quinta-feira, 19 de maio de 2016

Fendas

fendas

enquanto o
tempo
não
rói a boca
traga-se no
copo dos
bêbados

avançamos no
atoleiro
entre caules
ocos e
répteis escamosos

somos ratos
d'água
farejando
fendas em
águas profundas
onde peixes menores
se protegem
de predadores.

Hilda Helena Dias

3 comentários:

Dom Jorge disse...

Excelente!!!! Parabéns pelos poemas!

Hilda Helena Raymundo Dias disse...

Poeta!!!!Alegria aqui...Salve!Salve!!!

Hilda Helena Raymundo Dias disse...

Poeta!!!!Alegria aqui...Salve!Salve!!!