domingo, 19 de julho de 2015

LOUCURA

LOUCURA
Sabia que comuns mortais
A viam ou imaginavam –
Mergulhando na sua insensatez,
Encontrava sua lucidez.
Vivia como o Cavaleiro da Triste Figura.
Temperava a realidade
Com doses de fantasia.
Tinha alucinado o espírito,
Que nunca se deparara com a paz,
Almejava e cria no impossível.
Ela tinha asas, para lhe dar.
Com golpes de loucura,
Ia construindo epopeias.
Hilda Helena Dias
Desenho de Portinari

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