"Mais do que resolver problemas de emergência e explicar as dificuldades de relacionamento ou aprendizagem dos alunos, seu papel é ajudar na formação dos professores".
Há anos a Prefeitura não capacita estes profissionais para atuarem ajudando os professores no sucesso de seu trabalho!Na maioria das vezes este profissional atua como na visão tradicional:Aquele que povoa o imaginário da escola sob as mais estranhas caricaturas. Às vezes, atua como fiscal, alguém que checa o que ocorre em sala de aula e normatiza o que pode ou não ser feito. Pouco sabe de ensino e não conhece os reais problemas da sala de aula e da instituição. Obviamente, não é bem aceito na sala dos professores como alguém confiável para compartilhar experiências.
Outra imagem recorrente desse velho coordenador é a de atendente. Sem um campo específico de atuação, responde às emergências, apaga focos de incêndios e apazigua os ânimos de professores, alunos e pais. Engolido pelo cotidiano, não consegue construir uma experiência no campo pedagógico. Em ocasiões esporádicas, ele explica as causas da agressividade de uma criança ou as dificuldades de aprendizagem de uma turma.
Hoje o coordenador organiza eventos, orienta os pais sobre a aprendizagem dos filhos e informa a comunidade sobre os feitos da escola.
Mas isso é muito pouco. Na verdade, ele se faz cada vez mais necessário porque professores e alunos não se bastam.
Além das histórias individuais que todos escrevemos, é preciso construir histórias institucionais.
É duro constatar a fragilidade de tantas escolas que montam um currículo e uma prática efetiva durante anos e perdem tudo com a transferência ou a aposentadoria de professores.
Construir história nos torna humanos, e é de estranhar que, justamente na escola, tantas vezes tudo recomece do zero.
O coordenador eficiente centraliza as conquistas do grupo de professores e assegura que as boas idéias tenham continuidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário