minha noite
a noite ficou
pequena
me despertei num
voo infinito
com a ponta da
língua
as papoulas se
entrelaçavam
os galhos das
árvores acariciavam
as folhas caídas
a estátua se
comovia
parei para o
descanso alcançado
horas sem nome
não contavam
meus dias
rejeitavam me
levar em
águas tranquilas
separada do
mundo
na minha noite
a morte
neurônios despidos
congelados na
proximidade e
distância
na fumaça dos
incensos
palavras injustas
de culpas expiadas
que dei alma
na palavra
cadáver me lavei
e penteei
deixando o
olho seguir
pro céu.
Hilda Helena Dias
Horst O.Hort
a noite ficou
pequena
me despertei num
voo infinito
com a ponta da
língua
as papoulas se
entrelaçavam
os galhos das
árvores acariciavam
as folhas caídas
a estátua se
comovia
parei para o
descanso alcançado
horas sem nome
não contavam
meus dias
rejeitavam me
levar em
águas tranquilas
separada do
mundo
na minha noite
a morte
neurônios despidos
congelados na
proximidade e
distância
na fumaça dos
incensos
palavras injustas
de culpas expiadas
que dei alma
na palavra
cadáver me lavei
e penteei
deixando o
olho seguir
pro céu.
Hilda Helena Dias
Horst O.Hort
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