Estou eu aqui no município de Campos dos Goytacazes ,juntamente com mais de 90% da categoria da rede municipal em greve.
Neste momento histórico, em que a educação anda de mal a pior na rede pública, resolvemos parar em prol da educação!
Em vez de a sociedade achar que é prejudicada pela ação grevista, o bom seria se a greve não fosse vista como um ato isolado,como se só interessasse aos educadores, mas como uma prática política necessária para a formação da consciência de toda nação.
Muitos falam, nos prejuízos da greve para os alunos, como se de fato estivessem preocupados com a vida desses alunos, já vítimas de um sistema desigual, carregado de diversas formas de opressão, que sequer é trazido a exame.
Ouvimos sempre que a educação é o maior patrimônio de uma nação, e consequentemente,a mais nobre das profissões.Na China ,o imperador se curva diante de um professor.Mas no Brasil a realidade é outra.
Os professores deixaram de ser vistos como educadores e são vistos como mais uma mão-de-obra barata no mercado.
A greve é um instrumento legítimo e dela estamos utilizando para alcançarmos o respeito devido de nossos governantes.
Neste momento histórico, em que a educação anda de mal a pior na rede pública, resolvemos parar em prol da educação!
Em vez de a sociedade achar que é prejudicada pela ação grevista, o bom seria se a greve não fosse vista como um ato isolado,como se só interessasse aos educadores, mas como uma prática política necessária para a formação da consciência de toda nação.
Muitos falam, nos prejuízos da greve para os alunos, como se de fato estivessem preocupados com a vida desses alunos, já vítimas de um sistema desigual, carregado de diversas formas de opressão, que sequer é trazido a exame.
Ouvimos sempre que a educação é o maior patrimônio de uma nação, e consequentemente,a mais nobre das profissões.Na China ,o imperador se curva diante de um professor.Mas no Brasil a realidade é outra.
Os professores deixaram de ser vistos como educadores e são vistos como mais uma mão-de-obra barata no mercado.
A greve é um instrumento legítimo e dela estamos utilizando para alcançarmos o respeito devido de nossos governantes.
Aí vem os questionamentos: de quem é a culpa? Dos trabalhadores que requerem aumento de salário e melhores condições de trabalho? Dos empregadores que, insensíveis aos movimentos e alheios aos pedidos, restam inertes e omissos?
Sem ser necessário adentrar muito no mérito, não é difícil atribuir a culpa aos professores, O que torna injustificável o não acerto ainda em mesas de negociação!
É impossível imaginar que todos os servidores do município estejam errados, ora, algum problema existe nas hostes do Governo do Município.
Sem ser necessário adentrar muito no mérito, não é difícil atribuir a culpa aos professores, O que torna injustificável o não acerto ainda em mesas de negociação!
É impossível imaginar que todos os servidores do município estejam errados, ora, algum problema existe nas hostes do Governo do Município.
Se procurar no Google terá informações sobre várias greves instaladas no país e suas principais reivindicações, e essas deixam claro que as escolas param porque o sistema educacional não funciona como deveria.
Esta situação faz com que se questionem as responsabilidades destes profissionais. Afinal, como pode um professor deixar seus alunos em casa? O que levou praticamente toda categoria aderir a greve no município?
A classe entendeu ser a greve,um instrumento necessário para pressionar nossos governantes,para que nossas reivindicações sejam atendidas.
Em comum acordo, sob orientação do sindicato lutamos pela garantia dos nossos direitos,por isto entramos em greve.
Não se trata, portanto, de interromper atividades porque se quer ficar sem ensinar, mas de reivindicar condições dignas de trabalho.
De modo geral, hoje, a greve é um direito assegurado por lei para os diversos setores da sociedade (saúde, educação, transporte etc.), de paralisar suas atividades enquanto fazem acordos com os empregadores, sobre suas condições de trabalho. Obviamente, apesar de se ter a mesma lei para todos os setores, as condições de negociação não são as mesmas visto as necessidades são diferentes.
Sei como os educadores se sentem ao negociarem com o governo, pois só eles sabem o desgaste do desrespeito à autonomia da instituição.
Mas minha opinião é que lutemos unidos por uma educação de qualidade, pois estamos envolvidos no processo educacional. Assim não corremos o risco de sermos omissos ao caos que foi instalado.
Não devemos esperar que providências sejam tomadas tão imediatamente,pois sabemos que as reivindicações levam em conta os transtornos que algumas paralisações trazem a sociedade.E infelizmente a greve educacional não para a cidade,pois não afeta a produção.
Mas é lutando que recuperamos os direitos que nos foram tomados e conquistamos alguns reivindicados.
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