o tamanho do descaso de nossos governantes em relação à Educação.

O isolamento e a alienação que afetam as pessoas que, por razões
econômicas ou por conta de doenças, entre outros motivos, acabam se
afastando da sociedade que lhes é comum não pode contaminar a classe!!!.

Nossos representantes políticos,precisam tornar-se inseguros,a classe precisa ajudá-los a vivenciar a ameaça de perder o status alcançado e para isso é necessário engajar em movimentos que assegure uma melhoria na área de atuação profissional.

A depressão que assola a tantos poderia levar pessoas a se ocuparem de outras, no afã de se sentirem úteis e de resolver problemas comuns, poderiam se engajar em movimentos sociais.

Temos que entender que o momento que a gente vive é histórico e o espaço da planície campista é um espaço geográfico perfeito para propiciar um movimento social para o agir, no afã de instaurar mudanças sociais.


Fatores individuais e sociais não faltam para levar uma pessoa a atuar como um membro para a formação de um movimento .

Por que tanta resistência???

Nós e a sociedade em partes ou no todo somos uma só rede de relações que
transformamos e nos transformam...

É fácil entender que há motivos e as condições estruturais são favoráveis aos movimentos sociais.

Mantenha seu pensamento voltado para a pessoa humama – o ator social,
o sujeito impulsionador das mudanças, das transformações. Identifique as condições
de estrutura social que possam ter levado qualquer grupo à formação de um
movimento social; procure descobrir quais fatores individuais contribuíram para
tal e como o movimento foi se formando.

Se você está “em dia” com a cidadania, ótimo! Não estando tão bem
quanto o que imagina que deveria, providencie a releitura, debata com seus colegas
de profissão, recorra ao SEPE.

O importante é não deixar pendências que futuramente poderão destruir o que você já conquistou. Afinal, a atualização da ordem social depende da ação do coletivo – e você não pertence a ele?

sábado, 4 de abril de 2009

Professores planejam paralisação nacional para o dia 24 de abril — Agência Brasil - EBC





Professores querem que a Lei do Piso seja respeitada por estados e municípios
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e os sindicatos afiliados decidiram, hoje (3), a data e a duração para a greve nacional dos professores da educação básica da rede pública : no dia 24 de abril, os profissionais cruzam os braços por 24 horas. O objetivo é fazer com que a lei 11.738, que institui o piso salarial nacional do magistério, seja implementada nos estados e municípios conforme o texto aprovado no Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Lula, em 2008.




Lisiane Wandscheer
Repórter da Agência Brasil







Brasília - O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, afirmou hoje (3), durante reunião com representantes de sindicatos da categoria de todo o país, que os professores devem paralisar as atividades no dia 24 de abril. A categoria cruza os braços por 24 horas para exigir o cumprimento da lei que institui o piso do magistério no valor de R$ 950.

“Nosso indicativo é para o dia 24 de abril. A data não deve ser alterada porque foi uma sugestão dos estados”, afirmou Leão.

A lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho de 2008 e prevê que o piso nacional seja pago a todos os professores da rede pública para uma carga horária de 40 horas semanais, a partir de 2010.

O aplicação da Lei se dará de forma progressiva. O primeiro reajuste seria em janeiro de 2009, entretanto alguns estados não o fizeram por considerar a lei inviável do ponto de vista orçamentário.

Em outubro do ano passado, governadores de cinco estados entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Superemo Tribunal Federal (STF) contra a lei. A Adin questionava a denominação “vencimento básico", em vez de “piso salarial”. O vencimento básico não contemplaria as gratificações, que passariam a ser recebidas com as horas extras, o que ultrapassaria o orçamento dos estados.

O STF definiu, em dezembro, que o piso salarial entraria em vigor em janeiro e que o aumento do tempo de planejamento de aulas para um terço da carga horária de trabalho do professor, previsto em lei, ficaria suspenso até novo julgamento.

“Queremos que o Supremo julgue o mérito da ação o mais rápido possível. Os governos estaduais tiveram oportunidade de opinar durante a votação da lei no Congresso Nacional. É um absurdo que agora posicionem-se contra”, destacou Roberto Leão.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Convocação dos profissionais da Rede Municipal!!

Hoje a Escola Municipal de Santa Maria recebeu os representantes do SEPE(Núcleo que representa os profissionais da Rede Municipal):Fábio Siqueira e Norma.
O SEPE está convocando os profissionais da REDE MUNICIPAL para uma Assembleia .Dia 06de abril será um dia de atividade importante para todos os profissionais de Educação do Município.Se o Xacal achou difícil usar as tecnologias da internet, eu achei muito mais...mas vamos publicar a convocação sem a Arte da Ana Paula Motta...








Eleições diretas para diretores de escolas: questão de cidadania

EU QUERO VOTAR !
DIRETAS JÁ PARA DIRETOR DE ESCOLA!!!
O princípio básico da democracia passa pela escolha livre de nossos representantes nas diversas esferas de poder.
Na escola não pode ser de outra forma. Gestão democrática não é apenas eleição de diretores, mas esta é imprescindível para que uma gestão com participação de pais, professores, funcionários e alunos aconteça de fato.
Negar à comunidade escolar o direito de escolher seus gestores é o primeiro ataque que o governo faz à categoria, tentando impor
“apadrinhados” para as direções das escolas municipais.


O SEPE convoca todos os profissionais da educação para a Assembleia do dia 6 de abril, às 17h no Sindicato dos Bancários de Campos.



• Realização imediata de eleições diretas para a direção das escolas.
• Convocação de concursados aprovados e classificados em 2008.
• Realização de concurso público para funcionários de escolas.
• Enquadramento por tempo de serviço.
• Equiparação salarial entre pedagogos (as) e demais cargos de profissionais da educação.




SEPE – Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação- Núcleo Campos dos Goytacazes
Praça do Santíssimo Salvador nº 41 – Sala 701- Centro – Tel.2735-2406
Jornalista responsável Ana Paula Motta

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Lei de Responsabilidade Educacional




Nosso companheiro Xacal em uma Trolha Mural postou o que recebeu de Georde Gomes Coutinho, uma postagem interessante sobre a criação de Lei de Responsabilidade Educacional....confira aqui...



O tema foi discutido pelo ministro Fernando Haddad com os parlamentares que integram a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, quarta-feira (18/03), no Ministério da Educação (MEC).

A Comissão Especial da Câmara aprovou na terça-feia(24) uma Proposta de Emenda à Constituição que propõe a retirada gradativa da educação da Desvinculação dos Recursos da União (DRU) e amplia a obrigatoriedade do ensino para crianças e jovens de 4 a 17 anos.



A DRU é um mecanismo que permite ao governo retirar até 20% das vinculações obrigatórias de áreas como saúde e educação e usá-las em outras áreas.

Agora, a proposta segue para ser votada no plenário da Câmara. Se for aprovada, voltará ao Senado. A expectativa do relator da proposta, o deputado federal Rogério Marinho (PSB/RN), é aprovar a medida até meados de maio.



Proporcional ao PIB

Criada em 2008, a PEC 277/08 também estabelece a vinculação do investimento dos recursos públicos em Educação como proporção do Produto Interno Bruto (PIB).

O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, comprometeu-se a dar prioridade à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 277/08, que garante mais recursos à Educação, ao destinar ao setor 18% das receitas da União com impostos. Ele reuniu-se, na quarta-feira (25), com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e os integrantes da Comissão de Educação.

De acordo com a Agência Câmara, Temer disse que aguarda a definição do Supremo Tribunal Federal sobre a nova tramitação das medidas provisórias, que, segundo sua interpretação, não vão mais trancar a pauta do Plenário para votação de PECs, para então levar a proposta a voto. "Se o Supremo der razão a essa minha interpretação, eu me comprometi a colocar em pauta essa proposta de emenda constitucional", disse.

Segundo o presidente, a proposta é boa e tem o apoio tanto dos parlamentares ligados à educação, como da sociedade civil. Ele lembrou que já recebeu entidades ligadas ao setor com o mesmo pedido.

Mobilização da categoria




Esta será uma semana de atividades importantes para todos os profissionais de Educação. Por isso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e suas afiliadas nos estados convocam a categoria a participar de todas as mobilizações organizadas em defesa do Piso Salarial do Magistério. Na próxima quinta-feira, 02, às 14h, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) será realizado um grande ato público para exigir a publicação do acórdão referente à liminar concedida à Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4167, o julgamento do mérito da ação movida pelos governadores considerados “Inimigos da Educação” contra a Lei 11.738/08 e o cumprimento da Lei do Piso.

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