Cada criança tem seu próprio ritmo de aprendizagem e, assim como um barqueiro, vai remando e avançando na velocidade da sua força. Mas, também como um barqueiro, a criança pode ser orientada e, se aprender a usar um remo diferente ou a usar melhor a sua força, chegará à outra margem mais rapidamente.
Esta constatação é a base Projeto Travessia implantado em 2005, para ensinar de modo diferente os alunos das séries iniciais que têm dificuldade em ler, escrever e calcular. A professora da turma é quem encaminha o aluno, juntamente com uma ficha informando qual a dificuldade que deve ser trabalhada.
Somente este ano, 811 alunos são beneficiados nas 21 escolas em que funciona o projeto. As aulas são ministradas por 20 professoras efetivas, com material didático diferenciado, mais dinâmico e divertido e, ao que tudo indica, bastante eficaz.
Após ingressar, o aluno deve ir às aulas no período oposto duas vezes por semana. O estudante permanece no projeto somente até aprender o conteúdo necessário para voltar a acompanhar a turma. O tempo médio de permanência de cada aluno é de dois meses.
Geralmente com um pouco mais de dedicação aos estudos, a criança consegue recuperar os conteúdos rapidamente, por isso a participação dos pais enviando seus filhos às aulas é importante.
A professora Irene B.F. Niespodzinski atua no Travessia desde sua implantação e foi também ela quem criou e confeccionou, a maioria dos jogos didáticos usados com os 43 estudantes, de 1a. a 8a. séries, da EBM Coronel Osny Vasconcellos, este ano. No período vespertino, a professora Liane Baier é quem ministra as aulas.
"Nossa sala parece um depósito de material", brinca, apontando para as dezenas de caixas contendo os jogos, a maioria construídos com material de sucata. As turmas são pequenas, com quatro ou cinco alunos, o que possibilita um atendimento praticamente individual.
"Temos alunos que gostam tanto das aulas do projeto que não querem sair. Então já estou combinando com algumas professoras e vamos emprestar o material para ser usado durante as aulas normalmente. Como cada jogo serve para trabalhar um conteúdo específico e a professora tem que usar com todos os alunos, cerca de 25, só podemos usar os jogos que foram confeccionados em grande quantidade", explica Irene.
Após a implantação do projeto, os índices de reprovação diminuíram nas escolas da rede municipal. Segundo as diretoras e professoras, somente reprovam aqueles alunos faltosos ou que os pais preferem não mandar para o projeto, às vezes porque precisam ajudar em casa.
Na "Osny Vasconcellos" os índices de reprovação diminuíram 50%, de 2005 para 2006, depois da implantação do Travessia. Os números deste ano, serão conhecidos somente no final do ano.
A diretora da EBM Rodolfo Berti, Roseli de Souza Ferreira não tem o número exato, mas assegurou que a reprovação também diminuiu bastante. Este ano, 56 alunos são atendido.
A diminuição da reprovação acontece porque os alunos e alunas com dificuldades de aprendizagem em Português e Matemática, as principais matérias do currículo escolar, são encaminhados durante o ano, tantas vezes quanto seus professores julgarem necessário, para terem aulas de recuperação.
Esta constatação é a base Projeto Travessia implantado em 2005, para ensinar de modo diferente os alunos das séries iniciais que têm dificuldade em ler, escrever e calcular. A professora da turma é quem encaminha o aluno, juntamente com uma ficha informando qual a dificuldade que deve ser trabalhada.
Somente este ano, 811 alunos são beneficiados nas 21 escolas em que funciona o projeto. As aulas são ministradas por 20 professoras efetivas, com material didático diferenciado, mais dinâmico e divertido e, ao que tudo indica, bastante eficaz.
Após ingressar, o aluno deve ir às aulas no período oposto duas vezes por semana. O estudante permanece no projeto somente até aprender o conteúdo necessário para voltar a acompanhar a turma. O tempo médio de permanência de cada aluno é de dois meses.
Geralmente com um pouco mais de dedicação aos estudos, a criança consegue recuperar os conteúdos rapidamente, por isso a participação dos pais enviando seus filhos às aulas é importante.
A professora Irene B.F. Niespodzinski atua no Travessia desde sua implantação e foi também ela quem criou e confeccionou, a maioria dos jogos didáticos usados com os 43 estudantes, de 1a. a 8a. séries, da EBM Coronel Osny Vasconcellos, este ano. No período vespertino, a professora Liane Baier é quem ministra as aulas.
"Nossa sala parece um depósito de material", brinca, apontando para as dezenas de caixas contendo os jogos, a maioria construídos com material de sucata. As turmas são pequenas, com quatro ou cinco alunos, o que possibilita um atendimento praticamente individual.
"Temos alunos que gostam tanto das aulas do projeto que não querem sair. Então já estou combinando com algumas professoras e vamos emprestar o material para ser usado durante as aulas normalmente. Como cada jogo serve para trabalhar um conteúdo específico e a professora tem que usar com todos os alunos, cerca de 25, só podemos usar os jogos que foram confeccionados em grande quantidade", explica Irene.
Após a implantação do projeto, os índices de reprovação diminuíram nas escolas da rede municipal. Segundo as diretoras e professoras, somente reprovam aqueles alunos faltosos ou que os pais preferem não mandar para o projeto, às vezes porque precisam ajudar em casa.
Na "Osny Vasconcellos" os índices de reprovação diminuíram 50%, de 2005 para 2006, depois da implantação do Travessia. Os números deste ano, serão conhecidos somente no final do ano.
A diretora da EBM Rodolfo Berti, Roseli de Souza Ferreira não tem o número exato, mas assegurou que a reprovação também diminuiu bastante. Este ano, 56 alunos são atendido.
A diminuição da reprovação acontece porque os alunos e alunas com dificuldades de aprendizagem em Português e Matemática, as principais matérias do currículo escolar, são encaminhados durante o ano, tantas vezes quanto seus professores julgarem necessário, para terem aulas de recuperação.
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