domingo, 18 de setembro de 2016

Dói ser vida

Com a palavra, o Monstro da teatropia da poemusica:  Joel Costamar:

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Tai minha parceira de gostos e enfrentamentos, sempre com muito prazer nas postagens e papos. Aproprio-me da sua escrita e de parte do seu ar, prá fazer outra música de uma Hilda que entra pelas retinas, pelos ouvidos, pelos poros e sai como ato-canção... Teatropia da poemúsica.
Visto minha armadura de cordas, garganta e tesão prá enfrentar o possível, enfrentar o monstro da apatia e das teorias encardidas que aprisionam nossos atos. Ela, a Hilda, ela o poema - Ela a vida nua, consciente da sua nudez-coragem, sobe montanhas, se alimenta de seu céu e desce ao lodo-Nanã.
Sabemos... O poema por si só já se basta, o tudo mais é consequência... Reação, teat(r)o. Aqui, música, som, ruído... Ação.
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Foquei meus atuais parceiros nesta lista do soundcloud.
Fiquem à vontade."https://soundcloud.com/joel-costamar/doi-ser-vida-de-hilda-helena-dias-musica-joel-costamar?in=joel-costamar/sets/de-poemas-amigos-e-amores



dói  ser vida

a veia pulsa
barro
vaso aquecido

em brasas
o querer da
noite negra

no peito do
louco
é dor ser
vida.

Hilda Helena Dias
Fotografia: Arô Ribeiro
Teatropia da poemúsica:Joel Costamar

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