sexta-feira, 18 de março de 2016

efemeridade

efemeridade
sós
de mãos dadas
na lua nova
vemos a
imensidão do
nada
nada sei
mais nada sei
nada de amor
de olhos abertos
seres não vêem
na noite sem
fim
procuro a mão estendida
do amigo
com a efêmera vontade
de ser mais vida
menos morte.
Foto de Hilda Helena Dias.

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