segunda-feira, 20 de julho de 2015

DEGUSTANDO

DEGUSTANDO
Copos haviam sido quebrados
Que ela, acreditando
Entregou-se a tantos brindes.
O bar era o mesmo
O vinho, o de sempre
A fragrância do agora
Permeava a vida.
Em mãos, uma taça suada
Em cada golada
Amores eternizados
Eram enterrados.
O vinho era a
Safra da liberdade
Sozinha na penumbra
Sentia-se radiante.
O espaço vazio no copo
Era imprescindível
Para novas histórias
Saboreava-se.
Hilda Helena Dias

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